25/04/2024 12:02 O Belo Voar da Águia
BENFICA ; BENFICA ; BENFICA
CONTRA A DOR DE CORNO ;
CONTRA OS QUE NÃO SABEM O QUE SÃO 12% ;
CONTRA OS QUE IGORAM UMA MAIORIA DE 84% ;
CONTRA OS QUE FAZEM O JOGO DOS ANTI BENFICA ;
CONTRA OS QUE NÃO PENSAM PELA PRÓPRIA CABEÇA E SE DEIXAM MANIPULAR ;
CONTRA OS MANIPULADORES "FAZEDORES" DE OPINIÃO ;
CONTRA OS "GOLPES DE ESTADO" ;
CONTRA OS MACAQUINHOS DE IMITAÇÃO ;
A FAVOR DO BENFICA :
AO MINUTO 10, GRITA : BENFICA, BENFICA, BENFICA, BENFICA, BENFICA, BENFICA
AO MINUTO 38 : CANTA O "SER BENFIQUISTA" A PLENOS PULMÕES ;
O Clube do 8 ou 80! Onde todos ralham e acham que têm razão 24/04/2024 18:09 Geração Benfica
Vão perdoar-me os mais sensíveis, mas os adeptos do SLBenfica são os melhores dramaturgos que existem... Se o SLBenfica criasse um grupo de teatro e cinema, isto seria digno dos Óscares.
O passo das criticas às demissões dura... 10 segundos!
Para o comum benfiquista vai tudo de vela: Rafa, DiMaria, Otamendi, Kokçu, Cabral, Schmidt e Rui Costa, Lourenço Coelho e Rui Pedro Braz, toda a Administração da SAD e toda a Direcção do Clube.
CAEM TODOS! E porquê?
Bom por tudo... e por nada. Uns porque simplesmente nunca ultrapassaram 2020, outros porque sim, outros porque não ganhamos o campeonato todos os anos... é só escolher.
Vamos lá ver se nos entendemos: Gostemos ou não do trabalho que está a ser feito, o SLBenfica não é a tasca da esquina, e como o Luis Mendes demonstra, não é um "empresário que geriu bem uma pequena empresa" que sabe pegar num "transatlântico empresarial" como o SLBenfica. E mais: não pode uma "máquina" dessas andar a mudar de direcção como quem muda de camisa. Nenhuma estrutura empresarial ou desportiva aguenta isso.
Agora todos os dias aparecem saudositas do Dom Sebastião, que todos sabemos andam alguns a tentar recuperar os seus mágicos poderes de se aproximar quando cheira a sangue... e não satisfeitos andam a mandar mais nomes para o ar porque há que haver debate.
Na verdade o pessoal gosta é de ver chafurdar... como fazia o Bruno de Carvalho. Por isso ele era tão popular e começoi a chegar à conclusão que muitos benfiquistas só não gostavam que ele estivesse do outro lado da 2a circular. Ridiculo!
Isto de chafurdar leva-me ao ponto central do post de hoje.
O Rui Costa falou!
Ah! Foi preparado! Foi ambiente controlado! Não teve contaditório! Foi só entre amigos para BTV!...
Então mas queriam o quê??? Como há estes ódios de merda, os próprios benfiquistas querem "ver sangue" por parte dos próprios dirigentes.
O pessoal ficava feliz era ver o Rui Costa ser apertado por 20 jornalistas, com perguntas incomodas e onde ele hesitasse 2x antes de falar. Acho que muitos benfiquistas iam a correr para o WC para... vocês sabem.
E agora com a AG do Orçamento é a mesma coisa... A um Sábado âs 14.00 para haver muito tempo para se questionar a direcção e ter uma assistência elevada.
Eu vou recordar, aos muitos que não metem os coutos numa AG, como aquilo tem funcionado desde que "estes benfiquistas" descobriram as AGs depois de termos perdido o Tetra... sim porque até lá não os via aparecer em nenhuma:
- Esperam impavidamente (e desinteressadamente) o desenrolar dos trabalhos, votam e depois começa o Espetaculo de Variedades:
Os rapazes, organizados em grupos na plateia, vão um a um fazer intervenções seguidas onde desenrolam uma média de 10 a 15 criticas por intervenção, quase sempre em tom provocativo à direcção e algumas vezes desrespeitador de outros sócios até com idade para serem avôs deles.
No regresso aos seus lugares, sorriem uns para os outros e la recebem uns "high 5" como aprovação.
E depois quando saem, vão para as redes sociais dizer que é uma vergonha que o Presidente do SLBenfica não responda a que, no seu total, podem ser mais de 50 criticas / perguntas / provocações.
Eu não me revejo nesta (falta de) liderança do Rui Costa e menos ainda na do Vieira, mas obviamente que a resposta a esta forma de fazer as coisas deve ser IGNORAR.
Agora....
... Se este pessoal que são benfiquistas de coração, que eu sei que são, quiserem fazer como nos anos 80 onde era um privilegio ver a forma como se organizavam os "grupos opositores", então a coisa será diferente.
No inicio dos anos 80 quando comecei a ir às AG com o meu saudoso Pai, que com paciencia me explicava as dinamicas enquanto se envolvia em parte delas, estes grupos de sócios que entendiam haver matéria de contestação não iam para ali para fazer cair direcções, nem à procura de medalhas.
O que eles faziam era preparar um / dois / três temas centrais e escolher duas ou três pessoas para os expor de forma assertiva e focada. Desta forma, marcavam a agenda do Presidente, que não lhes restava alterantiva senão responder, o que abria depois direitos de resposta e assim se seguiam às 6as feiras (outras vezes 4as ou 5as) até à uma ou duas da manhã. Nunca foi preciso exigir AGs ao sábado à tarde...
Se quiserem seguir as lições dos benfiquistas que nos "mostraram" o que é o SLBenfica, talvez tenham, tenhamos todos mais sucesso.
Calendário 23/04/2024 09:29 Tertulia Benfiquista
Num jogo em que, para não estarmos a dizer que foi apenas para cumprir calendário, podemos sempre dizer que tínhamos por objectivo retardar a festa do Novo Banco e deixar a questão do segundo lugar praticamente arrumada, o Benfica deslocou-se a Faro para conseguir uma vitória relativamente tranquila e deixar-nos mais uma vez a perguntar porque motivo passámos, única e exclusivamente por opção, a maior parte da época sem utilizar a vantagem de termos um plantel com tantas opções, o que nos permitiria não só gerir o desgaste nos jogadores mas também abordar diferentes jogos com diferentes soluções.
Mudámos metade da equipa, e foram cinco as alterações, que significaram até algum surpresa por vermos jogadores como o João Neves ou o Rafa começarem no banco. Os outros jogadores que saíram do onze foram o Aursnes, o Neres e o Tengstedt. Nos seus lugares, João Mário, Kökçü, Carreras, Tiago Gouveia e Cabral. Isto na prática significou jogarmos numa disposição táctica mais próxima do 4-3-3, o que eu admito que é uma solução que geralmente me agrada mais (sobretudo por estar farto de ver adversários a conseguir superioridade na zona central). A primeira parte ofereceu-nos um jogo aberto, com ambas as equipas a tentarem sair rapidamente para o ataque - ao contrário do exercício de nervos que tinha sido o jogo da primeira volta, no qual assistimos a uma espécie de tiro ao alvo perante uma equipa que passou o jogo todo enfiada na sua área. Da parte do Benfica, foi agradável ver-nos jogar a toda a largura do terreno, graças à vantagem de ter dois laterais de raiz a dar profundidade em ambas as alas - e não consigo esquecer-me que, uma vez mais por opção, passámos uma boa parte da época a jogar sem laterais. Ao optarmos por não ir buscar ninguém para substituir o Gilberto, a lesão do Bah implicou termos andado a jogar com o Aursnes ali (que deu muito boa conta do recado, mas não é a posição natural dele) e com a opção incompreensível pelo Morato na esquerda. O meio campo a três permitiu-nos também fazer uma pressão mais efectiva, com uma ocupação mais eficiente dos espaços. O sistema é também mais apropriado para um ponta-de-lança como o Cabral, que assim conta com um jogador como apoio directo, enquanto que quando jogamos com o Rafa a função principal do ponta-de-lança passa mais por ser capaz de fazer movimentações que arrastem os defesas de forma a abrir espaços para as entradas do Rafa (e eu continuo a pensar que gostaria de ver-nos jogar com os três médios, mas com o Rafa encostado à esquerda e a fazer diagonais para o meio, o que abriria espaço para a subida do lateral).
O primeiro golo do Benfica surgiu por engano, pouco depois do primeiro quarto de hora. A bola foi recuperada pelo Florentino, que se enganou e fez um grande passe em profundidade desde o meio campo defensivo até à ponta direita, onde encontrou o Di María solto (é sabido que o Florentino é incapaz de fazer tais passes - aliás, na segunda parte enganou-se outra vez e fez outro igual para o Carreras, portanto imagino que em ambas as ocasiões a sua intenção seria aliviar a bola). O Di María segurou a bola à espera da subida do Bah e soltou-a na altura certa, com o cruzamento tenso do nosso lateral a encontrar o Kökçü solto à entrada da pequena área para finalizar com um toque de primeira. O Benfica jogava de forma agradável, recuperava bolas altas e estava tranquilo no jogo, mas mais uma vez bastou que o adversário se aproximasse da nossa baliza para que marcasse, no primeiro remate que acertou na baliza. Apenas sete minutos após o nosso golo e na sequência de um pontapé de canto, o Bah não afastou a bola de forma eficiente e esta sobrou para um adversário sobre a direita, que de ângulo já apertado conseguiu acertar uma bomba de primeira que levou a bola a entrar junto ao ângulo da baliza desse lado. Mas o Benfica não pareceu acusar o golo e manteve-se tranquilo, pressionando alto e ainda e sempre com os dois laterais muito em jogo, aparecendo diversas vezes até em posições mais centrais para dar superioridade numérica e criar dúvidas nos marcadores directos. O golo que nos recolocou em vantagem apareceu aos trinta e quatro minutos e foi numa jogada semelhante à do primeiro golo. Nova bola colocada no Di María na direita, desta vez pelo António Silva, e este a solicitar a entrada do Bah (que desta vez, ao contrário do primeiro golo, apareceu por dentro) que fez o cruzamento tenso para a entrada da pequena área, onde o Cabral ganhou a frente ao marcador directo e finalizou com um toque fantástico de calcanhar. A jogar com confiança, o nosso ponta-de-lança esteve perto de marcar outra vez poucos minutos depois, num grande remate espontâneo de fora da área que levou a bola a embater na base do poste. A vantagem ao intervalo era merecida, mas parecia-me um pouco curta.
Na segunda parte o Benfica procurou claramente acalmar um pouco o ritmo do jogo, o que conseguiu fazer de forma relativamente eficaz. A qualidade do jogo pareceu-me pior, marcada por muitos passes errados e perdas de bola de parte a parte. Houve menos situações de perigo, em especial na fase inicial, mas ficou na retina uma iniciativa do Tiago Gouveia sobre a linha de fundo a colocar a bola na marca de penálti a pedir uma finalização fácil, só que o Bah chegou um tudo nada atrasado à bola (mais uma vez um lateral a surgir pela zona central). Perto da hora de jogo fizemos duas alterações, retirando o amarelado Florentino para a entrada do João Neves, e trocando o Tiago Gouveia pelo Neres. E chegámos ao golo da tranquilidade pouco depois. Mais uma vez o Di María na jogada, a fazer um passe a rasgar da direita para a esquerda, onde encontrou o Carreras desmarcado na área. O lateral espanhol tirou um defesa da frente e rematou de pé direito, fazendo a bola entrar junto ao poste mais próximo. Foi uma sensação agradável voltar a ver um lateral esquerdo espanhol a marcar pelo Benfica. O mais negativo do jogo foi que o João Neves foi obrigado a sair poucos minutos depois de estar em campo, depois de um choque de cabeças com um jogador do Farense que se calhar lhe poderá ter fracturado o nariz (entrou o Aursnes para o seu lugar). Depois de sofrer o terceiro golo o Farense procurou reagir e foi mais agressivo no ataque, conseguindo acertar o seu segundo (e último) remate do jogo na nossa baliza, que obrigou o Trubin a uma defesa mais apertada. Pouco depois, nova situação de algum perigo, com o remate cruzado do avançado algarvio a fazer a bola passar muito perto do poste quando o Trubin já estava batido. Da nossa parte, a confiança do Cabral dava para tentar até um pontapé de bicicleta que obrigou o guarda-redes a uma boa defesa. Seria um golo fantástico, mas conhecendo o nosso futebol imagino que caso a bola entrasse, arranjariam alguma forma de anular o golo por jogo perigoso do nosso avançado. Nos instantes finais, já com o Rollheiser e o Marcos Leonardo em campo nos lugares do Di María e do Cabral, duas situações criadas pelo Kökçü, a primeira mal finalizada pelo Bah, e a segunda pelo Neres.
O melhor em campo para mim foi o Bah, que fez duas assistências e nos deixou mais uma vez a lamentar o facto de termos passado tanto tempo sem poder contar com ele esta época. Esteve imparável pela direita, em constantes subidas, aparecendo ou a dar profundidade pela ala ou a criar desequilíbrios pela zona central, terminou o jogo com duas assistências e só ficou a faltar-lhe um golo, que teve oportunidade para fazer. Outra grande exibição foi o Di María. Depois dos 120 minutos em Marselha, nos quais chegou à fase final do jogo em evidentes dificuldades físicas, apareceu neste jogo muito solto e com aparente frescura física, tendo-o visto até diversas vezes a correr atrás do lateral adversário em missão defensiva. Esteve nas jogadas dos três golos do Benfica, assistindo no terceiro, o que mostra o quão influente foi. Pena que aquela iniciativa individual em que ele dentro da área consegue ultrapassar quatro adversários para depois tentar colocar a bola de pé direito no poste mais distante não tenha acabado em golo. Outros destaques para o Carreras (se calhar dá jeito jogarmos com um lateral esquerdo a sério, em vez de andar a inventar e a adaptar jogadores à posição), o Otamendi, que esteve imperial na defesa, Florentino, Kökçü e Cabral, que como disse parece beneficiar deste sistema.
No final houve manifestações de desagrado por parte dos nossos adeptos. Acho que a insatisfação é natural e perfeitamente justificada; esta época só se pode classificar como um fracasso. Mas a forma como alguns se manifestaram foi claramente incorrecta, e não me identifico com ela. Por outro lado, as declarações do nosso treinador sobre o assunto no final são simplesmente desastrosas sob o ponto de vista da comunicação. Aliás, nem percebo como é que a nossa comunicação permite que o nosso treinador se exponha desta forma; isto simplesmente não pode acontecer. Antagonizar os adeptos, seja em que clube for, seja em que situação for, é um erro enorme e algo que nunca se deve fazer. Fazê-lo apenas resultará num escalar da situação, o que me faz pensar que o ambiente que o nosso treinador poderá enfrentar no próximo jogo poderá ser francamente adverso. E o Benfica em nada beneficiará disso.
Farense vs Benfica . liga Betclic - 30ª jornada. 22/04/2024 18:00 O Belo Voar da Águia
Gustavo Correia, árbitro da AF Porto, foi nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para apitar o Farense-Benfica, jogo da 30.ª jornada da Liga Betclic, às 20h15 de segunda-feira, 22 de abril, no Estádio de São Luís.
O juiz do encontro vai ter Inácio Pereira e Luís Costa como assistentes e Márcio Torres no papel de quarto árbitro.
O videoárbitro (VAR) será André Narciso, e o assistente (AVAR) Vasco Marques.
Constituição das equipas:
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20/04/2024 18:11 O Belo Voar da Águia
E DEPOIS DO ADEUS...(?)
Confesso que até bem pouco tempo, ainda acreditava que poderíamos vencer a Liga. Esta ilusão, desvaneceu-se, quase por completo, depois do jogo de amigos entre o Famalicão e o líder do campeonato. Não sei se ficou escrito ou não, mas de certeza que houve um acordo, tipo "Pacto de Não Agressão". Pelo menos foi o que me pareceu. O clube da casa fez ZERO remates à baliza. Quando teve hipóteses para tal, foram biqueiradas para fora e para cima. A turma forasteira fez um remate, que o guarda redes fingiu tentar defender, mas a bola tocou na luva e foi à trave, para na segunda tentativa o "menino da casa", quem mais (?), fizesse um passe á baliza com o redes a ajoelhar a imitar um colega de posto mas de hóquei...um frangalhão disfarçado de peru...Depois mais nada, só correrias e muito teatro !
A partir do momento, em que o vencedor do jogo, o remarcou para quando lhe desse mais jeito, e para o mesmo, não fosse algo correr fora do previsto, foram nomeados os infalíveis pró-sapóides Verissimo e Hugo Miguel..."desconfiei" logo o que se veio a provar depois.
Como habitual, quem no Benfica se deveria pronunciar, continuou mudo e calado. Certamente a assistir a mais algum concerto de viola baixo...está muito em voga !
BENFICA : Depois do adeus á Taça da Liga, à Taça de Portugal, do quase adeus ao Titulo, aconteceu o triste adeus à Liga Europa, perante o 9º classificado da Liga Francesa, desfalcado de seis ou sete habituais titulares, um treinador despedido da seleção da Costa do Marfim, em plena competição, que aos 70 (setenta) anos de idade, não tem qualquer titulo no currículo !!! Mas tem coragem de lançar miúdos de 17 e 19 anos num jogo dos quartos final da Liga Europa....E até fazer as 5 substituições permitidas para refrescar a equipa...porque jogar 120 minutos é um bocadito diferente de jogar 90 ! ... Deve ser maluco o septuagenário !!
O problema de Rui Costa e como Bruno de Carvalho tinha razão 20/04/2024 12:50 Geração Benfica
Poucochinho 19/04/2024 00:59 Tertulia Benfiquista
Não sei qual será a opinião de quem gere o Benfica ou sequer da maioria dos benfiquistas, mas para mim a posição do Roger Schmidt depois deste jogo é pouco mais do que insustentável. Quando se abordam jogos decisivos com vistas curtinhas, a querer poucochinho, o resultado raramente é aquele que se ambiciona.
Voltámos, previsivelmente, ao onze anterior à poupança do passado fim-de-semana. E (também previsivelmente, acrescento eu) entrámos no jogo com exactamente zero ambição. Perante uma equipa que a primeira mão já tinha mostrado ser-nos francamente inferior e que à entrada para este jogo ia em cinco derrotas consecutivas, a opção do Benfica foi entrar para defender. Ficou desde logo óbvio que não iríamos fazer absolutamente nada para sermos felizes. Diz-se que a sorte procura-se, mas a nossa opção foi ficar à espera que ela nos caísse no colo. Jogámos à defesa durante oitenta minutos por opção, não por a isso termos sido forçados. E a falta de capacidade do Marselha viu-se na forma como raramente nos conseguiram incomodar seriamente, mas quando se convida uma equipa a atacar durante todo o jogo há sempre a possibilidade de uma falha ou um azar. Foi pensar pequenino, jogar à equipa pequena, agarrarmo-nos à magra vantagem que trazíamos de Lisboa (e que era assim magra muito por nossa própria opção, já que na primeira mão achámos que já tínhamos feito o suficiente e que não era preciso mais, portanto desistimos de ir à procura de um resultado melhor e ficámo-nos pelo poucochinho - daí a razão para a manifestação de desagrado por parte do público no final) e esperar que isso fosse suficiente. Não foi, obviamente que não foi. E é por causa desta mentalidade do poucochinho, do suficiente, que a nossa época já acabou. Ganhámos apenas a Supertaça, com um plantel que deveria ter dado para fazer muito mais mas que fizemos curto por opção própria. Neste jogo aguentámos até dez minutos do final, altura em que consentimos o golo que empatava a eliminatória, e a partir daí lá demos algum sinal de vida e mostrámos um pouco que até teríamos capacidade para fazer mais. Mas a casmurrice de, mesmo com 120 minutos de futebol, não aproveitar as substituições que temos para fazer também se manteve. Fizemos apenas metade delas, e das que fizemos, tirar o Neres para meter o João Mário e tirar o Tengstedt para ficar a jogar sem ponta-de-lança era perfeitamente escusado, e mais um exemplo das vistas curtas e do poucochinho. Não fazemos substituições para ganhar, fazemo-las para gerir, para aguentar. Foi penoso vermos, por exemplo, o Di María duas horas em campo até ao ponto de quase se arrastar, com substituições por fazer e jogadores no banco que poderiam trazer algo novo ao jogo. Presumo que fosse já a pensar nos penáltis, a fazer fé que o Di María, como grande especialista na matéria, fosse útil. Não foi, se calhar porque com as pernas tão pesadas as coisas terão tendência para correr pior. Meteu a bola no poste logo no primeiro penálti, e a partir daí ficámos sempre na posição desconfortável de correr atrás. Depois o António Silva (é sempre discutível a escolha de quem marca, mas com jogadores mais experientes para marcar, tinha mesmo que ser ele o escolhido para marcar um penálti decisivo?) falhou outro penálti e acabou. Eliminados por uma equipa francamente inferior, que tem feito uma época deplorável e está a meio da tabela da sua liga, porque não tivemos ambição para mais. No fundo, o espelho de toda uma época. Ambicionámos poucochinho, ganhámos poucochinho, foi a época do poucochinho.
Não consigo escrever mais; quando vejo este tipo de mentalidade no nosso clube sinto-me completamente desmotivado. Só digo que um treinador que pensa sistematicamente assim não encaixa na visão que tenho do nosso clube. Defendi-o enquanto pude, fui criticando as opções dele com que discordava, mas acho que nunca me viram escrever aqui um apelo à sua saída. Até porque por norma sou avesso a decisões radicais ou precipitadas. Mas neste momento nem consigo sequer conceber o que será uma nova época com ele a dirigir a equipa, mantendo esta mentalidade e teimosia. Não sei o que aconteceu ao 'rogerball' da primeira época, mas nem um vislumbre dele houve esta época. Foi um investimento sem paralelo completamente desperdiçado, sempre com a sensação de que por culpa própria. Criticávamos o JJ pela gestão que fazia dos plantéis e do esforço dos jogadores, e o Roger Schmidt desta época conseguiu fazê-lo ainda pior. Não sei o que será feito, mas a mim parece óbvio que algo terá que mudar. Este tipo de mentalidade é como um cancro que depois alastra a todo o clube, e tem que ser extirpada.
Perto do fim? 18/04/2024 22:49 Geração Benfica
Manter Roger Schmidt a treinar o SL Benfica saiu muito mais caro do que pagar a indemnização e mandar o treinador embora. Aquilo a que assistimos hoje vai facilmente direto para a lista das maiores vergonhas da época. E, infelizmente, a lista não é pequena.
A queda da Liga Europa começou logo quando, na Luz, o Benfica não aproveitou as oportunidades que criou e ainda permitiu ao Marselha reduzir para 2-1. A arte de tanto complicar e prejudicar-se a si próprio tem sido uma constante esta época. Assim como a de dar vida a equipas que, com todo o respeito, não são propriamente adversários de máxima qualidade.
Esta noite, em França, praticamente afastado do 1.º lugar do campeonato nacional, o Benfica deveria ter apostado todas as fichas na Liga Europa. Porém, não o fez, optando por jogar apenas para o empate. E quem joga para o empate está sempre mais perto de perder. Voltaram a dar vida ao adversário e pagaram caro a fatura. Culpa de todos, claro, mas é impossível não destacar Roger Schmidt.
Comecemos pelo onze escolhido. Simplesmente mais do mesmo, com jogadores que poucas ou nenhumas garantias foram dando nos últimos tempos. Hoje muitos desses voltaram a passar ao lado do jogo, mas Schmidt voltou a demorar demasiado tempo a percebê-lo. Falo, por exemplo, de Rafa, Di María, Tengstedt…Como é que é possível jogadores que no passado Domingo deram bons sinais (Carreras, Rollheiser, Kokçu) terem sido premiados com o regresso ao banco de suplentes? Como é que se prefere jogar com jogadores adaptados e outros longe da sua melhor forma ao invés de se apostar naqueles que foram mostrando um crescimento nos poucos minutos que tiveram?
Nem depois de uma primeira parte cheia de nada (sem ideias, sem dinâmicas, sem critério, sem ambição de vencer) Schmidt tirou as mãos dos bolsos para mudar o rumo da situação. A necessidade de mexidas na equipa era óbvia e urgente, mas o treinador do Benfica, que já nos tinha mostrado que esse é um dos seus pontos fracos, voltou a mexer tarde e só o fez por três ocasiões. Como se os que estivessem em campo justificassem a sua permanência. E por falar em atitudes que justificam a permanência de alguém num determinado lugar…O que é que ainda justifica a permanência de Roger Schmidt como treinador do Sport Lisboa e Benfica? Absolutamente nada. Nem mesmo o valor da indemnização. Aquilo que foi fazendo ao longo da presente época trouxe um prejuízo muito superior e deve deixar-nos a todos envergonhados. Sobretudo ao próprio, à sua equipa técnica, aos seus jogadores e ao seu presidente, Rui Costa. Aquele que outrora prontamente ofereceu uma renovação de contrato a um treinador que ainda não tinha ganho nada ao serviço do clube agora tarda em resolver o problema…
Resumidamente, os milhões de euros gastos esta época valeram uma supertaça e uma série de jogos com pouquíssima qualidade. Apostou-se em muita coisa, menos em jogar bom futebol. Que este tamanho desastre sirva de exemplo de tudo aquilo que não se deverá fazer na próxima temporada. Foco na próxima porque esta já deu o que tinha a dar. E, por favor, sem o senhor Schmidt no comando da equipa e com menos vedetismo em campo.
P.S.: um forte abraço a todos aqueles que mais uma vez se deslocaram até Marselha para apoiar o SL Benfica. Não mereciam ter visto isto.
Marselha vs Benfica - quartos de final da Liga Europa - 2º jogo. 18/04/2024 12:57 O Belo Voar da Águia
O alemão Félix Zwayer é o árbitro do jogo de quinta-feira entre Marselha e Benfica (20h00 em Lisboa), da segunda mão dos quartos de final da Liga Europa de futebol, informou a UEFA.
Zwayer, de 42 anos e internacional desde 2012, contará com os assistentes Stefan Lupp e Marco Achmüller, Harm Osmers será o quarto árbitro, e Bastian Dankert estará no videoárbitro (VAR), coadjuvado pelo também alemão Marco Fritz.
Transmissão: SIC.
.Constituição das equipas:
MARSELHA: Pau López, Mbemba, Balerdi,
Samuel Gigot e Emran Soglo; Iliman Ndiaye, Kondogbia, Amine Harit,
Azzedine Ounahi e Veretout; Aubameyang..Suplentes do Marselha: Blanco,
Moumbagna, Correa, Abdallah, Luis Henrique, Lafont, Said M’Madi,
Daou e Murillo.…BENFICA: Trubin, Bah, António Silva,
Otamendi e Aursnes; Florentino e João Neves; Di María, Rafa e
Neres; Tengstedt..Suplentes do Benfica: Samuel Soares,
André Gomes, Álvaro Carreras, Morato, Arthur Cabral, Orkun Kökcü,
João Mário, Rollheiser, Marcos Leonardo, Tiago Gouveia, Bajrami e
Diogo Spencer. .Carrega Benfica,.
Gestão 15/04/2024 10:12 Tertulia Benfiquista
Uma verdadeira revolução operada no onze, em nome da gestão de esforço, significou oito alterações no onze titular. Apesar disso o Benfica conseguiu uma vitória tranquila frente a uma das boas equipas desta liga, provando que temos um plantel com bastantes opções que poderia ter sido utilizado de forma mais eficaz durante a época.
A revolução começou na baliza e apenas deixou três 'sobreviventes' no onze: o Bah, até porque não há realmente mais nenhuma opção para a posição de lateral direito sem ser o Aursnes (que estava suspenso), o sempre presente João Neves e o Neres. Na defesa, a dupla inédita esta época Tomás Araújo e Morato, com o Carreras a ocupar o lado esquerdo. No meio campo foi o João Mário a jogar ao lado do João Neves, tendo o Kökçü jogado um pouco mais à frente como prefere - o turco jogou em vez do Rafa mas não jogou propriamente no lugar/funções dele. São jogadores com características completamente diferentes, e pode-se considerar que desta forma jogamos com um meio campo a três. O Tiago Gouveia jogou na ala esquerda, com o Cabral a regressar à frente de ataque. Os primeiros minutos mostraram mais iniciativa, natural, por parte do Benfica, mas o Moreirense tentava sempre responder. O Moreirense é uma equipa que joga bom futebol e não veio para a Luz jogar fechado atrás, o que resultou num jogo agradável de seguir, com velocidade e espaço para as duas equipas saírem para o ataque sempre que a bola era recuperada. O Benfica acabou por inaugurar o marcador um pouco depois do primeiro quarto de hora, numa transição rápida. Após a recuperação de bola, a saída rápida para o ataque conduzida pelo Kökçü deixou-nos numa situação de superioridade numérica (4x3) e o turco tabelou com o Tiago Gouveia, sobre a esquerda, para depois rematar rasteiro à entrada da área, com o guarda-redes ainda a conseguir tocar na bola mas a não a impedir de entrar. A reacção do Moreirense foi boa e o período a seguir ao nosso golo foi talvez o nosso pior momento em toda a partida. Houve algum nervosismo e cometemos alguns erros na obsessão em sair a jogar a partir da defesa, com um toque displicente do Tomás Araújo na direcção do Samuel quase a oferecer o golo ao adversário. Tomás que, a meio da primeira parte, apoiou mal o pé e fez o resto do tempo até ao intervalo claramente em sacrifício, já que não deixou mais de coxear. Já depois da meia hora de jogo a melhor ocasião de golo do Moreirense, quando o Alan veio da esquerda para o meio e rematou rasteiro à entrada da área, fazendo a bola ir ao poste com o Samuel já completamente batido. Mas foi muito boa a reacção do nosso guarda-redes a impedir o golo na recarga, mergulhando aos pés do jogador do Moreirense. A resposta do Benfica veio logo a seguir pelo Cabral, que numa iniciativa individual se virou bem sobre o marcador directo, trabalhou bem na zona central e ainda bem de fora da área desferiu um remate com selo de golo, que o guarda-redes ainda conseguiu desviar ao de leve para a barra. Seria um golo fantástico. Este lance 'acordou' o Benfica, que a partir daí voltou a ficar bem por cima do jogo e nunca mais largou essa posição. Pouco depois foi o Carreras quem veio da esquerda para o meio e viu o guarda-redes negar-lhe o golo com mais uma grande defesa, a um remate de pé direito de fora da área. Já no período de descontos, na sequência de um pontapé de canto marcado pelo Neres na direita, o Tomás Araújo surgiu ao segundo poste a ganhar no ar para cabecear e ver o guarda-redes fazer mais uma grande defesa e desviar a bola para os ferros. Depois a tentativa de cortar para canto por parte de um defesa fez a bola ir ao poste, e a bola sobrou novamente para o Tomás Araújo marcar na recarga.
Ao intervalo a gestão continuou e o Neres e o João Neves já não regressaram, sendo rendidos pelo Rollheiser e o Florentino, e o Tomás Araújo também foi substituído pelo António Silva, certamente por já não estar a 100% desde o lance em que se lesionou na primeira parte. Os dois golos de vantagem conferiram bastante segurança à nossa equipa, que jogou toda a segunda parte de forma bastante tranquila e controlou o jogo perfeitamente à vontade. Não me recordo de nenhum lance mais perigoso por parte do Moreirense (que acabou o jogo sem fazer um único remate na direcção da baliza). O terceiro golo do Benfica parecia ter grande probabilidade de acontecer, e vimos a equipa trabalhar e ir à procura dele. Com a entrada do Florentino o João Mário soltou-se mais e apareceu mais frequentemente em terrenos mais adiantados (pouco se tinha dado por ele na primeira parte) a ligar mais com o Kökçü. O Cabral trabalhou muito no ataque e na direita o Rollheiser também trouxe uma boa dinâmica, sempre bem apoiado pelo Bah. Do outro lado, o Carreras foi subindo de rendimento ao longo do jogo e também esteve sempre bastante activo. De uma forma geral foi agradável ver-nos, para variar, jogar mais como equipa, a construir jogadas a envolver vários jogadores em apoio constante, em contraponto ao processo habitual de entregar quase sempre a bola ao Di María e ver o que é que ele consegue inventar, ou tentar colocar a bola no Rafa. O terceiro golo apareceu a dez minutos do final, numa jogada em que os extremos se tocaram. Um grande passe do Tiago Gouveia, na esquerda, a picar a bola para o meio, onde o Rollheiser apareceu depois de um bom movimento de desmarcação a partir da ala, surgindo na zona do ponta-de-lança. Controlou a bola no peito e depois finalizou com um remate de pé esquerdo, fazendo a bola passar entre as pernas do guarda-redes. De realçar também o facto deste golo ser o resultado directo de uma recuperação de bola logo à entrada da área adversária. O Benfica tinha atacado pela esquerda, o cruzamento do Carreras foi afastado pela defesa, e um toque do Florentino seguido de um corte do Bah, que surgiu na zona central, permitiu-nos continuar a carregar. Foi um terceiro golo merecido e um final de jogo tranquilíssimo na Luz, que nos instantes finais permitiu a estreia do Diogo Spencer, um dos laterais mais promissores da nossa formação. No total, neste jogo utilizámos oito jogadores formados no clube.
O destaque maior do jogo vai para o Tiago Gouveia. Acaba com duas assistências, que são uma prova de que desta vez fez um jogo com muito menos ansiedade, com a preocupação de jogar para a equipa e menos individualismo, o que por vezes o traiu em jogos anteriores (mas esteve perto de assinar um grande golo numa iniciativa individual). Só jogou uma parte, mas o Tomás Araújo voltou a mostrar muita qualidade e que é uma opção muito a ter em conta para a titularidade. Velocidade, bom posicionamento e muito boa saída de bola, com o senão do excesso de confiança naquele atraso à queima para o Samuel. A jogar onde gosta o Kökçü foi outro dos destaques no jogo, a provar que pode ser muito útil à equipa, mas para o conseguir encaixar no onze de forma regular seria necessário alterar a forma habitual de jogar da nossa equipa e provavelmente isso implicaria ter que encostar ao Rafa a uma ala. O Cabral não marcou mas fez por merecê-lo. Na minha opinião fez um jogo muito positivo e a jogar assim, ao contrário do Tengstedt, é uma ameaça para as balizas adversárias. O Bah, como referido, está num momento bom e do outro lado o Carreras começou de forma hesitante, com alguns erros defensivos, mas foi ganhando confiança e fez um jogo sempre em crescendo. Os seus movimentos da esquerda para o meio podem ser um ponto forte a explorar. O Rollheiser, que pela primeira vez vimos durante mais do que meia dúzia de minutos, mostrou muito bom toque de bola e esteve muito em jogo, mostrando-se sempre disponível para receber a bola e participar nas jogadas de ataque. Gostei do que vi. Por último, confesso que gostei muito de ver o Morato de regresso à sua posição. E digo isto porque ele ao longo da época tem sido dos que mais sofreram com as críticas, por estar a jogar numa posição que não é a sua. Fez um jogo muito tranquilo, muito mais confiante com a bola nos pés do que quando tem que jogar a lateral. É um jogador pelo qual eu acredito que poderá passar o futuro próximo da nossa defesa.
Depois de jogos destes, em que no final o público se despede da equipa com um forte aplauso, a pergunta que fica no ar é sempre porque motivo não foi feita uma gestão do plantel assim mais vezes durante a época. Nem é a primeira vez que se fez isto, já no jogo em casa contra o Estoril tínhamos mudado mais de meia equipa e os que jogaram mostraram ter qualidade mais do que suficiente para dar conta do recado. Para além da gestão física jogos deste permitem também reforçar a confiança de todo plantel, porque os jogadores menos utilizados percebem que também contam e que não têm que ser sempre os mesmos a jogar, mesmo quando estão a atravessar um momento menos bom ou estão mais cansados. O Benfica para esta época construiu um plantel que regra geral oferece bastantes soluções (com uma ou outra excepção, caso da lateral direita). Pena que, por opção própria, tenhamos optado quase sempre por não explorar essa potencial vantagem.