F.C.Porto 2 - F.C.Famalicão 2. Qualquer equipa vem discutir os jogos ao Dragão... 13/04/2024 19:30 Dragão até à Morte


    Depois de duas derrotas consecutivas, com a possibilidade de chegar aos dois primeiros lugares praticamente afastada - embora matematicamente seja possível -, o FCP tinha de regressar rapidamente às vitórias no jogo com o F.C.Famalicão poder manter pelo menos a vantagem para o S.C.Braga e aumentar sobre o Vitória que antes tinha empatado com o Farense - provou que é uma equipa de contra-ataque, quando tem de assumir o jogo tem dificuldades.


    De início com Diogo Costa, Jorge Sánchez, Zé Pedro, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Grujic, Nico González e Iván Jaime, Pepê e Evanilson, os pupilos de Sérgio Conceição, com cinco alterações em relação ao último jogo, fizeram uma péssima primeira-parte, melhoraram na segunda - também não era difícil! -, mas só deu para empatar. E assim, o FCP pode ser alcançado pelo S.C.Braga e não aumentou a vantagem para o Vitória S.C.

    Com o FCP a atacar para a baliza do topo sul, o jogo começou equilibrado, mas aos 9 minutos cruzamento e entrada fulgurante de cabeça de Cádiz no meio dos centrais portistas, Famalicão na frente - está tão fácil marcar aos azuis e brancos.
    Era preciso reagir rapidamente, mas a equipa de Armando Evangelista defendia bem, dava pouco espaço, saía bem para o contra-ataque.
    Aos 17 minutos, Evanilson ganhou na raça um lance que parecia perdido, bola sobrou para Francisco Conceição, o 10 tentou assistir, houve um desvio num defensor dos famalicenses, auto-golo, estava feito o empate.
    Aos 26, nova saída rápida do Famalicão, cruzamento de Nathan só não deu golo porque desta vez o cabeceamento não levou a melhor direcção.
    Muitas dificuldades do FCP em se impor. Futebol lento, pouco ligado, previsível, vida facilitada para a defensiva dos visitantes.
    Tirando um ou outro rasgo de Francisco Conceição, nada mais a assinalar, um autêntico deserto de ideias.
    Em cima do minuto 40, uma cratera no centro da defesa dos Dragões, bola passou perto do poste de Diogo Costa. Pouco depois Otávio viu amarelo.
    Já no tempo de compensação inacreditável, a forma como o FCP sofreu o segundo golo, marcou novamente Cádiz. A bola foi cruzada da direita, passou por toda a defesa dos azuis e brancos, muito mal posicionada e o avançado dos minhotos só teve de encostar já muito perto da linha de golo.

    Assim, ao intervalo, vantagem justíssima do Famalicão e mais 45 minutos muito maus da equipa de Sérgio Conceição.

    A jogar muito mal e a perder, Sérgio Conceição   fez entrar Alan Varela, Galeno e Taremi, saíram Jorge Sánchez, Grujic e Iván Jaime.
    Era importante entrar forte, marcar cedo.
    Aos 54 minutos lance muito duvidoso sobre Taremi na área do Famalicão, de seguida a bola entrou, mas o árbitro assinalou falta de Francisco sobre o guarda-redes.
    Porto pressionava, ganhava cantos, mas nada mais que isso. Em contrapartida cada vez que o conjunto de Armando Evangelista esticava na frente em Cádiz, a defesa do FCP sofria. Amarelo para Wendell em cima do minuto 60.
    Pela direita o Porto porfiava, Nico sozinho cabeceou para as mãos de Luiz Júnior.
    Os lances de bola parada, livres e cantos não davam e nada. Na primeira jogada bem construída, o guardião do Famalicão fez um milagre a remate de Evanilson. Finalmente apareceu um Dragão com fogo. Mas na resposta também foi Diogo Costa que evitou o terceiro. Na contra resposta Taremi isolado desperdiçou.
    O jogo estava assim, o Famalicão quase já só defendia, começava a faltar tempo, era obrigatório marcar.
    Ao minuto 81 saiu Wendell e entrou Namaso.
    Passado um minuto os Dragões empataram, marcou Taremi após grande trabalho de Galeno. Ainda havia tempo.
    Aos 85 minutos, Gustavo Correia devia ter mostrado o 2° amarelo a Zaydou. Erro grosseiro.
    Sérgio Conceição fez entrar Eustaquio para o lugar de Nico. Só dava Porto.
    Ao minuto 89, mais um livre frontal, mas sem qualquer perigo - incrível a incapacidade dos Dragões para tirar partido destes lances.
    Aos 93 minutos, Evanilson agrediu um adversário, foi expulso. Isto não é admissível, é preciso responsabilizar estes meninos por estas atitudes. Joguem à bola, é para isso que são muito bem pagos.

    O jogo terminou com mais um resultado negativo, por culpa exclusivamente própria. Que tal jogarem mais e reclamarem menos?
    O FCP entrou com vontade, mas é um futebol muito atabalhoado, não flui naturalmente, é tudo feito em esforço. Muito coração, pouca cabeça.

    Quantos livres tivemos perto da área? Quantos cantos? E o que aproveitamos? Zero. Uma autêntica nulidade.

    Qualquer equipa vem ao Dragão para discutir o resultado. Há muito que os adversários perderam o respeito pelo FCP. O FCP que metia medo aos adversários já não existe. Há muito tempo que as más exibições são a regra, as boas são a excepção.

    Espero que frente aos de Guimarães entre em campo uma equipa capaz de jogar à bola, colocar o FCP no Jamor. É o mínimo que se pede. Não salva nada, mas pode dar um título.

    F.C.Porto 1 - Vitória S.C. 2. Um Dragão à beira de um ataque de nervos 07/04/2024 22:06 Dragão até à Morte


    Depois do Vitória para a Taça de Portugal, o Vitória para o campeonato.

    Já sem muitas possibilidades de chegar a um dos dois primeiros lugares, o FCP não podia facilitar, o S.C.Braga está apenas dois pontos e os Dragões ainda têm de ir jogar à "Pedreira". 

    De início com Diogo Costa, Jorgie Sánchez, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição Alan Varela, Nico e Galeno, Pepê e Namaso, o conjunto de Sérgio Conceição entrou com centrais abertos, Alan Varela no meio deles, laterais projectados, a pressionar alto, dominar, muita bola, mas dificuldades em encontrar espaços. Aos 5 minutos Galeno derrubado na área, árbitro e VAR acharam que foi tudo legal.
    Aos 12 minutos, na primeira vez que chegou ao meio-campo do FCP, lance de bola parada bem executado, Galeno fez auto-golo. Dragões em desvantagem.
    Como lhe competia a equipa de Sérgio Conceição reagiu, foi à procura do empate, obrigou Bruno Varela a aplicar-se, mas como sempre acontece frente a adversários que defendem em bloco baixo, tem dificuldades.
    Os únicos que iam tentando desbloquear eram Francisco Conceição de um lado e Wendell do outro. Ia ganhando uns cantos e pouco mais. Maia-hora completamente perdida, uma incapacidade notória para conseguir boas jogadas, idem para tirar partido das bolas paradas.
    O Vitória na segunda vez que chegou à frente, Jota Silva no 1×1 com Pepe e à saída de Diogo Costa, aumentou a vantagem aos 33 minutos.
    Aos 41 só não foi o 3° golo porque Diogo Costa fez um milagre. A forma fácil como o avançado vitoriano ultrapassou a defesa do FCP disse quase tudo da forma como os Dragões se exibiam.
    Na única jogada em condições e já em cima do intervalo, Galeno reduziu.
    Azuis e brancos animaram, sempre pelo lado direito, ainda ganharam um livre perigoso, mas sem consequências.

    No final dos 45 minutos iniciais, Vitória justamente na frente do marcador. Teve sorte a equipa de Sérgio Conceição de ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, tal a pobreza da sua exibição.

    Para a segunda-parte, o treinador do FCP que já tinha ameaçado fazer três alterações antes do intervalo, fez entrar apenas Zé Pedro para o lugar do desastrado Fábio Cardoso. E o FCP foi à procura do empate. Mas o futebol era pouco esclarecido no último terço, nas poucas vezes que chegava à frente com algum perigo era de eficácia nula. O Vitória por sua vez, estava confortável defensivamente, saía bem para o contra-ataque e também ameaçava.
    Ao minuto 56 entraram João Mário e Iván Jaime, saíram Jorgie Sánchez e Alan Varela.
    Os lances de bola parada continuavam muito mal executados.
    Cartão amarelo para João Mário por atirar a bola contra o chão. Jogadores de cabeça quente perdem discernimento e depois não tomam as melhores decisões.
    Ao minuto 67 entrou Taremi e saiu Pepê.
    Sempre e quase exclusivamente por Francisco Conceição, assistência e Iván Jaime perto do golo. Mas logo de seguida Pepe foi expulso por palavras, Porto com 10. É surreal, um descalabro emocional constante e inadmissível. 
    Apesar de estar com menos um, azuis e brancos foram à procura do golo, mais com coração que com a cabeça.
    Com Diogo Costa adiantado Manu tentou o golo de longe, a bola foi por cima.
    Aos 80 minutos entrou Toni Martínez e saiu Namaso.
    Aos 87 Tiago Silva e Galeno, cabeça com cabeça, foram poupados a um amarelo. Mais um claro sinal de um nervosismo incontrolável.

    O jogo terminou com a derrota do FCP, mais uma e mais uma em casa. 

    É um Dragão à beira de um ataque de nervos... E assim, não é possível jogar um futebol minimamente aceitável. Perde-se clarividência, não se fazem as melhores opções, não se tomam as decisões correctas, qualquer adversário, por mais fraco que seja, acha que pode ganhar, perdeu-se o respeito pela força e pelo fogo do Dragão, perdem-se jogos e pontos frente a equipas inferiores com demasiada facilidade. E como não se aproveitou o desaire do adversário que está à frente e do que está imediatamente atrás, temos um FCP a lutar por manter o 3º lugar a seis jornadas do fim.

    O FCP tem de ser muito mais que isto. É tudo tão mau, tão mau que manda o bom senso ficar calado e não dizer tudo o que me vai na alma.

    Ah, fica o aviso para a 2ª mão da Taça de Portugal.



    Vitória S.C. 0 - F.C.Porto 1. Jamor está mais perto, mas fica o aviso da época passada... 03/04/2024 21:36 Dragão até à Morte


    Após o jogo da Amoreira e que acabou com as poucas esperanças do FCP em lutar por um dos dois primeiros lugares, os Dragões têm de se agarrar à última possibilidade de conquistar um título esta época e para isso tinham de conseguir em Guimarães um resultado que o encaminhasse para o Jamor, ou pelo menos, lhe permitisse rectificar na 2ª mão a disputar no Dragão.


    Mais Porto no início, dois cantos que não foram três nos primeiros 10 minutos porque Nuno Almeida errou e não marcou. Mas jogo confuso, Vitória atrás para depois sair rápido na transição ofensiva em que é forte, portistas com bola, mas num ritmo lento, com dificuldades a criar perigo.
    Ao minuto 15 choque de cabeças entre Jorgie Sánchez e Ricardo Mangas, jogo interrompido por vários minutos.
    Recomeçou com Evanilson a ameaçar e Otávio a ser poupado a um amarelo e dificuldade em dobrar Wendell nas investidas de Jota Silva. 
    O prometer início da equipa de Sérgio Conceição já tinha terminado, o Vitória já estava melhor, Porto sem rasgo, com Gonçalo Borges muito solicitado, mas pouco inspirado, tal como a equipa. Apesar disso o conjunto da Invicta ia ganhando cantos, alguns livres, mas sem qualquer perigo. Aliás, quando se chegou ao tempo de descontos, 9 minutos, não tinha havido uma única oportunidade clara de golo, mas houve um lance muito duvidoso entre Gonçalo Borges e o guarda-redes vitoriano que árbitro e VAR acharam legal. E foi no tempo de descontos que o jogo animou um pouco junto às duas balizas e com Nico e Gonçalo Borges muito perto do golo.

    O jogo chegou ao intervalo empatado a zero, resultado justo, num jogo incaracterístico, muito parado, raramente bem jogado. Jogadas bem delineadas, não me lembro de nenhuma.

    Para a 2ª parte Dragões com o mesmo onze e sem pressa, quando tiveram oportunidade de sair em vantagem numérica, não aproveitou. Definiu e passou mal, perdeu-se aquilo que podia ser um lance perigoso.
    Quase de seguida, aos 52 minutos, excelente cruzamento de Nico, Pepê de cabeça, até nem cabeceou bem, mas não importa, a bola entrou, FCP na frente.
    A perder seria de esperar o Vitória ia reagir, expor-se, portistas tinham de aproveitar os espaços e procurar aumentar a vantagem.
    Mas apoiado pelo público os minhotos cresceram, os portuenses apertados, quando tinham bola não aproveitavam para sair com critério. E os lances de bola parada continuavam mal aproveitados.
    Ao minuto 71 Evanilson ia ficar isolado, Borevkovic impediu cortando com a mão, Nuno Almeida mostrou apenas amarelo.
    Aos 76 minutos saiu Gonçalo Borges - não fez esquecer Francisco Conceição -, entrou Romário Baró. Aos 83 Nico, Galeno e Evanilson foram substituídos por João Mário, Iván Jaime e Namaso.
    Bruno Varela com uma grande defesa evitou o golo de Baró, João Mário escorregou, Vitória não aproveitou para criar perigo em superioridade numérica.
    No tempo de desconto saiu Jorgie Sánchez, entrou Grujic. E Bruno Varela voltou a brilhar, impediu novo golo, desta vez de Iván Jaime.

    Resumindo, vitória justa e que até podia ser mais dilatada, não foi porque faltou ao FCP, principalmente por culpa da incapacidade de alguns jogadores, Alan Varela em 1° lugar, passar e definir bem, depois na frente e nas poucas possibilidades finalizar melhor.

    A eliminatória está em aberto. Na época passada o FCP também tinha ganho na 1ª mão em Famalicão e sofreu muito na 2ª para chegar ao Jamor. Que sirva de exemplo.


    Desde que comecei a mandar uns bitaites, primeiro no blogue, depois no Facebook e Twitter, fiz uma espécie de declaração de interesses e que mais coisa menos coisa, dizia o seguinte:
    Tendo a clara noção que o que digo é apenas uma pequena gota num oceano de comunicação, mesmo assim utilizarei o que está ao meu alcance no combate contra todos aqueles que na comunicação social e de forma facciosa, sectária, tendenciosa, desonesta, omitem, branqueiam ou extrapolam, sempre contra o FCP e a favor do seu principal rival. 
    Disse também que as minhas melhores energias seriam gastas no combate externo, mas não deixaria de estar atento a tudo o que internamente se passa no meu clube. Tendo a consciência que não posso nem quero, agradar a todos, penso que salvo algumas injustiças que possa ter cometido, alguns posts poucos felizes, tenho cumprido, disso são testemunhas todos aqueles que fazem o favor de me seguir. Dito isto, não me peçam enquanto portista de sempre e para sempre, que faça de conta que não vejo a situação dramática em que o FCP se encontra. Também não me falem em mau portismo. Portismo bom é aquele que recebe prémios de gestão, e que prémios - em três anos quase 1,5 milhões para o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, cerca de 700 mil euros/ano, mais as alcavalas, leia-se, carro, combustível, telefone, viagens e estadias pagas, etc. -, mesmo que seja o grande responsável pela situação dramática que o FCP - Futebol, SAD atravessa? Não. Ficar calado, não optar, é que faria de mim mau portista. Por isso e pela 1ª vez, tornei pública a minha opção por uma candidatura de oposição à candidatura do senhor presidente. Há quem aceite e respeite, há quem não faça isso. Problema deles. Desde que argumentem com respeito...

    Também, porque é um presidente com uma obra extraordinária, um currículo impressionante e carismático; que está, como presidente, há 42 anos; sempre acreditei que o último grande serviço de JNPC ao FCP seria que em tempo útil dissesse que não se recandidataria, abrindo assim caminho para todos aqueles que quisessem ir a jogo sem que, com isso, pudessem ser acusados de falta de respeito, memória, ingratidão. Mas já que JNPC não escolheu esse caminho, pensei, talvez ingenuamente, que recandidatando-se, ia ter uma postura de estadista, aceitasse quem aparecesse a candidatar-se contra ele, como algo natural, normal, um sinal de vitalidade próprio da grandeza da Instituição FCP, dissesse, seja bem-vindo quem vier por bem. 
    Nada disto aconteceu, desde logo se começou a notar o incómodo do senhor presidente com a candidatura de AVB, mesmo quando o ex-treinador da extraordinária época 2010/2011, ainda não tinha dito, preto no branco, que ia ser candidato. Depois veio a AG de péssima memória, começaram os ataques, as piadas de péssimo gosto, alterações radicais, de 180º na gestão, o homem que não ia fazer campanha não tem feito outra coisa, os que no passado recente disseram muito mal da sua gestão estão agora ao seu lado, pasme-se, são apresentados como portistas fantásticos, os amigos de outrora hoje são os grandes inimigos. 

    Porque o que está em jogo é demasiado importante... E o treinador de AVB é... 01/04/2024 09:28 Dragão até à Morte


    O FCP anda há anos a ser prejudicado, autenticamente gozado. 
    São nomeações provocatórias, arbitragens vergonhosas que ora prejudicam o FCP ora beneficiam o nosso principal rival. Por exemplo, já esqueceram a história dos padres? Do malfadado Ferreira Nunes? Os escândalos de Santa Maria da Feira, Braga e Vila do Conde, com João Pinheiro nos dois primeiros e o Hugo Macron Miguel com o Rio Ave num jogo em que a pouca vergonha saiu à rua e ninguém foi preso, na época 2018/2019? Campeonato em que, ao contrário de agora, o FCP estava a lutar taco a taco pelo título, ficou a dois pontos do 1° lugar? Vejam só há quanto tempo foi...
    O que disse e qual foi a posição do líder máximo do FCP? Silêncio absoluto. Apenas o FJM foi dando a cara e denunciando estes escândalos.
    Ontem, finalmente, o senhor presidente apareceu e foi à sala de imprensa. Mas apareceu por duas razões. Uma, porque depois de cavalgar a onda dos 5-0 frente ao Benfica, quase reivindicando o sucesso da goleada - até tornou pública a carta que escreveu aos jogadores antes do jogo -, se não aparecesse agora podia sempre haver alguém a dizer que só aparece nas horas boas. Outra, porque está em campanha eleitoral e isto cai bem, mesmo que ainda há pouco tempo tenha dito que no CA são todos de uma seriedade intocável.
    Também não admira que alguns esquecidos que só despertaram para o FCP quando viram a possibilidade entrar no FCP pela porta lateral e a reboque, já que no confronto eleitoral não teriam hipóteses, tudo o que se passou anteriormente lhes tenha passado muito ao lado, agora venham gritar que nunca mais chega 27 de Abril, numa tirada de pura demagogia e insinuação rasca, como se estas arbitragens fossem um caso recente, estivessem ao serviço da candidatura de AVB.
    Haja decência! 

    Mas também acho o máximo acusarem AVB de ter reagido com uma frase: «Uma jornada que reflete quanto o futebol português precisa de evoluir para se tornar credível» "É um fofinho, com ele estamos feitos", dizem alguns, mais pintistas que portistas...
    - Ó meus amigos, Porto fofinho é este, se não fosse fofinho há muito que estas poucas vergonhas tinham terminado.
    Há quem continue a olhar para um JNPC de há 10 anos, um JNPC que provocava mossa, combativo, interventivo, pró-activo e que defendia o FCP com unhas e dentes contra tudo e contra todos, mas esse era JNPC doutros tempos. Porque se não fosse, como líder e tal como aconteceu muitas vezes no passado, já há muito que devia ter saído a terreiro, dar cara e colocar todo o seu peso institucional em cima da mesa, ser duro contra todos aqueles que prejudicam o FCP. Este que agora promete o contrário de tudo que fez nos últimos anos, só reage e até faz campanha, porque está a ver o chão a fugir-lhe todos os dias.
    Hoje o senhor presidente vai dar mais uma entrevista à SIC - já deu mais entrevistas neste período que nos últimos anos. Pode ser queixar da forma como Luís Aguilar, esse benfiquista doente e anti-portista primário, trata o FCP e quem o serve profissionalmente.

    PS 1 - A campanha de branqueamento da vergonhosa arbitragem de António Nobre já começou ontem e tem como ponta-de-lança Duarte Gomes no panfleto da queimada. O FCP tem de ser duro a denunciar este comentador de arbitragem que é como comentador aquilo que foi como árbitro. Alguém que se enganava muito a favor do Benfica e contra o FCP.

    PS 3 - Quem me conhece e acompanha nas redes sociais, sabe que não é de agora, sempre proclamei que pese toda a boa vontade de alguns em defesa do FCP, quem devia aparecer era o senhor presidente com todo o peso institucional.

    PS 2 - Olha, olha, mas que grande surpresa... 
    Pedro Miguel Barbosa, o homem da Wise Pirates, o homem da candidatura JNPC/JK nas redes sociais e que tem espalhado magia por algumas contas por esse NET fora, também e na mesma linha de JK, já disse da gestão do senhor presidente o que Maomé não disse do toucinho?
    O que fez esta gente mudar radicalmente de opinião?
    - Cala-te, ó nabo, não sabes? É portismo, apenas portismo...

    Última hora:
    Se AVB for presidente o treinador do FCP será José Mourinho.
    Aproveitando a disponibilidade de José Mourinho para regressar ao futebol português, AVB, restabelecida a relação de amizade com o setubalense, convidou-o para ser treinador do FCP. Mourinho aceitou e assim, na próxima época, obviamente, caso AVB seja eleito presidente, teremos o regresso do Special One ao banco dos Dragões.


    Estoril 1 - F.C.Porto 0. Um nobre, VAR aberto e um CA de seriedade intocável, deram o golpe final no Dragão 30/03/2024 23:20 Dragão até à Morte


    No regresso ao campeonato depois da paragem para as selecções e frente a um adversário que nesta época, em três jogos frente ao FCP, ganhou dois e perdeu um, os Dragões entraram com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson e mal no jogo.


    Logo aos 7 minutos uma asneira de Francisco Conceição, em vez de passar preferiu fintar, perdeu a bola, contra-ataque do Estoril, valeu o milagre de Diogo Costa. Aliás, o lado direito dos azuis e brancos era um passador, João Mário era batido com facilidade.
    Portistas com dificuldades em entrar no jogo, frente a um equipa bem organizada defensivamente, agressiva na pressão e rápida na transição.
    Se de um lado as coisas não saíam, do outro era igual, embora Wendell melhor que o lateral do lado contrário.
    O primeiro lance de algum perigo dos Dragões só aconteceu ao minuto 24, Wendell para uma defesa difícil do guarda-redes dos canarinhos.
    Os jogadores de Sérgio Conceição preferiam andar com a bola que soltar a bola. Pepê era o expoente máximo. Era preciso mais rapidez a pensar e executar.
    Aos 28 nítida sensação de golo, o remate de Alan Varela foi desviado por um defesa e passou muito perto do poste.
    O FCP já tinha muita bola, dominava, mas tinha dificuldade em encontrar espaços. Quando teve, o que desperdiçaram Evanilson e Chico Conceição...
    Numa saída rápida do Estoril, cartão amarelo bem mostrado a João Mário.
    Com o FCP instalado no meio-campo adversário, que raramente saía de trás,  faltava encontrar o caminho da baliza. Fundamental simplificar em vez de complicar e afunilar, não ter cerimónia na hora de rematar.

    O jogo chegou ao intervalo com o resultado em branco, resultado que castigava a inoperância dos portistas no último terço.

    O FCP demorou a entrar para a segunda-parte e entrou com o mesmo onze. E parecia com pressa de chegar à vantagem.
    Galeno tentou e não conseguiu, mas os azuis brancos pressionavam, mas a primeira grande oportunidade foi do Estoril. Culpa do incompetente do árbitro, António Nobre de seu nome, que não assinalou duas faltas claras a favor do FCP.
    O jogo estava partido, os azuis e brancos não recuperavam rápido, os da Linha aproveitavam e saíam rápido para o ataque.
    Ao minuto 58 Mangala derrubou Francisco Conceição na área, árbitro assinalou penálti, o VAR mandou o árbitro ir ver e reverteu. Isto é mais um sinal que o FCP não é respeitado, pior, é gozado.
    Para tudo ficar pior, um passe na queima de Otávio para Diogo Costa, má abordagem deste, jogador do Estoril ficou com a bola, o guarda-redes derrubou-o, foi expulso, FCP com 10. Saiu Galeno para a entrada de Cláudio Ramos. Do livre, golo do Estoril. Isto é, de um possível 0-1, passamos para um 1-0.
    A perder e com menos um, o FCP foi à procura do empate, correu riscos.
    Um disparate duplo, Wendell e Otávio, só não deu golo por acaso.
    Aos 76 saíram Alan Varela e João Mário, entraram Jorgie Sánchez e Iván Jaime.
    Um Porto só com coração, à beira de um ataque de nervos, só fez asneiras.
    Ao minuto 85 saíram Nico e Pepê, entraram Eustaquio e Namaso.
    Francisco Conceição, nervosíssimo, foi expulso, segundo amarelo, Dragões com nove e completamente desorientados.
    Otávio só não veio para a rua porque não calhou. Veio um defesa do Estoril, Vital e bem, derrubou Namaso que ia ficar isolado.
    Até final, incluindo 10 minutos que foram 13, nada de relevante se passou.
    Melhor, já com o jogo terminado, Pepê foi expulso.

    Resumindo, uma arbitragem, mais uma, com clara influência no resultado, mas sinais dos tempos. Enquanto na Luz se marcaram penáltis por simulações claras e o VAR fica calado como um rato, hoje no António Coimbra da Mota um penálti claro que o árbitro assinalou, foi revertido pelo VAR.

    Tenho dito e repetido, o FCP perdeu força, poder, influência, mais que temido, deixou de respeitado, é gozado como se viu hoje.

    Um árbitro nobre, que sempre que arbitra o FCP prejudica claramente os portistas e uma nomeação à la carte de um Conselho de Arbitragem de seriedade intocável - Jorge Nuno Pinto da Costa dixit -, acabou definitivamente com as aspirações do FCP chegar aos lugares da frente.

    Também é preciso dizer e sem qualquer hesitação, até ao lance que virou o jogo de pernas para o ar, o FCP tinha a obrigação de fazer muito mais. São três derrotas com o Estoril numa época. São derrotas a mais.

    Para sossegar algumas cabecinhas pensadoras: porque apoio AVB e não JNPC 29/03/2024 12:06 Dragão até à Morte


    Sou portista desde que me conheço, tenho décadas de associativismo. Sou do tempo em que os jogos de juniores entre FCP e Leixões para decidir o título regional, eram memoráveis, às vezes necessários vários para se encontrar o campeão regional - ainda recordo uma molhadela monumental num desses jogos de desempate jogado no pelado Bessa. Os jogos de seniores entre os dois clubes também eram muito disputados, quentinhos e de grande rivalidade. O primeiro jogo que vi ao vivo nas Antas, foi no campo de treinos, FCP 8 - Freamunde 0, entre outros, jogavam Pavão, Lázaro, Rendeiro, estou a citar de cor. Sou do tempo das vacas magras, dos que passaram 19 anos de travessia do deserto, do tempo em que ver o FCP a Lisboa se demorava uma eternidade. Ir ver o FCP frente ao Schalke ao estádio da Luz por interdição das Antas, obrigou a perder uma tarde de trabalho, a fazer uma directa no dia seguinte. 


    Serve este introito para dizer que não sabia quem era JNPC, só o fiquei a conhecer quando foi chefe de departamento de futebol numa direcção do doutor Américo de Sá. Depois acompanhei de perto o seu trajecto, primeiro na chefia do futebol portista, onde juntamente com José Maria Pedroto acabaram com o longo jejum, começaram a criar os alicerces para um FCP que fez história no futebol português, mas não só. Mais tarde, como presidente, um líder corajoso, determinado, combativo, o homem que seguia na frente, inteligente, competente e que transportou o FCP para uma dimensão que nem nos meus melhores sonhos imaginava ser possível. Ganhei pelo senhor JNPC uma grande admiração, respeito, dentro das minhas modestas possibilidades, defendi-o com fervor nas muitas lutas que teve de travar em defesa do FCP. Sempre votei nele, mesmo quando eram candidaturas únicas, fi-lo também porque tornou o FCP um clube com força, poder, influência, mais que respeitado era temido. Também porque o FCP era um caso de estudo na forma como planificava, formava, contratava, transferia. Ganhava e ganhava, eram tempos em que qualquer treinador do FCP sujeitava-se a ser campeão. Isto é e resumindo, porque se desde cedo aprendi que os se os superiores interesses do FCP estão acima de tudo e de todos, JNPC corporizava bem esse espírito.
    Mas as coisas começaram a mudar, todas as virtudes citadas deixaram praticamente de existir. O FCP perdeu muito do que tinha de bom, nos itens citados. Por exemplo, agora um treinador ganha apesar de e por isso Sérgio Conceição é tão idolatrado, o treinador mais apoiado, tolerado e até cantado da história do FCP que eu me recordo. Isto, junto ao facto de os grandes responsáveis por o FCP ter incumprido junto da UEFA, os responsáveis pela violação do fair-play financeiro receberem prémios de gestão, quando a gestão era uma desgraça, prémios obscenos, na ordem das centenas de milhares - o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, recebeu perto de 1,5 milhões de euros em quatro anos -, fez-me mudar, para mim JNPC deixou de corporizar os superiores interesses do FCP. Por isso disse nas eleições de 2020 que pela primeira vez não ia votar em JNPC. Se nessas eleições não votei, muito menos iria votar nestas. Em 2020 porque entendi que nenhum dos candidatos reunia o perfil indicado para ser presidente do FCP, não apoiei ninguém, nestas eleições de 27 de Abril, porque acho que AVB tem esse perfil, resolvi tornar público o meu apoio.
    Sou um sócio normal, comum, sem relevância, não represento ninguém, não sou líder de facção, só quero o melhor para o FCP, tudo que digo é da minha exclusiva responsabilidade. Mal ou bem, é o que penso. E como entendo que nestas eleições o melhor para o FCP, quem melhor defende os superiores interesses do FCP, é o AVB, tem o meu voto.
    É isto, nada mais que isto. Tudo o resto que possam pensar, passa-me completamente ao lado. E quem dirige o FCP sabe bem que é assim.

    Três notas: 
    1 - O António Oliveira dar lições de portismo ao AVB e a quem o apoia tem imensa piada...

    2 - O Jogo: "Dragões pagam a Academia em seis anos graças a um fundo de investimentos".
    Qual é o fundo? Não está ligado ao Koehler, pois não? Em que condições é o financiamento?

    3 - AVB ontem em Albufeira:
    "Eu não sei se estás a perguntar ao Antero, não percebo bem o que é que queres dizer, nem o que é que queres implicar. É importante haver sustentabilidade e sustentabilidade não é um passivo de 500 milhões de euros e, sobretudo, 250 milhões de euros em 12 anos. Seja qual for a pessoa envolvida. Todas as pessoas envolvidas têm responsabilidade. Achas que na minha gestão o máximo responsável não seria eu enquanto presidente?
    Convém pôr os pontos nos ii. Há responsáveis máximos que são os líderes. Não podemos estar agora a sacudir a água do capote e dizer que a culpa era do sr. Angelino, a culpa era do Sr. Antero, a culpa era do sr. Fernando Gomes e a culpa era do Sr. Reinaldo Teles, que infelizmente faleceu. Os responsáveis máximos têm que assumir as suas responsabilidades".
    "Assumem o seu legado, que é um bem fundamental do FC Porto, mas têm que assumir também as suas responsabilidades".

    Muito bem, André!
    Porque sempre disse o mesmo, chega da política do bode expiatório. Quando tudo é maravilhoso, PC allez, PC allez, allez, Viva o Rei, longa vida ao Rei. Quando corre mal, há sempre alguém a pagar o pato, o senhor presidente passa sempre pelos pingos da chuva.



    Algumas notas sobre a apresentação da Academia.... 27/03/2024 15:38 Dragão até à Morte



    Nota de abertura: 
    O Facebook eliminou este post. Não quero dizer o que me vai na alma...


    O F.C.Porto apresentou o projecto da futura Academia, projecto que segundo o senhor presidente em 13 de Outubro, iria ser apresentado até ao fim desse mês do ano passado. Foi agora, seis meses depois e importa dizer algumas coisas - mas importa recordar, já era falado pelo senhor presidente em 2016 e como mostra a foto, em 2020 já havia financiamento, em entrevista ao Porto Canal dizia que o projecto estava em andamento, em passo acelerado, tinha esperança que se não estivesse pronto em Maio deste ano, estaria em estado muito avançado - ouvir no link da foto.


    Algumas notas:
    Uma, só que é muito intelectualmente desonesto e eu não sou, colocaria em causa a qualidade do projecto do arquitecto Manuel Salgado. Basta olhar para o Estádio do Dragão e para o Dragão Arena para ver a qualidade e beleza das obras - e quem conheceu apenas o terreno antes de ser construído o pavilhão, ainda mais admirado e impressionado fica.

    Depois dos arquitectos apresentarem o projecto e elogiarem os clientes, nada de anormal, tomou a palavra do doutor Fernando Gomes e assistimos a um número político digno de registo. Disse o doutor Fernando Gomes: os portistas deviam estar em festa porque, finalmente, digo eu, o projecto, apenas o projecto da Academia, foi apresentado. Não estão, continuou Fernando Gomes, porque alguém, pasme-se, atreveu-se a candidatar-se à presidência do FCP e criou a divisão. Isto vindo de um político que até foi ministro da República, é extraordinário. Mas podem repetir até à náusea que a candidatura de AVB divide que essa mentira não passa a ser verdade. O vosso problema é que, pela 1ª vez em muitos anos, o status quo está em causa. E como o ridículo não mata nem paga imposto, Fernando Gomes pode dizer o que quiser... mas doutor Fernando Gomes, não brinque com a nossa inteligência. 
    Disse ainda o CFO que esta apresentação não foi campanha eleitoral. Se não foi campanha eleitoral, pareceu e muito. Mas que se não foi campanha eleitoral, foi uma intervenção de auto-elogio em que até a saída do fair-play financeiro foi motivo de promoção do trabalho realizado. Sim, alguém vangloriar-se da saída do fair-play financeiro, esquecendo que se o FCP entrou em incumprimento junto da UEFA, foi exclusiva responsabilidade de quem o dirige, é extraordinário. E também não foi campanha eleitoral, mas o senhor presidente na sua intervenção não fez mais nada que campanha eleitoral. Como não disse nada de novo...

    Falar daquilo que é importante, há financiamento, mas quem financia e em que condições, isso não é importante, é dito a correr, continua no segredo dos deuses.

    Que fique claro, tudo que é bom para o FCP, é bom para quem pertence e torce pelo FCP. Mas depois de tantos adiamentos, tantas contradições - recorde-se que a Academia já esteve para ser em Matosinhos... -, tantas promessas não cumpridas, manda o mais elementar bom senso esperar para ver. 


    Já que estou na campanha, deixem-me abordar a questão da competitividade.
    Como se vê na foto, o senhor presidente citou como exemplo de competitividade, a goleada de 5-0 ao Benfica que até gastou 200 milhões em dois anos. Não sei quanto gastou o FCP durante o mesmo período, para o caso não importa. Mas e a derrota com o Estoril? E a derrota e empate com o Arouca? E os empates com Rio Ave, Boavista e Gil Vicente? Quanto gastaram esses clubes nesta época? 
    - Senhor presidente, é preciso olhar para tudo e não apenas para o que dá jeito.

    - Senhor presidente, com todo o respeito, comparar a renovação do Galeno, com um projecto estruturante para o futuro do FCP e que envolve verbas na ordem das dezenas de milhões, é comparar o incomparável.
    Como o senhor sabe, o Governo da República porque ia haver eleições, não decidiu dois projectos importantíssimos para o futuro de Portugal: o TGV e a localização do novo aeroporto.

    - Idem para o negócio com a Legends do grupo Sixth Street. Também aqui devia ser tudo muito claro, transparente, explicar os termos do negócio, qual é o valor exacto, por quantos anos, o que envolve de contrapartidas? É que, por exemplo, o acordo dessa empresa com o Real Madrid, a bilhética ficou de fora...

    Que tristeza, que desilusão, senhor presidente... 24/03/2024 15:44 Dragão até à Morte


    Pinto da Costa: "No FC Porto não há lugar para Vales e Azevedos"

    Pinto da Costa sobre Villas-Boas: "Se convidar Conceição para se sentar fica de pé"

    Pinto da Costa: "Vi que isto seria um assalto por interesses e negócios"

    Pinto da Costa: “Acusam-nos de não investirmos e termos uma equipa de futebol fraca. Por acaso, neste momento temos três jogadores no Brasil, quatro em Portugal e um na seleção argentina e outro não foi aos sub-21 de Espanha por estar lesionado. Se isto não é equipa altura, então que se prepare o Manchester City porque algum iluminado vai lá comprar jogadores. Temos uma equipa de futuro, em que contratámos quatro jovens. O Francisco tem 20 anos, o Otávio 21, o Varela 22, são jovens de futuro e já afirmados. Isso dá garantias de futuro".

    Pinto da Costa: "Não vamos seguir o caminho do insulto": 
    “Desde que me candidatei, deixei de ser o presidente dos presidentes, homem com obra invulgar, o homem que fez o estádio, pavilhão, museu, Centro de Treinos do Olival. Passei a ser o presidente que só fez asneiras e teve gente má sua volta que só fez asneiras. Mas isto é compreensível pelos interesses à volta da outra candidatura. Nem quem a acompanha, nem os apoiantes, não vamos seguir o caminho do insulto ou insinuação falsa. Vamos seguir pela positiva, pelo FC Porto, não responder a ataques. Vamos ignorar e pensar no FC Porto. A minha recandidatura não é para dividir, é para unir os sócios.”

    Tal como sempre aconteceu, pretextos atrás de pretextos, para não assumir uma coisa simples: quer continuar a ser presidente do FCP, não tolera, não admite, nenhum tipo de candidatura que possa colocar em causa a sua continuidade à frente dos destinos do FCP. Para isso, tenta passar um atestado de menoridade a todos os que não o apoiam, brinca com a nossa inteligência, ataca a outra candidatura com graçolas de mau gosto, argumentos que não fazem sentido, que até se tornam motivo de piada.


    Não, senhor presidente, atrevo-me a dizer que não há um único portista que não reconheça a obra, o seu contributo para que o FCP se transformasse num clube de topo mundial, tivesse sucessos e conquistasse títulos para além do sonho. 

    Não, senhor presidente, ninguém quer mudar ou reescrever a história e mesmo que quisesse não podia, o seu nome está gravado a letras de ouro e vai ficar assim para a posteridade. O que muitos sócios querem e têm todo o direito e legitimidade, é uma mudança, apenas e tão só porque acham que isso é o melhor para o futuro do FCP. Ponto!


    - Tranquilo, senhor presidente. O AVB, os que o acompanham, quem o apoia, só querem o melhor para o FCP. Se os contratos que o senhor assinou, forem bons e sirvam os superiores interesses do FCP, tenho a certeza absoluta que ninguém os vai colocar em causa. Mas seria muito mais simples se tudo fosse claro, transparente, objectivo, os discursos verdadeiros, estivessem em sintonia, onde todos digam o mesmo, não haja quem diga uma coisa, depois saem comunicados a dizer outra. Seria fundamental para evitar mal entendidos, especulações... 

    Por exemplo: quem está no financiamento da Academia? Em que condições? Quais os encargos a curto e médio prazo para o FCP?


    - Senhor presidente, com tanta qualidade estamos em 3º lugar a seis pontos do 2º e a sete que podem ser 10 do 1º. Significa que Benfica e Sporting têm super-plantéis e super-equipas, o treinador não tem sabido tirar partido dessa qualidade que o senhor lhe colocou à disposição, ou é tudo por culpa dos árbitros? E já agora, sobre o Francisco Conceição, o que o senhor devia explicar é como um jovem internacional em quase todos os escalões, cujo talento e potencial entrava pelos olhos dentro, saiu do FCP por 5 milhões e agora para regressar o FCP tem de pagar 10 milhões? Isto se de facto regressar... pode acontecer que se for AVB o presidente não querer regressar. Como e fazendo fé no que o senhor presidente vai transmitindo, Sérgio Conceição só fica com ele, o filho pode pensar da mesma forma. Não seria portismo, seria Pintismo. Mas já vi tanta gente beijar o emblema do FCP e depois beijar com o mesmo entusiasmo outros emblemas...


    Nota final:

    É com enorme tristeza e grande desilusão que vejo um homem com uma obra e um currículo impressionante, inigualável; por quem sempre tive uma grande admiração; transformar-se em alguém que só reconhece aqueles que lhe prestam vassalagem, lhe dizem ámen, os outros, os que dentro de um direito legítimo, democrático, não optam pelo apoio à sua candidatura, são todos portistas de 2ª.


    O senhor presidente, neste momento, parece um daqueles grandes jogadores, craques com uma carreira ímpar e um currículo extraordinário, mas porque não sabem sair na altura própria, arrastam-se em campo, estão a delapidar todo o prestígio e património que alcançaram e construíram.


    PS - Se Pedro Pinho foi tão rápido a reagir e processar o vereador da CMM, Francisco Vieira de Carvalho, que o acusou de estar envolvido nos negócios dos terrenos onde, dizem, vai ser construída a Academia do FCP - sim, depois de tantas promessas, agora estou como São Tomé...- e ainda não reagiu a este artigo, posso de deduzir que o artigo é verdadeiro? Porque se é, é surreal...


    A piada do dia. "O De Bruyne podia ser jogador do FCP, não foi por culpa do AVB".

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    Não, não e não, os bons portistas não são apenas os que apoiam o senhor presidente 23/03/2024 00:10 Dragão até à Morte



    Como se vê na capa do Jogo, em 2020 já havia financiamento e a Academia, como se ouve na entrevista ao Porto Canal - https://www.facebook.com/watch/?v=1785538221921106 - ia estar quase pronta em Maio de 2024.

    Pois, quarta-feira, 27 de Maio de 2024, às 10:30 ainda só vai ser apresentado o projecto... 


    Jorge Nuno Pinto da Costa em Famalicão:

    "Respeito as opções de todos, respeito os interesses de todos, compreendo que o filho do falecido saudoso Pedroto também está lá metido, depois ver-se-á porquê, mas eu não queria entrar nisso porque cada um toma as suas opções conforme a sua consciência. Uns têm a consciência mais azul, outros mais branca e outros mais vermelha".

    Mas agora todos os que estão na candidatura de AVB, ou a apoiam, estão por interesse, com segundas intenções, não podem estar apenas porque são genuinamente Portistas, querem a mudança porque entendem que é o melhor para o FCP?


    Em nome do quê em1980 o senhor presidente Pinto da Costa  tomou posições, chamemos-lhe muito controversas, contra o presidente Américo de Sá? E se candidatou em 1982 e era para ter como adversário o senhor Afonso Pinto de Magalhães que viria a desistir?


    - Senhor presidente em termos de portismo, genuíno, praticado, daqueles que não ficam à espera do que o FCP pode fazer por eles, fazem eles pelo FCP, conheço muitos que apoiam o AVB e ganham de goleada ao Oliveira, Koehler e Baía que estão na sua lista.



    Qualquer portista pode estar tranquilo com o nível, competência e portismo da candidatura Só há um Porto.

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    Os últimos 10 anos de Jorge Nuno Pinto da Costa, por Rogério Paulo Almeida 18/03/2024 17:35 Dragão até à Morte



    Tal como aconteceu algumas vezes no passado, com ele, mas não só, dou a palavra ao RPA, portista dos bons e uma das várias enciclopédias da história do FCP, que conheço. É uma análise muito profunda, um excelente contributo neste período pré-eleitoral e que deve ser lida com a atenção que merece. Obviamente, pode ser comentada e contestada, pede-se é que seja com elevação e conteúdo, não com bocas foleiras e ataques rasteiros.


    «258.422.802€ de prejuízo acumulado nas últimas 10 épocas.


    No mesmo período, 26.579.124€ de remunerações pagas a presidente e restante administração.


    Um valor superior ao dobro dos dois rivais somados.


    (Na primeira metade da época em curso, foram já pagos outros 1.365.325€, novamente o dobro dos dois rivais juntos)


    Enquanto tal sucede, espantosamente, a administração efetua constantes antecipações de receitas (inclusive as provenientes dos lugares anuais), pedidos de empréstimos a diversas entidades, com custos gravosos para o Clube, chegando mesmo a pedir ajuda financeira a associados, no sentido de fazer face a despesas correntes.


    Neste mesmo período, a SAD Consolidada passou de um Capital Próprio equilibrado e saudável de 7.627.355€ para um gigantesco buraco de 175.979.626€ negativos, equivalente a inacreditáveis 49,4% do seu Ativo, sendo que na SAD considerada individualmente, o Capital Próprio encontra-se nos 210.581.972€ negativos, valor equivalente a impensáveis 68,9% do Ativo.


    Com a agravante da transferência de 47% do Estádio do Dragão para as contas da SAD no decorrer da época 2014/15, numa operação destinada a mascarar o descalabro do Capital Próprio de então, sendo que o valor da mesma foi totalmente destruído nos 2 anos seguintes, voltando a SAD à condição anterior.


    De referir que, neste mesmo período, entraram na SAD 437.958.224€ em mais-valias provenientes das transferências de jogadores, 392.625.087€ recebidos de prémios da UEFA e 316.314.534€ provenientes dos Direitos Televisivos.


    Em 31 de Dezembro de 2023, o Passivo atinge 512.731.867€, dos quais, desde logo, 218.565.762€ são dívida financeira (nomeadamente 103.966.186€ em Empréstimos Obrigacionistas, 93.719.570€ em Factoring, 18.838.631€ em Papel Comercial e 2.041.375€ em Empréstimos Bancários), 133.598.870€ são dívida a Fornecedores, 28.158.927€ a Outros Credores e 83.558.894€ decorrentes de Outros Passivos.


    Do total, 262.837.460€ são dívida de curto prazo. Dos quais, 77.278.105€ são dívida financeira, 103.825.373€ dívida a Fornecedores, 28.158.927€ dívida a Outros Credores e 53.575.055€ decorrentes de Outros Passivos.


    Em 2024, adiantamento quase total das receitas do contrato dos Direitos Televisivos com a MEO que finda em 2028, com a agravante dos consequentes e significativos juros associados pagos para a obtenção das mesmas.


    Também em 2024, negócio nebuloso em que são cedidos para largos anos vindouros 30% das receitas de toda a parte comercial do Clube, colocando, uma vez mais, o seu futuro em causa.


    Uma SAD afundada financeiramente.


    Depois da transferência de 47% do Estádio do Dragão para as contas da SAD em 2014/15, eis que a novo malabarismo a atual direção recorre, com nova solução “mágica “ usada a partir do final do 1º Semestre da corrente época, com vista a novamente tentar maquilhar contabilisticamente o gigantesco buraco criado na última década, incrementando o valor do Ativo (pela diferença entre o valor estimado apurado para os Cash-Flows gerados pelo Estádio e o montante pelo qual o mesmo se encontrava registado) em 167.000.000€, mas que, evidentemente, não aportou qualquer entrada real de dinheiro, e sim, pelo contrário, prejudicará todos os exercícios vindouros, prosseguindo a atual direção, uma vez mais, no habitual caminho da tentativa de iludir os associados do FC Porto no que respeita à sua gestão praticada e às suas consequências financeiras e desportivas profundamente negativas para o Clube, colocando-o numa situação cada vez mais débil, tal como, de forma sucinta, e bem objetiva, o Relatório do Auditor às contas da SAD reiteradamente afirma, declarando existir uma:


    “Incerteza material relacionada com a continuidade


    Na sequência de prejuízos incorridos, em 31 de dezembro de 2023, o capital próprio encontra-se negativo e o passivo corrente é superior ao ativo corrente em 176 milhões de euros. Estas condições indicam que existe uma incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade do Grupo em se manter em continuidade. Não obstante, tal como mencionado nas notas 2 e 3, as demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações, prevendo-se a manutenção do apoio financeiro das instituições financeiras e outras entidades financiadoras, nomeadamente através da renovação e/ou reforço das linhas de crédito existentes, bem como o sucesso futuro das operações de alienação de direitos de inscrição desportiva de jogadores, tal como previsto nos orçamentos de exploração e tesouraria, o qual é essencial para o equilíbrio económico e financeiro do Grupo e para o cumprimento dos compromissos financeiros e regulatórios assumidos. A nossa conclusão não é modificada em relação a esta matéria.


    Porto, 28 de fevereiro de 2024

    Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.

    Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

    Representada por:

    Luís Pedro Magalhães Varela Mendes - ROC n.º 1841

    Registado na CMVM com o n.º 20170024”


    Uma gestão financeira sem rumo, errática, ao sabor do vento, leviana, de aparência, baseada quase exclusivamente no curto prazo, hipotecando o Clube, tendo como consequência um fosso financeiro para com os rivais cada vez mais notório, atingindo já dimensões pouco menos do que inexoráveis para com um deles, facto que em qualquer outra empresa, em qualquer parte do mundo, significaria a destituição dos seus responsáveis.


    Enquanto o descalabro acontece aos olhos de todos, pasme-se, a direção tem o supremo desplante de auto-atribuir-se um Dragão de Ouro por, supostamente, ao fim de 5 anos, terem sido cumpridos alguns dos critérios do Fair-Play Financeiro da UEFA, sendo que o estado financeiro da SAD se agravou significativamente nesse mesmo período. Entre a entrada em incumprimento em 2016/17 e a época 2022/23, o prejuízo acumulado atinge impensáveis 179.388.756€.


    Constantes e despudoradas mentiras ao longo de uma década em relação à academia – que inclusivamente mudou de designação e suposta localização por diversas vezes –, tendo esta servido já como bandeira para iludir e entreter os associados nas duas anteriores eleições e novamente estar a ser usada para a tentativa de uma terceira, isto, quando os terrenos não estão sequer adquiridos, muito menos existe, evidentemente, qualquer projeto real concluído e apresentado na Câmara Municipal, bem como, obviamente, tão-pouco as consequentes devidas e necessárias aprovações por parte de todas as entidades envolvidas. Toda esta situação coloca o FC Porto num gritante e considerável atraso estratégico desportivo e financeiro perante os seus rivais internos e adversários internacionais.


    Vexame nacional e internacional durante anos face ao incumprimento das regras do Fair-Play Financeiro da UEFA e consequentes penalizações financeiras e desportivas.


    Nome do FC Porto, sua imagem e credibilidade no mercado, sistematicamente manchada com os contínuos incumprimentos e atrasos nos pagamentos a outros clubes, treinadores e jogadores e os decorrentes e sucessivos processos judiciais relativos a essas dívidas.


    Permanente tentativa de branqueamento da realidade financeira do Clube, dos seus responsáveis, da sua gestão, junto dos seus associados e adeptos menos avisados, apostando numa constante manipulação e desinformação.


    Esta gestão para 3 campeonatos ganhos nas últimas 10 épocas.


    Plantéis em perda crescente de qualidade, em resultado dos sucessivos e acumulados erros na contratação e gestão de jogadores, indiciando incompetência e ausência de um real interesse e preocupação em proporcionar as melhores e mais eficientes condições para o sucesso desportivo. Uma gestão demasiadas vezes incompreensível, errática, com épocas invariavelmente preparadas em cima do joelho, como se de um qualquer clube amador se tratasse.


    Perda em nenhuma outra parte do mundo igualada de 7 jogadores titulares a 0, por término dos seus contratos:


    - Brahimi, custo da contratação 12.161.620€

    - Herrera, 9.000.000€

    - Mateus Uribe, 11.082.511€

    - Mbemba, 6.239.772€

    - Marega, 8.801.617€

    - Marcano, 3.290.000€; recontratado após 1 época, custo adicional 4.453.761€

    - Taremi, 4.887.416€

    Venda de vários outros jogadores regularmente titulares por valores irrisórios:


    - Corona, custo da contratação 11.309.355€, vendido por 3.000.000€, mais-valia 713.991€

    - Sérgio Oliveira, vendido por 3.000.000€, menos-valias 821€


    Rescisões de contrato:


    - Aboubakar, custo da contratação 17.181.361€

    - Nakajima, 11.654.060€


    Outras perdas financeiras significativas:


    - Adrián López, custo da contratação 11.000.000€

    - Quintero, 10.300.000€

    - Óliver Torres, 19.092.855€, vendido por 11.000.000€, mais-valias 390.574€

    - Diego Reyes, 5.592.320€, saiu livre

    - Marchesín, 8.499.561€, vendido por 1.000.000€, menos-valias 989.259€

    - José Luís, 12.245.970€

    - Layún, 6.350.454€

    - Soares, 5.368.193€

    - Depoitre, 6.579.992€

    - Saravia, 5.967.330€

    - Loum, 6.328.657€

    - Waris, 5.482.849€

    - Manafá, 6.492.429€, saiu livre

    - Hernâni, 3.020.000€, saiu livre

    - João Pedro, 4.184.359€

    - Ghilas, 3.800.000€

    - Paulinho, 2.946.712€

    - Osorio, 1.969.522€

    - Ewerton, 1.964.475€

    - Saidy Janko, 2.215.784€

    - Bruno Costa, 2.616.221€

    - Suk, 1.631.515€

    - Fernando Andrade, +1.500.000€


    Venda de jogadores da formação não só por valores, no geral, aquém do expectável, como ainda subtraídos de inauditos encargos adicionais, resultando em mais-valias para o Clube significativamente aquém do valor da sua venda:


    - André Silva, vendido por 38.000.000, mais-valia 27.859.867€

    - Fábio Silva, 40.000.000€, mais-valia 25.057.500€

    - Vitinha, 41.525.000€, mais-valia 35.476.171€

    - Fábio Vieira, 35.000.000€, mais-valia 28.864.102€

    - Rúben Neves, 16.000.000€, mais-valia 12.509.514€

    - Francisco Conceição, mais-valia 5.000.000€

    - Tomás Esteves, mais-valia de 800.677€


    Venda a meio da época do nosso jogador mais decisivo – Luis Díaz –, comprometendo o desempenho desportivo (objetivo constantemente propalado pela atual direção), ao ponto do Clube, com reais chances de poder conquistar a Liga Europa, dela ter abdicado; Venda concretizada por valores reconhecidamente abaixo da sua qualidade, potencial e projeção internacional, em razão da necessidade premente de entrada imediata de capital – algo a que Liverpool acedeu – para pagamento de dívidas de curtíssimo prazo sob pena de exclusão de participação nas provas da UEFA da época seguinte.


    Infindáveis e questionáveis contratações, tanto para a equipa B como para a equipa principal, envolvendo custos desnecessários:


    - Samuel Portugal, custo da contratação 3.949.860€

    - Carraça

    - Zé Manel

    - David Addy

    - Daniel Opare

    - Bolat

    - Sami

    - 9 anos de contrato com Walter

    - Mikel

    - Musa Yahaya

    - Alan Bidi

    - Inácio, 2.453.675€ (transferência Maicon)

    - Luizão, ~3.000.000€ (transferência Maicon)

    - Kayembe, 2.676.587€

    - Mauro Caballero, 1.531.863€

    - Víctor García, +1.800.000€

    - Quiñones, 2.081.516€

    - Lichnovsky, 1.937.000€

    - Omar Govea, 1.935.252€

    - Raul Gudiño, +2.000.000€

    - Leonardo Ruiz, +1.000.000€

    - Gleison, +1.000.000€

    - Fede Varela

    - Célestin Djim

    - Tony Djim

    - Marius

    - Anderson Dim

    - Emerson Souza

    - Carlos Gabriel (Hulk)

    - Eric Pimentel

    - Kennyd


    Nova sucessão de contratações de difícil desenlace:


    - David Carmo, custo da contratação 19.335.615€

    - Veron, 11.687.595€

    - Grujic, 9.375.978€

    - André Franco, 3.915.512€

    - Fran Navarro, 6.439.232€


    Tentativa de inflacionar o Resultado Líquido das contas da época 2020/21, com o pseudo-negócio de compra e venda com V. Guimarães, valorizado em 14.174.564€, com o objetivo de cumprir as regras de Fair-Play Financeiro da UEFA, mas que, evidentemente, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários posteriormente não deixou passar, sendo esta mais uma situação em que o FC Porto foi, pela sua atual direção, envolvido e desacreditado.


    Perda completa de poder, influência, constante desrespeito para com o FC Porto de todos os actores do cenário desportivo nacional, seus órgãos decisórios, arbitragem, justiça, em contraponto com os rivais e recorrente inação da sua administração face às sucessivas arbitragens em que o Clube é regularmente prejudicado, rivais beneficiados, deixando-o, seus jogadores, treinadores e massa associativa em pouco menos do que total abandono.


    Tentativa de impor novos estatutos eleitorais através de Assembleia Geral Extraordinária realizada a 5 meses das futuras eleições, alterando as regras de jogo no decorrer do mesmo, com vista a facilitar nova eleição, prejudicando e inviabilizando a possibilidade de exercício de voto de um conjunto de associados mais recentes e/ou mais jovens – perto de uma dezena de milhar – com direitos adquiridos, em função da previsível ameaça eleitoral proveniente de um candidato adversário mais jovem, carismático, com estatuto, situação que até ao ato eleitoral que se avizinha jamais tinha sucedido no passado.


    Lavar de mãos e comportamento indecoroso face ao sucedido na referida Assembleia Geral Extraordinária – intimidação e agressões premeditadas aos associados contra a passagem dos pretendidos novos estatutos eleitorais – no período anterior ao seu início, durante o seu decorrer e nos dias, semanas e meses posteriores.


    Posterior dito pelo não dito com a anulação da Assembleia Geral Extraordinária marcada para a nova data, após terem chegado à conclusão de que os pretendidos novos estatutos eleitorais muito provavelmente iriam ser reprovados em peso, o que significaria, como tal, uma segunda humilhação.


    Na Assembleia Geral Ordinária para discussão e aprovação das contas do exercício de 2022/23, o atual presidente não só não se dignou sequer a debruçar-se sobre o gigantesco prejuízo das mesmas, nem tampouco sobre o ainda mais colossal e assombroso buraco financeiro acumulado, como preferiu usar a sua intervenção para atacar um dos futuros adversários eleitorais – como é evidente, unicamente aquele que poderá colocar em causa a sua desejada futura eleição – e, espantosamente, adular outros associados, nomeadamente aqueles que, tendo em conta tudo o que publicamente tem vindo à superfície via Ministério Público, foram os responsáveis pelo clima de intimidação e agressões na referida Assembleia Geral Extraordinária.


    Contratação de empresas de marketing digital e de comunicação, bem como captura de várias contas nas redes sociais com o objetivo de difundir propaganda e cartilha a seu favor, tal como através da construção de narrativas denegrir o candidato que, pela primeira vez, ao fim de 42 anos, ameaça o seu poder, em contraponto com a habitual e recorrente narrativa de não fazerem campanha, de não estarem agarrados ao poder, revelando, uma vez mais, as suas verdadeiras intenções.


    Regular promoção e propaganda ao atual presidente através do canal televisivo e das diversas redes sociais do Clube, sobrepondo-se, não raras vezes, ao próprio FC Porto. As redes sociais do FC Porto não têm como finalidade estarem ao serviço do seu presidente, muito menos candidato a nova eleição, mas sim única e exclusivamente do FC Porto.


    Depois da tentativa infrutífera da passagem dos pretendidos e convenientes novos estatutos eleitorais na Assembleia Geral Extraordinária de 13 de Novembro, assistimos agora à preparação de uma linha “monárquica” de interesses – qual quinta privada, com todas as dependências e custos profundos associados, dos quais o FC Porto sairá gravemente prejudicado no presente e no seu futuro de médio e longo prazo – com a imposição de um pré-determinado sucessor na presidência – intenção bem exposta no recente evento no Sheraton Porto Hotel – para o momento em que o atual presidente, caso novamente eleito, a curto ou médio prazo intencionalmente abdique do cargo ou, eventualmente, se veja impossibilitado de prosseguir o cumprimento do seu mandato. Quem diria que o atual presidente, após 42 anos de presidência, chegaria ao ponto de se transformar numa espécie de “testa de ferro”.


    Uma direção que, quando o medo a apoquenta, não sabe conviver com a democracia, com cada vez mais e evidentes tiques salazaristas ou próprios de um regime soviético/russo, com a constante criação de realidades alternativas em relação à situação e ao estado atual do Clube, bem como com as recorrentes tentativas de prejudicar, silenciar, insultar, denegrir, quem através da apresentação de uma alternativa válida ouse colocar em causa a sua gestão e o seu poder.


    Regulares declarações distinguindo associados e adeptos entre os de 1ª – aqueles a seu favor – e os de 2ª – os restantes, que despreza.


    Pouca vontade real de incrementar o número de associados do FC Porto demonstrada ao longo dos anos – quando todos os últimos estudos apontam para uma massa adepta com cerca de 2,5 milhões de pessoas em Portugal. Receio gigantesco e cada vez mais crescente e evidente de perderem o controle nas Assembleias Gerais e eleições, à medida que os anos passam.


    A vergonha e o ridículo da não existência em 2024 de uma equipe sénior de Futebol Feminino no FC Porto – clube de dimensão mundial – apenas existindo uma de formação criada à pressa única e simplesmente para cumprir os critérios da UEFA.


    O embaraço de ter sido necessária uma parceria para que o FC Porto estivesse associado ao Voleibol Feminino e apenas a partir de 2023/24 ter, finalmente, a sua própria equipa; continuando extinta desde 1990, pelo atual presidente, a equipa de Voleibol Masculina, então modalidade de grandes conquistas e tradição no Clube.


    A vergonha dos sucessivos términos da equipa de Basquetebol. E por pouco, no Verão de 1993, apenas graças a um conjunto de personalidades associadas ao F. C. Porto e ao Andebol, este ter escapado ao seu fim já decretado pelo atual presidente.


    ”””Espantosamente”””, com toda a lata e hipocrisia do mundo, temos assistido nas últimas semanas ao candidato Pinto da Costa (e toda a sua máquina de propaganda), num desespero mais do que evidente, como se o chão lhe estivesse a fugir debaixo dos seus pés, a não dar qualquer trégua ao presidente Pinto da Costa, passando um atestado de incompetência (e não só) a todos os níveis em relação à sua gestão da última década, com o recorrente e regular anúncio de medidas – qual cópia barata do programa do candidato que lhes está a provocar esse desespero, medo e angústia – incidindo e focando em temas como transparência, gestão, boa governança, redução e eliminação de prémios à direção, renegociação de dívidas, academia, devido uso do scouting, análise criteriosa a todo e qualquer custo, preocupação com a relação com os associados, vontade de incrementar de forma significativa o seu número, futebol feminino, etc, como se o candidato Pinto da Costa tivesse surgido agora vindo de um qualquer outro planeta, e não fosse o presidente em exercício há 42 anos. Que total e completa falta de vergonha na cara.


    A máscara há muito caiu.


    Vai sendo tempo para que quem continua a defender o atual presidente, a sua direção, a sua gestão errática, sem rumo, demasiadas vezes paupérrima, da última década, que gravemente delapidou a saúde e a viabilidade financeira do FC Porto, que condiciona e condicionará cada vez mais, de forma decisiva, o seu desempenho desportivo, o seu futuro, que continuamente tem manchado a credibilidade e a imagem do Clube, de uma vez por todas colocasse a mão na consciência, saísse do seu estado de negação, abolisse os seus dogmas, as suas devoções, adulações, cultos de personalidade, percebesse que o atual presidente não é o mesmo de há 20, 30 ou 40 anos, parasse de permanentemente criar narrativas e desculpas – internas ou externas – que o isentem de tudo o que sucede no Clube, para dessa forma continuar iludido sobre a gestão praticada, e pensasse, verdadeiramente, unicamente, no FC Porto, nos interesses do FC Porto.


    Em 1982, os “Velhos do Restelo” de então bem tentaram condicionar os ventos de mudança e o futuro que se avizinhava, mas a massa associativa do FC Porto respondeu de forma clara.


    Estamos em 2024, o contexto tem algumas semelhanças, o estado de degradação do FC Porto é por demais evidente, até mesmo pelos “Velhos do Restelo” da atualidade, que, não obstante, ainda assim, continuam em estado de negação, não conseguindo ou não querendo fazer a distinção e diferenciação entre o FC Porto – o seu presente, o seu futuro, os seus reais e vitais interesses – e o seu atual presidente candidato a novo mandato, confundindo os dois num só.


    No próximo mês de Abril – Ironias do Destino –, tal como em 1982, tal como na Assembleia Geral Extraordinária de 13 de Novembro último, tem novamente a palavra a massa associativa do FC Porto.


    Para um FC Porto resgatado, regenerado, livre e universal.


    Não, o FC Porto não é o nem é de Pinto da Costa.


    Muito menos do atual Pinto da Costa.


    O FC Porto é sim, dos seus associados.»

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    F.C.Porto 4 - F.C.Vizela 1. Segundos 45 minutos bem conseguidos na origem da reviravolta e goleada 16/03/2024 22:57 Dragão até à Morte


    Depois de um resultado e uma eliminação com um sabor amargo e que deixou marcas físicas e psicológicas, o FCP não podia ficar a chorar, lamentar-se, tinha de se concentrar no campeonato e vencer o Vizela - coitados daqueles que caindo não são capazes de se levantar...

    Os papéis iam inverter-se, desta vez seriam os minhotos a ficar na expectativa, jogar com o desgaste dos Dragões, defender mais que atacar, procurando não sofrer para num ou outro contra-ataque marcar. Competia ao conjunto de Sérgio Conceição ter as despesas do jogo, entrar bem, ser capaz de encontrar as melhores soluções para contornar os obstáculos que os vizelenses lhe iam colocar, ir rapidamente à procura do golo, fazer acontecer, não ficar à espera que aconteça.
    Não foi o que aconteceu. Os primeiros 45 minutos deixaram muito a desejar e depois foi preciso esquecer o cansaço e ir à procura da vitória que viria a acontecer com a naturalidade própria de diferença entre as duas equipas.

    Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson, o FCP como seria de esperar, entrou apostado em resolver rapidamente para evitar arrastar a indecisão do resultado, vir a acusar o desgaste da noite europeia. Logo ao minuto 3 Wendell testou a atenção do guarda-redes do Vizela, Buntic.
    Responderam os minhotos, ganharam dois cantos consecutivos, mas sem consequências.
    Aos 9 foi Francisco Conceição a ficar perto do golo. Francisco que persistia em querer rematar com um adversário em cima e, claro, rematava contra ele. Varela de fora, muito por cima. Wendell voltou a ameaçar, bola bateu entre o poste e Buntic.
    Apesar do domínio dos portistas, com bola o Vizela procurava sair a jogar e até chegou ao golo. Má abordagem de Otávio, péssima a de Pepe que fez auto-golo aos 17 minutos.
    Dragões a terem de correr atrás do prejuízo, castigados por erros grosseiros.
    A perder o FCP fez o que lhe competia, intensificou o domínio, a pressão, mas a inspiração estava longe do Dragão. Muita bola, jogava-se quase só no meio-campo do Vizela, mas na hora da verdade, dentro da área, muita cerimónia, muita falta de ideias, nem um golo. 

    Assim, defendendo bem e beneficiando dos erros do FCP, a equipa vizelense chegou ao intervalo em vantagem. Era um resultado que penalizava demasiado o conjunto de Sérgio Conceição? Era. Mas os azuis e brancos só se podiam queixar de si próprios. Estiveram muito aquém das expectativas.

    Apesar de estar a perder ao intervalo, para a segunda-parte o treinador do FCP manteve o mesmo onze.
    Como lhe competia o FCP entrou a procurar o empate, mas era preciso acalmar, cabeça, não fazer faltas. 
    Aos 49, Lacava derrubou Francisco Conceição, segundo amarelo, Vizela com menos um.
    Apesar de estar com 10, os minhotos saíram para o contra-ataque, apenas ganharam canto.
    Com mais um o FCP intensificou o domínio, os lances junto à baliza dos pupilos de Rubén de la Barrera, aos 55, Francisco desta vez fez bem a diagonal, atirou ao poste mais longe, empatou o jogo. Grande golo.
    Só dava Porto, Nico atirou para grande defesa de Buntic, Dragões ameaçavam o 2°.
    Alan Varela deu o lugar a Namaso.
    Aos 62, excelente cruzamento de Wendell, Evanilson de cabeça ao poste.
    Era um sufoco, mas apenas ganhava cantos a equipa portuense. Aos 64 minutos foi a vez de Nico, bem colocado na área, atirou para a bancada. Aos 66 foi Galeno a estar perto do golo.
    Golo que aconteceu aos 68, marcou Pepê, estava consumada a reviravolta que os portistas já justificavam.
    Convinha não adormecer na vantagem mínima, ir à procura do 3°.
    Foi o que aconteceu, mas sem que o marcador se alterasse.
    Sérgio Conceição voltou a mexer, aos 75 entraram Eustaquio e Iván Jaime, saíram João Mário e Nico González.
    E o 3° não tardou, marcou Evanilson após remate de Otávio que o guarda-redes defendeu para a frente.
    Aos 84 minutos ainda entraram Jorgie Sánchez e Toni Martínez e saíram Evanilson e Galeno. 
    O resultado não se alterou com um remate de Pepê, apesar de ter dado a sensação de golo.
    Golo que viria a acontecer aos 89 minutos e que fechou o resultado. Marcou Toni Martínez, depois de Francisco Conceição ter falhado na cara de Buntic.

    Resumindo, vitória que não merece discussão, graças a um segunda-parte de bom nível, também porque esteve em superioridade numérica quase toda a etapa complementar, em contraste com a primeira que foi fraquinha. De realçar a boa condição física da equipa que respondeu bem ao desgaste londrino, num jogo em que teve de correr muito mais do que estaria previsto, muito por culpa daquilo que não fez na primeira-parte.

    Surreal, as claques abandonam o estádio, segundo percebi, porque roubaram tarjas do Museu e posteriormente apareceram no estádio de um clube croata? Mas a equipa tem alguma culpa?