Depois do balde de água fria que foi aquele golo fora de tempo e que impediu uma vitória justa e marcante frente ao Manchester; sem tempo para ficar a carpir mágoas; no regresso ao campeonato o FCP tinha contra o SCB mais um teste exigente em que não podia facilitar, perder pontos.
Com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén e Francisco Moura, Alan Varela, Eustaquio e Nico González, Pepê, Samu e Galeno - o mesmo onze que iniciou o jogo frente ao Manchester -, o conjunto de Vítor Bruno entrou praticamente a marcar, por Samu aos 3 minutos, lance anulado e bem pelo VAR - o avançado espanhol empurrou o defesa do Braga.
Continuou a dominar, o perigo rondou a baliza de Matheus. Aos 20 minutos, Nico fez tudo bem, falhou na hora do remate, já enquadrado e bem dentro da área. Passados 2 minutos foi Galeno a falhar outra oportunidade flagrante. Muito bem o FCP, com a exceção da definição e finalização. Faltava definir melhor, mais eficácia ao bom jogo dos Dragões.
Braga só ameaçou aos 30 minutos, valeu Diogo Costa. Esse lance despertou os minhotos. O conjunto de Carlos Carvalhal começou a subir mais e obrigar a defesa e guarda-redes dos azuis e brancos a aplicarem-se. As melhorias bracarenses coincidiram com um período de menos fulgor dos portuenses.
Em cima dos 45 minutos Pepê fez um passe de qualidade que isolou Galeno, o luso-brasileiro foi derrubado, penálti, que o mesmo jogador converteu e deu vantagem ao FCP.
O jogo chegou ao intervalo com a vantagem mínima, mas justa, da equipa de Vítor Bruno. Os azuis e brancos fizeram cerca de 30 minutos bons, podiam ter marcado, baixaram no último quarto-de-hora, mas tudo somado mereceram ir para o descanso na frente do marcador.
Curioso. Nas épocas anteriores havia uma paciência quase sem limites, raramente se ouviam assobios, mesmo quando a equipa jogava bem pior e frente a adversários mais fracos, agora a paciência é mínima, os assobios voltaram ao Dragão.
Na segunda-parte João Mário já amarelado e a ameaçar ser expulso, foi substituído por Martim Fernandes.
Importante não descansar à sombra da vantagem mínima, era preciso manter a equipa desperta, concentrada e procurar marcar, aumentar a vantagem.
Entrou bem Martim e o primeiro remate foi do FCP. Reagiu o Braga, jogo equilibrado.
De um passe desastrado de Galeno já no último terço e com a equipa balanceada, deu origem ao contra-ataque e o perigo.
Não entrou aí, entrou de seguida. Corte de Nehuén, para perto, os médios de cobertura Varela e Eustaquio não estavam lá, não marcaram o jogador Roger Fernandes, golo do Braga num grande remate ao ângulo.
Na reacção o FCP voltou à vantagem, marcou Pepê. Rápido o apanha-bolas a ajudar à reposição, bola chegou a Nico que assistiu o brasileiro para golo.
Fundamental perceber que o Braga estava a subir, arriscar, era preciso aproveitar.
Aos 68 minutos saiu Eustaquio entrou Fábio Vieira. Era preciso ter bola, circular bem e rápido, servir os avançados no espaço. Galeno não pode ficar à espera da bola, tem de ir ao encontro dela, se não vai, expõe Francisco Moura que sobe muito.
O Braga tinha bola, o FCP não e pior, tinha dificuldades em controlar, sair para o ataque.
Ao 80 saíram Pepê e Galeno, entraram Vasco Sousa e Namaso.
Os minhotos estavam por cima, portistas em grande dificuldade para manter a vantagem.
FCP não conseguia ligar uma jogada, a incapacidade de ter bola era flagrante, idem para se aproximar da baliza de Matheus.
Já nos descontos, Samu, exausto, deu lugar a Deniz Gül.
O jogo terminou com a vitória, muito sofrida dos Dragões, que só jogaram bem durante 30 minutos no 1° tempo, onde podiam ter feito mais um ou outro golo.
É verdade que o jogo de quinta-feira foi de grande desgaste, mas as dificuldades da equipa do FCP, em vantagem, ter bola, circular, procurar explorar os espaços que o adversário, obrigado a arriscar, ia dando, dá, é algo que é preciso melhorar muito. Na segunda-parte os Dragões, tirando o golo, praticamente não tiveram mais nenhuma hipótese.
Gosto muito de Fábio Vieira, acho que pode dar à equipa aquilo que lhe falta, na posse, na qualidade de passe, na criação de espaços, nos lances de bola parada. Mas este Fábio Vieira está longe daquele que a equipa precisa. Espero que na paragem o jovem emprestado pelo Arsenal possa melhorar a condição física, atingir o nível desejado e ser o tal jogador que a equipa necessita.
De qualquer maneira, o objectivo de vencer foi conseguido.
Agora é fundamental mais consistência na qualidade de jogo, é preciso que a equipa dure mais tempo, não se limite a 30 minutos ou uma parte.
Depois de uma entrada em falso com uma derrota e pior, uma exibição que deixou muito a desejar na Noruega frente ao Bodø/Glimt, no regresso da Liga Europa, que FCP frente ao Manchester United que não está a fazer uma boa Premier League, mas é uma equipa forte e com excelentes jogadores? Era um jogo de elevado grau de exigência, um bom teste à equipa de Vítor Bruno.
O início fez temer o pior, do nada, ingleses ficaram com dois golos de vantagem, FCP chegou com mérito ao empate. Na 2ª parte, o FCP até conseguiu uma reviravolta notável, viria a sofrer um golo que não merecia já no tempo de descontos.
De início com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén e Francisco Moura, Varela, Nico e Eustaquio, Pepê, Samu e Galeno, o FCP entrou bem, a procurar e a conseguir jogar no último terço, reagiu o Manchester, o jogo ficou repartido. Do nada, quando teve espaço, Rashford rematou, frango de Diogo Costa. Aconteceu aquilo que não podia acontecer, um erro e ingleses na frente sem terem feito nada para isso e injusto para os portistas.
Era preciso reagir, mas sem ser à louca, dando espaço para os contra-ataques do MU. João Mário já dentro da área atirou muito mal.
Na resposta, novamente Rashford, corte defeituoso de Zé Pedro, a bola passou perto do poste, podia ter sido o segundo. Foi logo de seguida. Novamente pela esquerda, novamente com Rashford na jogada, desta vez na assistência, novamente mais por demérito portista, Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro e a perda de bola Pepê no começo da jogada. O lado direito do FCP era uma auto-estrada que os de Manchester aproveitavam.
Sem baixar os braços, os azuis e brancos reduziram, marcou Pepê após Onana ter feito um milagre na cabeçada de Samu. Dragões colocaram alguma justiça no resultado e reentraram no jogo. E não só, passados poucos minutos chegaram ao empate, marcou Samu, após cruzamento de João Mário.
Depois desta recuperação era preciso concentração, não cometer erros primários, entregar o ouro ao bandido.
Cada ataque dos ingleses era uma atrapalhação na defesa portista. Valeu Diogo Costa para o MU não voltar à vantagem. Importante que o guarda-redes do FCP fizesse a diferença. Idem para Galeno que estava desaparecido.
Já em cima do intervalo, Rashford novamente muito ameaçador e perto do golo. Inadmissível a forma como o lado direito da defesa e meio-campo, não conseguiam travar o internacional inglês.
O jogo chegou empatado ao intervalo, resultado justo. FCP bem a atacar, mal na transição defensiva e na forma como dava espaços particularmente no seu corredor direito.
Fundamental que para a etapa complementar que o FCP fosse capaz de corrigir os erros e o que esteve mal na 1ª parte, mantivesse o que esteve bem.
No recomeço iam decorridos apenas 2 minutos e numa excelente jogada de contra-ataque, Francisco Moura completamente sozinho e na cara de Onana, falhou uma claríssima oportunidade de golo - nestes jogos não se pode falhar golos destes. Mas não entrou nesse lance, entrou depois, minuto 50, marcou novamente Samu, reviravolta consumada e com justiça.
A perder o MU ia reagir, pressionar, atacar, fundamental não cometer erros, ser competente atrás, sair com critério, definir e passar bem, aproveitar os espaços que os ingleses iam dar, procurar marcar. Ia o FCP conseguir resistir ao maior ritmo e mais experiência dos ingleses que iam dar tudo por tudo? Foi resistindo.
Martim Fernandes substituiu Pepê aos 62 minutos, passado pouco tempo Samu, quem mais, podia ter dilatado a vantagem, não marcou, o MU foi apertando, o FCP foi mantendo a vantagem.
Vítor Bruno voltou a mexer aos 77 minutos , saíram João Mário, Eustaquio e Samu, entraram Grujic, Fábio Vieira e Deniz Gül - já no final Namaso substituiu Varela -, os Dragões iam aguentando, viriam a sofrer o golo do empate, já no tempo de descontos, num canto e quando já jogavam contra dez, expulsão de Bruno Fernandes - o que queria o "artista? -, quando antes e através de Deniz Gül, e até de Fábio Vieira na recarga, tiveram tudo para matar o jogo. Um balde de água gelada, a reacção e cambalhota do FCP merecia outro resultado.
Foi injusto, mas foi também mais um exemplo dos problemas defensivos que afectam esta equipa do FCP. Está fácil marcar golos aos azuis e brancos.
Tudo somado, empatar com o MU não é desprestigiante e pela forma como o FCP foi capaz de resgatar um jogo que parecia perdido desde muito cedo, é algo que deve ser realçado. E se houve coisas que correram mal, particularmente na parte defensiva, também houve coisas muito boas. Sim, em especial no ataque e nesse avançado de qualidade e que se vai afirmando como um caso sério e uma aquisição de excelência, chamado Samu Omorodion.
Agora preciso olhar bem para este jogo, fazer um bom diagnóstico, ver onde é importante corrigir, trabalhar sobre isso e melhorar. Após o jogo de hoje ficou a certeza que esta equipa, que só pode crescer e melhorar, tem capacidade para lutar pelo seu principal objectivo que é recuperar o título.
Nota final:
Foi uma grande noite europeia, um Dragão cheio e a fervilhar de entusiasmo e ficou claro que o espírito europeu continua bem vivo no FCP.
Façamos o nosso caminho, sem exigências absurdas, favoritismos sem sentido e vamos indo e vamos vendo, mas tendo sempre bem presentes quais são as nossas prioridades.
Depois do péssimo jogo e da derrota, justa, na Noruega frente ao Bodø/Glimt, era preciso reagir rapidamente e vencer o Arouca.
Com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén Pérez e Francisco Moura, Alan Varela, Nico González e Vasco Sousa, Pepê, Samu e Galeno, o FCP goleou o Arouca, com uma exibição que foi bem melhor na 2ª que na 1ª parte.
O jogo começou como se esperava, FCP a ter bola e a procurar atacar, frente a um Arouca de tracção à rectaguarda. Ora, frente a equipas com esta postura é preciso pensar e executar rápido, colocar velocidade no jogo. Não era assim que os Dragões se exibiam. Tudo lento, previsível, os primeiros 15 minutos esgotaram-se sem um lance de perigo junto à baliza de Mantl. O primeiro remate e muito longe do alvo só aconteceu aos 19 minutos e na resposta o Arouca esteve perto de marcar.
Só em cima dos 30 minutos de jogo o FCP foi capaz de criar uma clara oportunidade de golo, Pepê, sozinho, atirou contra o defesa da equipa visitante - a quantidade de golos que o brasileiro desperdiça é um caso de estudo.
Não existia pressão forte, dinâmica, contundência, tudo muito fácil para o Arouca que jogava completamente à vontade.
Só aos 40 minutos novo lance de algum perigo, mas que começou num fora-de-jogo.
Pouco antes do intervalo equipa da serra da Freita com menos um, duplo amarelo para Yelçin.
O intervalo chegou com o resultado em branco, justo, culpa de uma exibição muito cinzenta da equipa de Vítor Bruno. Exige-se muito mais ao conjunto do FCP.
Com Deniz Gul no lugar de Vasco Sousa, o FCP não podia ter começado melhor a 2ª parte. Cruzamento de João Mário, Samu à segunda a marcar. Estava aberto o marcador, era preciso ir à procura de mais golos.
E o ele apareceu quase de seguida. Erro do guarda-redes, Nico aumentou a contagem.
Tampa aberta, o 3° surgiu, marcou Galeno 57 minutos.
Após o 3-0 o ritmo abrandou, o treinador dos azuis e brancos mexeu ao minuto 69 fez entrar Fábio Vieira e Eustaquio, saíram Alan Varela e Galeno.
Mesmo sem carregar no acelerador, o FCP esteve sempre próximo de marcar, por exemplo Samu falhou um golo cantado.
Nico deu lugar a André Franco aos 76. Pepê deu lugar a Rodrigo Mora, passados poucos minutos, logo a seguir Fábio Vieira esteve muito perto do golo.
Era um Porto a controlar e a pensar no jogo da próxima quinta-feira frente ao Manchester United.
Mesmo assim, o 4° chegou. Grande passe a rasgar de Rodrigo Mora para Francisco Moura assistir Deniz Gul que marcou um com alguma sorte, a bola desviou num defesa.
O jogo chegou ao fim com a vitória clara e sem discussão da equipa do FCP, mas apenas pelo que fez na etapa complementar.
Depois da derrota e do péssimo jogo na Noruega, era preciso reagir. A reacção surgiu, mas apenas na 2ª parte, a 1ª foi fraquinha.
É preciso ganhar consistência e fazer exibições equilibradas, jogar apenas 45 minutos às vezes pode não chegar.
Nota para o regresso de Fábio Vieira. Com ele bem fisicamente a equipa vai subir o nível.
No primeiro jogo da fase de grupos da Liga Europa, agora num novo formato, o FCP tinha pela frente os noruegueses do Bodø/Glimt, adversário difícil e que joga num relvado sintético, sempre um obstáculo para equipas habituadas a jogar em relvados naturais.
De início com Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén e Francisco Moura, Grujic, Estaquio e Nico González, Gonçalo Borges, Samu e Iván Jaime - três alterações no onze em relação àquele que começou o jogo em Guimarães. Entraram Grujic, Gonçalo Borges e Iván Jaime, saíram Alan Varela, Pepê e Galeno -, o FCP entrou pessimamente na edição 2024/2025 da Liga Europa e não foi apenas pela derrota...
O jogo começou com os noruegueses mais atrevidos, nos primeiros 5 minutos o perigo rondou por duas vezes a baliza de Diogo Costa. Na resposta, golo do FCP, marcou Samu. Cruzamento largo, apareceu ao segundo poste Francisco Moura a colocar no meio para a entrada de cabeça vitoriosa do espanhol. Que quase de seguida podia ter feito o segundo.
Não fez, fez o Bodø/Glimt, num erro que começou no ataque. Bola perdida de uma maneira inadmissível, equipa surpreendida e mal posicionada, contra-ataque, golo, num período que o FCP estava melhor.
A equipa de Vítor Bruno acusou o golo, perdeu discernimento, a bola rondou a baliza do capitão portista. O futebol da equipa da casa era simples, mas objectivo, Dragões em dificuldades porque os dois alas da frente, Gonçalo Borges e Iván Jaime, nem atacavam nem ajudavam.
Apesar disso, quando o espanhol se soltou, colocou a bola na área, João Mário completamente sozinho atirou para longe da baliza. Pior, não recuperou, obrigou Zé Pedro a fazer falta e a ser amarelado. O flanco direito do FCP era um problema, uma auto-estrada, ia valendo Diogo Costa a evitar que os noruegueses passassem para a frente do marcador. Noruegueses que estavam ser superiores, marcaram, colocaram justiça no resultado. Fizeram-no perante a passividade, primeiro dos centrais e depois de João Mário. Lance foi analisado pelo VAR que deu o OK à validade do golo.
Por parte dos azuis e brancos só Samu criava embaraços à defesa da equipa da casa. No oposto, Gonçalo Borges era um desastre, só fez asneiras.
O jogo chegou ao intervalo com o Bodø/Glimt em vantagem pela diferença mínima, FCP, com uma exibição que deixou muito a desejar, pode dar-se por feliz por estar a perder apenas por um.
Depois daquela primeira-parte a segunda só podia ser melhor e para isso era preciso mexer ao intervalo, melhorar a qualidade de jogo, dar a volta ao resultado.
Vitor Bruno, manteve o onze, Gonzalo Borges continuava a passar ao lado do jogo, não aproveitou o voto de confiança que o treinador lhe deu.
A falta de agressividade do ataque do FCP, com a excepção de Samu, metia dó.
Aos 51 minutos, noruegueses com menos um, expulsão justa.
Era altura de mexer, principalmente no lado direito, aproveitar a inferioridade numérica. Mas para isso era preciso pensar e executar rápido, ter a capacidade para encontrar espaços frente a uma que defendia com muitos.
Aos 60 minutos entraram Pepê e Galeno, saíram Eustaquio e Gonçalo Borges.
Numa bola perdida de forma inadmissível por Iván Jaime, contra-ataque, mais uma vez João Mário não estava lá, Zé Pedro foi batido infantilmente, mesmo com menos um, o Bodo aumentou a vantagem. Aos 68 saíram Grujic e Iván Jaime, entraram Rodrigo Mora e Deniz Gul.
Ao minuto 81 saiu Francisco Moura e entrou André Franco.
Portistas com muita bola, mas muitos toques para o lado, para trás, contundência, zero, remates perigosos nenhuns. Melhor, a um lance de algum perigo do FCP, os noruegueses responderam com outro e até ficaram mais próximo do golo.
Só em cima dos 90 minutos o FCP conseguiu reduzir, marcou Deniz Gul, após canto de Rodrigo Mora.
O jogo chegou ao fim com o resultado em 3-2, derrota justa, após uma exibição para lembrar e nunca mais repetir e uma derrota sem apelo nem agravo frente a uma equipa do terceiro escalão do futebol europeu e que jogou a segunda-parte toda com dez.
É inadmissível e não pode voltar a acontecer.
O FCP até pode perder, exagerando, até pode perder sempre, mas não pode sair do campo com a sensação, NÍTIDA, que não fez tudo para ganhar. A falta de agressividade, determinação, atitude, raça, alma, espírito de vitória, estiveram ausentes do jogo e isso não pode ser tolerado.
Também ficou claro que falar em lutar pela vitória na Liga Europa, só pode ser brincadeira, é um manifesto exagero. Isso, por muito que nos custe, não está ao alcance do FCP.
Concentremo-nos nas provas internas e naquele que é grande objectivo da época, a reconquista do título.
Depois da vitória difícil frente ao Farense, muito por culpa de uma eficácia confrangedora, sem esquecer a grande exibição de Ricardo Velho e de falta de uma pontinha de sorte, sempre importante no futebol, o FCP tinha em Guimarães e frente ao Vitória local, um desafio de grau elevado de exigência.
Vítor Bruno escalou Diogo Costa, João Mário, Zé Pedro, Nehuén e Francisco Moura, Alan Varela, Eustaquio e Nico González, Pepê, Samu e Galeno e o FCP com uma segunda-parte de bom nível e com Samu e os laterais em evidência, conseguiu um excelente e justo triunfo num campo difícil.
Jogo começou algo confuso, Dragões com mais bola, mas muito lentos, previsíveis a executar e com pouco discernimento no último terço, escolhendo e optando quase sempre mal. Vitória tranquilo na defesa - Alan Varela e Eustaquio dois dos jogadores com mais bola, demoravam muito a decidir o que fazer, estavam praticamente parados.
Primeiro lance de relativo perigo junto à baliza de Bruno Varela aconteceu já perto da meia-hora, muito por culpa de um Porto pouco inspirado. Para além disso, muita discussão, jogo muito parado, o que favorecia a estratégia dos vimaranenses. Um espectáculo muito pouco agradável.
E assim não admira que os primeiros 45 minutos se esgotassem sem golos e pior, sem uma oportunidade de golo eminente.
Por parte do FCP, muito porque o meio-campo sem dinâmica e com uma lentidão exasperante, era incapaz de romper linhas, servir nas condições o ataque, sempre mais preocupado em jogar para o lado e para trás que para a frente. A exibição do conjunto de Vítor Bruno foi muito fraca na primeira-parte, não houve um jogador que sobressaísse, apenas os dois centrais estavam ao nível da exigência do jogo.
Depois de uma primeira-parte que deixou a desejar, para a segunda esperava-se mais e melhor FCP.
E os segundos 45 minutos não podiam ter começado melhor para os portistas. Excelente jogada de João Mário pela direita, cruzamento perfeito para o golo de cabeça de Samu.
Reagiu o Vitória, respondeu a equipa de Vítor Bruno, mas equipa da casa mais atrevida.
Era importante aproveitar os espaços que o atrevimento vitoriano ia dar. E foi assim. Enorme qualidade de passe de Francisco Moura e Samu a ir para o espaço nas costas e fazer o segundo golo.
Era importante não deixar o Vitória entrar no jogo.
Os de Guimarães mexeram, o FCP começou a perder gás, impunha-se fazer o mesmo.
Assim foi, aos 71 minutos saiu Eustaquio e entrou Grujic.
Samu exausto, deu o lugar a Namaso, minuto 74. O FCP apesar das alterações perdeu frescura , capacidade para controlar o jogo, sair bem, o conjunto de Rui Borges esteve perto do golo.
Namaso entrou a fazer as asneiras de sempre: andar com a bola até a perder.
Aos 88 minutos, Francisco Moura - mas que grande aquisição! -, foi a linha cruzar para Pepê fazer o terceiro.
Aos 89 saíram Alan Varela, Nico e Pepe, entraram Vasco Sousa, André Franco e Gonçalo Borges. O jogo terminou com a vitória sem contestação do FCP num estádio tradicionalmente difícil.
Não sendo uma grande exibição, foi uma segunda-parte muito boa e que não teve nada a ver com a primeira. A defesa que tinha estado em bom plano, continuou segura, com a dupla de centrais sempre muito bem, mas com os dois laterais, João Mário e Francisco Moura em grande plano, quer a assistir um Samu que quando tiver a condição física ideal e mais trabalho colectivo, pode ser um caso sério e no terceiro golo Pepê. O meio-campo, em particular Alan Varela, também subiu e o ataque cumpriu, só faltou Galeno marcar. O luso-brasileiro trabalhou muito, mas não fez um bom jogo.
Seguimos o nosso caminho imunes ao ruído. Com a consciência que a época vai ser difícil, mas a tendência é melhorar. Ganhar no D.Afonso Henriques por três golos sem resposta, não permitir quase nada a um Vitória que está a fazer um grande início de época, é óptimo para a tranquilidade e confiança de uma equipa que perdeu referências, viu os jogadores chegarem já com a temporada iniciada, precisa de ir ganhando jogos enquanto a máquina vai sendo afinada.
Depois da derrota em Alvalade e da pausa para as selecções, o FCP voltou ao campeonato frente ao Farense, no Dragão, jogo disputado à tarde, num regresso ao passado, mas que, tudo indica, é uma excepção que confirma a regra dos jogos à noite - a haver excepções elas fazem mais sentido no Inverno que no Verão.
Neste regresso o FCP estreou de início alguns dos reforços - Nehuén e Francisco Moura -, começou com Diogo Costa, João Mário, Nehuén Pérez, Otávio e Francisco Moura, Alan Varela, Nico González e Iván Jaime, Pepê, Namaso e Galeno e logo nos primeiros 3 minutos duas oportunidades claras que João Mário e Galeno desperdiçaram ingloriamente.
O FCP continuou dominador, mas a desperdiçar de forma escandalosa, desta feita foi Otávio e depois Pepê. É incrível como se falham tantos golos cantados.
Não adianta ter posse de bola e superioridade esmagadora, mas depois não marcar um golo.
Não deixa de ser curioso que Namaso como avançado que em teoria devia estar mais perto da baliza, não tenha estado em nenhuma das oportunidades claras do FCP. Anda muito no meio-campo e nunca está lá para finalizar.
Dragões mais uma vez perto do golo, excelente defesa de Ricardo Velho a uma cabeçada de Nico.
Era preciso que Alan Varela fosse mais rápido a pensar e a executar.
Assim, o intervalo chegou com um nulo, num jogo que podia e devia estar resolvido. Não estava muito por culpa de uma falta de eficácia que deixa qualquer um à beira de um ataque de nervos.
Para a segunda-parte os azuis e brancos voltaram com o mesmo onze e logo no 1° minuto beneficiaram de penálti sobre Galeno, agarrão, que o próprio marcou e abriu o marcador.
Feito o mais difícil, era importante não relaxar, ir à procura do 2°. Mas mais uma monumental caixa de Otávio, resultou no golo do Farense e tudo empatado. Assim fica difícil... A equipa acusou o golo, perdeu organização, clarividência, os algarvios aproveitaram e ameaçaram.
Aos 63 minutos saíram Iván Jaime e Namaso, entraram André Franco e Samu.
Um grande remate de Nico ao poste e mais uma oportunidade desperdiçada de forma escandalosa por Pepê, impediram o FCP de chegar à vantagem. E mais uma bola nos ferros, desta vez na barra, remate de Galeno, que no seguimento, sozinho na cara do guarda-redes, falhou.
Aos 74 entraram Martim Fernandes e Gonçalo Borges, saíram João Mário e Francisco Moura e o FCP chegou à vantagem. Marcou Samu na recarga e após mais uma grande defesa de Ricardo Velho.
Era preciso não facilitar, procurar marcar mais um golo, pelo menos. Pepê continua a fazer asneiras atrás de asneiras. Um excelente passe colocou-o em boa posição para marcar, mas deixou passar a bola por baixo do pé e lá foi mais uma boa possibilidade.
Resumindo, vitória que merece discussão, mas foi ganhar com dificuldades um jogo que devia ter terminado numa goleada das antigas.
Otávio voltou a comprometer, mas também é um jogador sem sorte. Estava bem, cometeu um erro, golo. Mas há um jogador que me tira do sério, chama-se Pepê. Pelos golos fáceis que falha; pela forma como decide, quase sempre mal; pelos passes fáceis que erra; pela forma triste como ultimamente deambula pelo campo. Pepê não chegou agora ao FCP, tem de emergir, ser um jogador importante e não tem sido.
Careca ou com cabelo, um palhaço nunca deixa de ser palhaço... É preciso ter uma grande lata, não ter um pingo de vergonha na cara, vir dizer que podia discutir um jogo em que só não levou uma goleada das antigas porque o FCP foi pouco eficaz e a sorte protegeu a sua baliza em quatro ocasiões que a bola bateu nos ferros.
O Portal da Transparência era uma promessa de campanha que foi cumprida. Saúde-se o cumprimento da promessa e também este modelo de gerir que permite aos portistas terem um local onde possam saber quase tudo sobre o seu clube e SAD.
Dito isto, há algo mais coisa que importa salientar e tem a ver com a política de remunerações.
1 - Acho que o presidente e os administradores devem ser bem remunerados, obviamente, sem exageros. Quem não é rico e dedica muitas horas do seu dia ao FCP, tem de ter a recompensa justa pelo seu trabalho. O tempo do amadorismo, dos carolas e dos mecenas já acabou - por isso acho que AVB devia receber um salário. Não como quando era o líder do clube e SAD, JNPC, em que o presidente recebia muito mais (a barbaridade de 290 mil euros) que os administradores, mas de um valor semelhante.
2 - O que verdadeiramente me chocava e foi uma linha vermelha que foi ultrapassada e nunca consegui aceitar, foram os prémios e que prémios, de gestão. Como é possível com o FCP - Futebol, SAD numa situação dramática, intervencionado pelo UEFA, com dificuldades extremas para honrar compromissos junto de funcionários, profissionais, fornecedores, clubes e empresários, presidente e administradores, se atrevessem, é mesmo isso, atrevessem a receber os prémios que podem ver nas tabelas em anexo?
3 - Espero que nestes novos tempos e que têm ultrapassado as expectativas mais optimistas, com o FCP - Futebol, SAD na situação em que se encontra, esse tipo de mordomias nunca aconteçam...
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
Caixa de comentários
Tivesse o FCP mantido nos últimos anos aquele que foi sempre o seu modus operandi, formar e contratar bem, valorizar e transferir com mais valias, reinvestir no momento certo e no tempo oportuno, precavendo o futuro; não cedesse às pressões e aos ataques de fúria de um treinador que era uma espécie de Dono Daquilo Tudo, e talvez nunca chegasse a esta situação em que devia a funcionários, profissionais, fornecedores, empresários e clubes, incumpriu junto da UEFA, não só teve de pagar uma multa de 1,5 milhões de euros como correu e corre riscos de ficar fora das provas europeias. Mas o cúmulo da desfaçatez é ver os responsáveis por esta situação e a minoria cada vez mais pequena que os apoia, ainda terem coragem de criticar quem em circunstâncias muito difíceis deitou mãos à obra, conseguiu um mercado, entre saídas e entradas, que não sendo o ideal é, no que toca a quem chegou e a priori, um mercado que deve ser enaltecido.
Obviamente, refiro a priori, porque podemos escolher bem, com critério e depois, por uma razão ou outra em que o futebol é fértil, os jogadores não corresponderem às expectativas. Os exemplos são mais que muitos...
Nota sobre Galeno:
Não deve ser fácil a um profissional, por muito forte que seja mentalmente, estar perante um contrato que lhe garantia o seu futuro e da sua família e de repente ver tudo a ir pela água abaixo.
Como sendo neste defeso um jogador muito requisitado e apesar disso tendo mantido uma postura irrepreensível de dedicação e profissionalismo que devia fazer corar de vergonha alguns ditos portistas, espero que com a ajuda da estrutura do futebol portista, técnicos, colegas e adeptos, Wenderson Galeno possa rapidamente ultrapassar este autêntico murro no estômago e continuar a ser uma figura preponderante na equipa do FCP.
Para os dirigentes do FCP e como não quero acreditar em determinadas teorias da conspiração - seria o cúmulo da pouca vergonha se fossem verdade -, fica a lição. Com aqueles mercados todo o cuidado é pouco, não podemos facilitar, dar nada como garantido.
É pena porque se o FCP desportivamente ficou a ganhar, financeiramente era uma verba importante que certamente ajudaria a administração da SAD a ter maior capacidade para enfrentar os grandes desafios que tem pela frente nos tempos mais próximos.
Entraram Nehuén, Tiago Djaló, Francisco Moura, Fábio Vieira, Samu Omorodion e Deniz Gull, já tinham saído Taremi, Pepe, David Carmo, Evanilson, Francisco Conceição e Toni Martínez.
No jogo de maior grau de dificuldade neste início de campeonato, em Alvalade e frente a um Sporting que também só ganhou e estava com a épica reviravolta conseguida pelo FCP, na Supertaça, atravessada, o conjunto de Vítor Bruno começou com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e Galeno, Alan Varela, Vasco Sousa e Nico González, Pepê, Namaso e Iván Jaime e entrou bem, tranquilo, sem bola, defendia num 5x4x1, com bola ia circulando bem e com critério.
O primeiro lance de perigo saiu dos pés de Vasco Sousa, apenas deu canto, no canto Otávio atirou muito por cima.
Muito melhores os Dragões nos primeiros 15 minutos.
Na única vez que se soltou Sporting muito perto do golo. Esse lance espevitou a equipa leonina que melhorou a sua prestação.
Se o Sporting melhorou o FCP piorou. Ficou com dificuldade em ter bola, quando tinha, decidia mal, demorava a passar, só complicava, alguns jogadores não apareciam, quando recebiam, perdiam, não parecia a mesma equipa dos 15 minutos iniciais. E o último quarto-de-hora começou com a equipa de Vítor Bruno em grandes dificuldades, não conseguia ligar o jogo, não chegava ao último terço, praticamente só defendia. A dupla Galeno e Pepê, muito por culpa do segundo, ofensivamente não existia, o Sporting ameaçava marcar
Só ao minuto 41 o FCP rematou e obrigou o guarda-redes a aplicar-se.
O jogo chegou ao intervalo com o resultado em branco.
Prometeram muito os portistas, mas esse bom período apenas durou pouco mais de 15 minutos. Depois o Sporting cresceu, FCP não conseguiu responder, equipa da casa melhor, esteve perto do golo.
Para a segunda-parte era importante um conjunto do FCP ao nível dos primeiros 15 minutos da primeira.
Vítor Bruno não mexeu no onze, mas era importante rectificar a forma como a equipa do FCP deixava os defesas e médios jogar à vontade, como os avançados do Sporting recebiam a bola entrelinhas.
O jogo recomeçou equilibrado, mas com o Sporting a criar uma excelente oportunidade de golo, valeu Alan Varela a substituir Diogo Costa.
Era preciso mexer, o FCP não estava a conseguir jogar, com alguns jogadores desaparecidos do jogo, incapazes de ter bola.
Só Galeno criava algum perigo, rematou para excelente defesa do guarda-redes. Vasco podia ter feito melhor logo no minuto seguinte. Estava enquadrado, perto da linha da área, era preciso encher o pé e mandá-la lá para dentro.
Ao minuto 70, Otávio muito mal batido, deixou Gyokeres ganhar-lhe a frente, fez penálti. O sueco marcou, Sporting na frente, numa altura em que só procurava a profundidade.
Aos 74 minutos saíram Martim Fernandes, Vasco Sousa, Iván Jaime e Namaso, entraram João Mário, Eustaquio, Samu e Gonçalo Borges.
Era preciso reagir bem, ter cabeça, não permitir os contra-ataques, especialmente por Gyokeres. E a reacção aconteceu.
Aos 84 saiu Alan Varela e entrou Fran Navarro.
Era o tudo por tudo, mas era preciso meter a bola na área e não andar a fazer fintas inócuas. Era difícil perceber que a bola tinha de chegar à frente e não andar a passear atrás e no meio-campo?
Já nos descontos, Catamo teve tempo para preparar e com Otávio a marcar com os olhos, fez o 2-0. Acabou com as dúvidas.
Resumindo, vitória justa do Sporting, frente a um FCP que fez 15 minutos razoáveis e depois fez pouco mais.
Para piorar, erros de principiante de Otávio. O lance do penálti é uma abordagem que não se pode ter frente a nenhum avançado, muito menos a um jogador com as características de Gyokeres. Que é muito forte fisicamente é sabido, mas a forma como se movimenta já é conhecida e por há abordagens que não podem acontecer.
Agora é aproveitar a paragem para integrar os novos, preparar os próximos jogos e começar a crescer como equipa. Isto ainda está no início.
100% vitorioso neste início de época - e já com a Supertaça conquistada -, antes da ida a Alvalade, fecho do mercado e da pausa para as selecções, o FCP tinha pela frente um Rio Ave que nos últimos anos tem criado dificuldades aos azuis e brancos.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e Galeno, Alan Varela, Vasco Sousa e Nico González, Namaso, Pepê e Iván Jaime, os Dragões venceram sem discussão, mas voltaram a só jogar bem na primeira-parte
Uma entrada em grande, logo no 1° minuto cruzamento perfeito de Iván Jaime para pontapé de moinho de Galeno, portistas em vantagem.
O golo não adormeceu o conjunto de Vítor Bruno, excelente remate de Namaso para grande defesa de Jhonatan.
Aos poucos o Rio Ave foi procurando reagir, mas foi o FCP a desperdiçar uma clara oportunidade por Martim Fernandes, em cima do quarto-de-hora. Mérito de Jhonatan. Com o Jhonatan de Alvalade o FCP já estava com o jogo quase resolvido.
Novamente o guarda-redes dos vilacondenses a brilhar n livre de Iván Jaime e num remate de Vasco Sousa. Estava a faltar traduzir em mais golos a superioridade dos portistas.
Aos 29 minutos mais uma boa chance, Iván Jaime atirou muito por alto.
Finalmente, passado um minuto, veio o 2°. Uma boa saída para o contra-ataque, novamente o ex-Famalicão na assistência, marcou Nico González.
Com mais assertividade na hora da finalização Pepê sozinho e de cabeça e Namaso podiam ter aumentado a vantagem.
Rio Ave fez três substituições aos 36 minutos.
Aos 43 minutos Patrick William deu um pisão em Nico, amarelo bem mostrado, era o 2°, vermelho, Rio Ave com menos um.
O jogo chegou ao intervalo com a vantagem de dois golos da equipa do FCP, escasso para a superioridade portista.
Apesar da boa exibição do guarda-redes dos de Vila do Conde, com mais eficácia e melhor definição, o FCP podia e devia ter feito mais golos, ir para as cabines com o jogo resolvido.
A ganhar por dois e com mais um jogador, era expectável que o FCP não adormecesse como aconteceu na segunda-parte do jogo frente ao Santa Clara.
Incrível a forma como Pepê falhou o terceiro golo, mesmo que a defesa fosse boa. Mas era um Dragão que apesar de dono do jogo, o Rio Ave só defendia, jogava em ritmo baixo, era lento a pensar e executar, trapalhão, inventava, complicava e continuava a falhar golos.
Era importante dar um abanão na equipa. Vítor Bruno mexeu, tirou Martim Fernandes e Pepê, entraram João Mário e Wendell, mas apenas para dar minutos aos dois jogadores.
Tudo continuou muito devagar, previsível, parecia uma fotocópia dos segundos 45 minutos do jogo dos Açores. E o Rio Ave só não marcou por acaso. O mesmo aconteceu com Galeno que completamente sozinho passou ao guarda-redes.
Saíram Iván Jaime e Vasco Sousa, entraram Grujic e Gonçalo Borges.
Namaso, então, com colegas soltos e com espaço, continua a não passar a bola no tempo certo, só encrenca e falha claramente na hora de finalizar. Sim, porque apesar de a qualidade de jogo ter baixado drasticamente, repita-se, houve oportunidade e claras, para marcar vários golos.
Aos 89 saiu Galeno entrou Fran Navarro.
O jogo chegou ao fim com o resultado da primeira-parte.
O objectivo foi cumprido, mas, mais uma vez, a etapa complementar foi muito diferente da primeira e para pior.
Os jogos têm 90 minutos, mas quando se está em vantagem e com superioridade clara, a equipa do FCP relaxa, não força, praticamente deixa passar o tempo, não vai com ganas para aumentar a vantagem. Não pode ser. Como não se pode falhar tanto em frente à baliza. Tem dado para ganhar, mas um dia pode não dar...