Opinião/Rafael Pacheco: Os oito factores que explicam o 20.º título de campeão Nacional do Sporting sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:48

    Não pode ser por acaso que o Sporting CP vence o campeonato novamente num curto espaço de tempo. Cada vez mais os 10 milhões de euros gastos na contratação de Rúben Amorim parecem trocos, tal é a satisfação e felicidade que trouxe aos adeptos leoninos. Porém, a conquista deste título não foi uma ocasionalidade, mas sim consequência de muitos fatores intrínsecos e extrínsecos ao treino.

    É importante caracterizarmos o contexto. O Sporting esteve duas épocas sem ser campeão nacional, depois de Rúben Amorim o ter conquistado em 2020/21 após 20 anos sem qualquer campeonato conquistado por parte dos leões. É incontornável o peso que Amorim tem no projeto do Sporting e o seu peso no sucesso do clube. Vamos então a alguns pontos que acredito terem sido determinantes na conquista do título.

    1. Conhecimento do plantel da parte de Rúben Amorim

    O facto de Rúben Amorim estar há cinco épocas no Sporting CP faz com que o treinador português conheça muito bem a sua equipa, as suas fraquezas e aquilo que precisa para a potenciar. A chegada de jogadores como Hjulmand e Gyökeres foram criteriosamente pensadas em consequência da ausência de jogadores como estes últimos – sendo que os mesmos demonstraram-se fundamentais ao longo da temporada, não sendo por acaso que são os dois jogadores com mais minutos do plantel leonino.

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    2. Consolidação do modelo de jogo

    Dizemos que não interessa quem joga na equipa do Sporting, tudo parece igual independentemente de quem joga. Toda a gente percebe o seu papel, sabe onde encontrar os seus companheiros e tal processo é a consolidação de quatro anos e meio a trabalhar um modelo de jogo que, claro, teve as suas adaptações ao longo das épocas e de acordo com as características dos jogadores.

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    3. Antiga potenciação de jogadores que conduziu a um melhor mercado de transferências

    O trabalho de Amorim já leva algum tempo e é em consequência desse longo período de potenciação de muitos jogadores - como por exemplo Matheus Nunes, Ugarte, Pedro Porro, Nuno Mendes, entre muitos outros – que o Sporting consegue a contratação de jogadores como Gyökeres com um vasto mercado, como já inclusive o seu agente mencionou. Esta potenciação ajuda no recrutamento de melhores jogadores que vêm o trabalho com Rúben Amorim como um passo de sucesso na sua carreira.

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    4. Rotação do plantel com jogadores de diferentes características

    Uma das principais mais-valias de Amorim passa pela capacidade que tem de gerir o plantel e manter o rendimento de diversos jogadores. Rodou ao longo da época cerca de oito defesas centrais (se quisermos contar com Matheus Reis), dando minutos a todos eles (uns mais que outros). Trouxe de volta o melhor Quaresma quando Diamonde esteve indisponível, estreou Rafael Pontelo e ainda houve minutos para Neto. Nem a curta lesão de Coates deitou abaixo o setor defensivo leonino...

    Para além disso, aproveitou Pote no meio-campo quando ainda não havia Daniel Bragança e Koba. Soube aproveitar os momentos de forma de Marcus Edwards na primeira volta e de Francisco Trincão na segunda volta. Gyökeres foi constante no ataque leonino, mas também Paulinho acumulou bons minutos ao longo da época.

    O avançado sueco parece ter retirado pressão ao avançado português que fez uma das melhores épocas da sua carreira. No meio de quatro competições (Liga Portuguesa, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa), a equipa de Rúben Amorim foi muitas vezes alterada, mantendo quase sempre o nível competitivo.

    Como se não chegasse a rotatividade devido a condições físicas, ela também esteve presente a nível tático. Matheus Reis em detrimento de Nuno Santos para jogos de maior exigência defensiva e Catamo em detrimento de Ricardo Esgaio quando o adversário se apresentava mais sólido defensivamente. Catamo é ainda peça importante no rendimento de Trincão pela capacidade com que retirou a pressão de Trincão em ocupar sobretudo o corredor lateral.

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    5. 100% de vitórias caseiras no campeonato nacional

    Não sei se já sabias mas o Sporting venceu todos os jogos em sua casa a contar para o campeonato nacional. O apoio em Alvalade está em claro crescimento, a comunhão entre adeptos nunca esteve tão boa – também consequência da já muito elogiada comunicação de Rúben Amorim – e a mesma tem sido fundamental para que o Sporting tenha feito do Estádio José Alvalade uma fortaleza.

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    6. Adversários diretos mais fracos

    Para todas as equipas existem adversários e, sendo incontornável que o Sporting melhorou imenso da época anterior para esta nova, os rivais dos leões enfraqueceram a olhos vistos. O FC Porto encontra-se numa espiral de dúvidas, incertezas e um futebol que nunca encontrou regularidade, para além de enfrentar uma eleição presidencial que gera constante desconforto e separação de adeptos.

    Já o Benfica de Roger Schmidt também esteve muito aquém das expectativas face aquilo que foi o orçamento do mercado de transferências dos encarnados. O treinador alemão apresentou muitas dificuldades na implementação de um modelo de jogo que conseguisse potenciar os ativos da sua equipa.

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    7. Gyökeres

    Podemos falar de inúmeros jogadores que tiveram papel preponderante na equipa do Sporting, porém não há nenhum que tenha tido um impacto tão grande como Viktor Gyökeres teve nestes últimos anos no futebol português. Foi determinante na quantidade de golos que marcou, nas assistências preconizadas, mas também pela criação de oportunidades em jogadas que nada pareciam resultar em lances de perigo.

    A capacidade física e de explosão do avançado sueco surpreenderam a grande maioria das equipas portuguesas que raramente conseguiram se superiorizar ao avançado. Somando a isto, Gyökeres era também uma referência na transição ofensiva, seja pela capacidade com que conseguia segurar a bola de costas para a baliza, mas também pela capacidade de procurar as costas da linha defensiva com movimentos de rotura – aproveitando a sua velocidade e a resistência ao choque. Um dia mais tarde, quando falarmos do Sporting CP campeão 2023/24, um dos primeiros nomes que nos passará pela cabeça será o do sueco Gyökeres.

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    8. Rúben Amorim

    Não posso terminar sem fazer uma honra ao nome mais utilizado neste artigo: Rúben Amorim. Se tantas vezes colocamos os treinadores em questão pelos seus trabalhos, temos também de os saber elogiar quando fazem bons trabalhos.

    Rúben Amorim não desistiu do 3-4-3 apesar de duas épocas sem conseguir vencer o campeonato, adaptou-o, melhorou-o e soube tirar o maior proveito dos seus jogadores para tal. Não há dúvidas do impacto da sua liderança e pela aproximação com que trouxe a sua equipa aos adeptos. O sucesso do treinador português não é aleatório e acredito que nos próximos anos possamos comprovar uma vez mais o porquê de ser discutido como um dos melhores treinadores de sempre do Sporting CP.

    O Sporting foi o justo campeão desta edição da Liga Portuguesa face à sua regularidade exibicional que os catapultaram para uma vantagem pontual histórica no clube.

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    PS: Rafael Pacheco, treinador e analista de futebol, tem nas bancas o livro 'Rogerball - O Benfica de Schmidt', onde analisa a época do Benfica em 2022/23, que levou os encarnados ao título de campeão nacional e aos quartos de final da Liga dos Campeões.

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    O título do Sporting visto lá fora. Imprensa estrangeira destaca Amorim e lembra: "Clube levava jejum de 19 anos..." sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:42

    A conquista do título de campeão nacional por parte do Sporting mereceu também destaque na imprensa internacional.

    Sites e jornais desportivos de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha ou Brasil, destacando Rúben Amorim (sobretudo em Inglaterra, face ao interesse dos clubes ingleses no concurso do jovem técnico leonino) e a Viktor Gyökeres.

    Em Espanha, o jornal Marca fala de "uma temporada fantástica do Sporting", enquanto o As escreve: "O Sporting sagrou-se campeão. É o segundo título desde que Rúben Amorim se sentou no banco do clube de Alvalade, há cinco anos. Antes da chegada do treinador os leões levavam 19 anos sem ser campeões...".

    Já em França o histórico L'Équipe destaca o consumar de um desfecho já há muito esperado. "O Sporting sagrou-se campeão, num desfecho lógico de uma temporada que os leões lideraram quase do início ao fim - não perde desde o dia 9 de dezembro - muito devido a um imparável Viktor Gyokeres, autor de 27 golos", escreve.

    Na Alemanha, a revista Kicker questiona se o título coincidirá com o adeus de Amorim aos leões. "Presente de despedida de Amorim? O Sporting é campeão em Portugal. É o segundo título, depois do de 2021, sob o comando do treinador Rúben Amorim, de 39 anos, que assumiu o comando do Sporting há quatro anos. É ele o pai deste sucesso atual", sublinha.

    Em Inglaterra, claro, o foco também é Amorim. "O Sporting de Rúben Amorim foi coroado campeão depois de o rival da cidade, o Benfica, ter sido derrotado, por 2-0, pelo Famalicão. Amorim foi relacionado com o West Ham e em abril negou ter acordo verbal com o Liverpool", escreve, por exemplo, a BBC Sport.

    E até na América do Sul o título dos leões fio notícia. A versão uruguaia do El País também noticia a conquista, destacando a presença dos ‘nacionais’ Sebastián Coates e Franco Israel, que celebrou o título de canadianas devido a uma operação ao menisco do joelho direito.

    “A vitória é mérito nosso, porque fomos a melhor equipa”, refere o jornal, fazendo eco das palavras de Coates, o capitão leonino, e uma das estrelas da festa no Marquês de Pombal, em Lisboa, que começou logo após a derrota do rival lisboeta, que ficou matematicamente afastado do título com a derrota em Famalicão.

    Já no Brasil, o GloboEsporte também olha para Amorim: "O Sporting conquistou o 20.º título. O clube levava um jejum de 19 anos até chegar Rúben Amorim. O treinador é o grande responsável pela mudança de patamar do clube, que esteve até aí estava à sombra de FC Porto e Benfica neste século XXI".

    Com a mira nos Jogos Olímpicos, Pichardo não preocupa a federação de atletismo, ao contrário de Auriol Dongomo e Patrícia Mamona 06/05 - Segunda, às 10:28

    Jorge Vieira, presidente de Federação Portuguesa de Atletismo que terá de abandonar o cargo após os Jogos de Paris devido à limitação de mandatos, não vê motivos para alarme no desempenho desportivo do campeão olímpico do triplo salto, centrando as preocupações em Auriol Dongmo e Patrícia Mamona, ambas a recuperar de problemas físicos

    Sporting campeão: Schmeichel e Acosta celebram título ‘verde e branco’ sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:27

    O dinamarquês Peter Schmeichel e o argentino Beto Acosta, campeões pelo Sporting em 1999/2000, congratularam hoje o clube lisboeta pela conquista do 20.º título da I Liga portuguesa de futebol, nas redes sociais.

    “Mais uma vez campeões. Parabéns ao clube, aos jogadores e a todos os torcedores maravilhosos. Vemo-nos no próximo ano na Liga dos Campeões”, escreveu o antigo guarda-redes, que defendeu as balizas ‘verde e brancas’ em 1999/2000 e 2000/01.

    Além do atual comentador televisivo, também o ‘matador’ Acosta, que vestiu a camisola dos ‘leões’ entre 1998 e 2000, recorreu à sua página no Facebook para deixar “felicitações ao Sporting”.

    No domingo, o Sporting assegurou o seu 20.ª título de campeão português de futebol, com os 84 pontos, já inalcançáveis para o antecessor Benfica, que ficou a oito, após perder por 2-0 no terreno do Famalicão, em jogo da 32.ª jornada.

    Memes da Bola: Análise dos Campeões sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:10

    Adan - O guardião espanhol do Sporting acaba a época em grande, nos últimos jogos não sofreu qualquer golo, mas também não jogou. Em Fevereiro, quando estava mesmo para automaticamente renovar, sofreu uma "lesão" que o afastou da equipa até ao final da época. Saindo este ano do Sporting pode sempre ter uma carreira em publicidade a manteigas ou a churrasqueiras.

    Franco Israel - Se Adan teve uma época e falhanços para esquecer, já Israel ao longe não pareceu muito diferente e ao perto foi igual. O Sporting não foi definitivamente campeão graças aos guarda redes.

    Esgaio - Uma época ao seu nível, o Sporting sendo campeão muito deverá a si, porque ao não jogar não comprometia. Fala-se que poderá rumar às Arábias no Verão. Sabia que lá haviam muitos camelos, agora burros ao ponto de contratarem Esgaio não tinha noção. A verdade é que há mercado para tudo.

    Fresneda - Custou 15 milhões euros ao Sporting e muitos calafrios aos sportinguistas. Se veio para fazer esquecer Porro, então falhou redondamente. Fez mais Porro pelo Sporting nas redes sociais do que o Fresneda em campo pelo Sporting.

    Geny Catamo - O jovem moçambicano é uma das grandes revelações da época em Portugal. Rápido como uma flecha e com uma criatividade ao nível inovador de um Zé Cabra, foi contra o Benfica que conquistou o seu lugar no coração dos sportinguistas. Para os sportinguistas qualquer jogador que marque no mesmo jogo dois golos ao Benfica já será motivo para ser ídolo para muitos anos, agora dois golos que podem valer um campeonato? Vai ter estátua.

    Gonçalo Inácio - É neste momento o Beto do Sporting, não os de Cascais e Costa da Caparica mas o que teve para ir para o Real Madrid todas as épocas. No Dragão foi atropelado mas nos restantes jogos foi um dos pilares deste Sporting. Não foi "Inácio" e viu o Sporting jogar sempre dentro do campo.

    Diomande - O jovem central da Costa do Marfim depois de voltar do CAN lembra, infelizmente os jovens que vão à guerra. Não voltou o mesmo. Há um Diomande até Janeiro e outro depois de Janeiro. O novo Diomande veio com a qualidade de jogo de uma Primark ou algo semelhante.

    St. Juste - O central holandês do Sporting, não fossem as lesões e seria um dos melhores na sua posição. É verdade, só que é feito de cera e daquelas que derretem rápido. Enquanto uns tem lugar anual no estádio, St.Juste tem Gamebox na enfermaria.

    Eduardo Quaresma - O jovem central português renasceu nesta época. De proscrito a figura da equipa. Tem um ar de desenho animado, mas esta época deixou de ser um "Looney Tunes" para ser um Ash e domar os seus próprios "Pokémons".

    Coates - O patrão da defesa do Sporting esteve igual a si próprio, praticamente intransponível. Comandou o trio defensivo do Sporting e de vez em quando ia dar um jeito ao trio ofensivo. Como dizia o Jaime Pacheco, é uma faca de dois legumes.

    Pontelo - Quem é este? Ah, o que veio do Leixões. Jogou? Para estar aqui na lista deve ter jogado.

    Neto - O que não rendeu em campo, rendeu por certo no balneário. Vai ser campeão um bocadinho como os todos os adeptos do Sporting, a ver os outros jogar.

    Nuno Santos - Morde a língua e lá vai ele. Nuno é um jogador amor/ódio mas um jogador que não deixa ninguém indiferente. Está com aquele cabelo todo oxigenado, parece o Eminem do Lumiar. Em vez de gritar "campeões" vai andar a cantar o "The way I Am".

    Matheus Reis - O canivete suíço do Sporting. Joga em todas as posições. Se o MacGyver fosse um jogador, seria o Matheus. É muito bom a jogar ao "Sério", pelo menos consegue tirar os adversários desse estado.

    Hjulmand - Uma das grandes contratações do Sporting, é tão forte a cortar o ataque ao adversário como a levar amarelos. Huljmand facilmente seria candidato a ganhar uma Volta à França pois a camisola amarela seria sempre dele.

    Morita - Se Matheus é um canivete, Morita é um relógio suíço. Certinho no meio campo, o japonês limpa as dificuldades com a facilidade com que os seus compatriotas limpam os balneários nas provas internacionais. Podíamos dizer que é um jogador que deixa os adversários com os olhos em bico mas seria muito básico

    Daniel Bragança - O Daniel representa tudo àquilo que dizem que o Sporting é, um clube de Betos. Olha-se para ele e com aquele cabelo à Cascais não engana ninguém. Com aquele ar de ricalhaço não admira que tenha uns pés de ouro. Por lesão passou um ano a ver os outros jogar, agora é a vingança, os outros ficam colados ao relvado a vê-lo jogar.

    Koindredi - Koi quem? Sempre que vejo este nome lembra-me uma moeda com um chapéu de guna a fumar um paiva. É o chamado jogador eclipse pois ninguém o viu.

    Pedro Gonçalves - Uma das figuras maiores do Sporting. Dizem que o Pote no seu comando da "PlayStation" só tem botões de passe pois é o que ele faz para os colegas e para as balizas dos adversários. Tem uma classe fora do normal, põe a bola onde quer. Havia de ser ele a tirar as bolinhas do Euromilhões para mim e assim já não precisava de escrever estas tretas para viver.

    Trincão - De patinho feio a Cisne da Disney, assim foi a época de Trincão. Tem uma técnica acima da média, não sei qual é a medida da técnica, mas se ela existir o Trincão estará acima dela. É a "Yennefer" do "The Witcher", parecia um porquinho da Índia em Agosto e em Maio parece um Deus grego.

    Edwards - Para inglês ver, assim foi a época de Edwards. Uns "flashs" de grande categoria e uns "blackouts" menos categóricos noutros jogos. Acabou a época a dar uma chapada de 'luva' branca, não aos críticos mas ao Galeno.

    Gyokeres - O jogador do campeonato. Este será sempre recordado como o Campeonato do sueco que festejava com as mãos à frente da cara. Se todos nós nos esforçássemos nas nossas vidas um terço do que Gyokeres se esforça na frente de ataque do Sporting e viveríamos muito melhor. Chamam-lhe "Panzer", eu prefiro chamar-lhe "Chaimite". Lembra-me o 25 de Abril e o homem sente sempre Liberdade para rematar à baliza.

    Paulinho - Se eu fosse dentista do Paulinho estaria orgulhoso pois este ano o João Paulo fartou-se de mostrar aos dentes. Com Gyokeres no plantel a pressão baixou e Paulinho soltou-se. Ao contrário da Super Bock, Paulinho funciona melhor sem pressão.

    Ser campeão pelo Sporting no sofá ainda é o que era? Não, antes cada um via o jogo em casa “relaxadinho” e a festa “era ao sabor do vento” 06/05 - Segunda, às 09:33

    Com os canecos ganhos isso importará pouco, mas, em quatro dos últimos cinco títulos de campeão nacional, o Sporting teve a conquista confirmada fora de casa ou longe do campo (em 2021 ganhou em Alvalade, mas com a pandemia e sem adeptos). Duas décadas depois, os leões voltaram a ser campeões no sofá e Luís Filipe conta como, em 2002, até viu o jogo alheio que entregou o título aos leões sozinho em casa, longe da equipa: só depois os jogadores receberam um SMS para se concentrarem num hotel e irem dar uma volta ao Marquês, sem direito a paragens. Eram outros tempos, em que “foi tudo um pouco em cima do joelho”

    Schmidt recordou os desaires em casa com Casa Pia e Farense zerozero.pt 06/05 - Segunda, às 07:58

    O treinador do Benfica, na sala de imprensa, em Famalicão, falou sobre os momentos chaves da época.

    Rúben Amorim, o gestor de recursos humanos: nos últimos 10 anos, nenhum campeão usou tanto os suplentes como o Sporting 06/05 - Segunda, às 07:30

    Por opção estratégica, para gerir momentos de forma ou devido a lesões, Rúben Amorim distribuiu como ninguém no passado recente os minutos de jogo pelos vários elementos do plantel: é o campeão nacional que teve mais participação dos nove futebolistas não habitualmente titulares. O planeamento a contar com a CAN e a Taça Asiática terá impedido sobressaltos. Gyökeres foi o mais constante

    Roger Schmidt: «Este ano não fomos bons o suficiente para sermos campeões» zerozero.pt 06/05 - Segunda, às 00:50

    O treinador do Benfica falou depois da derrota em Famalicão, deu os parabéns ao Sporting e lamentou a falta de consistência dos encarnados esta temporada.

    E agora? “Eu fico, tenho contrato com o Sporting”, disse Rúben Amorim. “Vamos continuar a ser felizes”, acrescentou Hugo Viana 06/05 - Segunda, às 00:16

    Ainda o autocarro não tinha saído do Estádio de Alvalade, nem os jogadores e o staff estavam lá dentro, e os dois principais nomes que comandam a equipa eram questionados acerca do futuro. O treinador Rúben Amorim deu a resposta mais diplomática e o diretor-desportivo Hugo Viana foi mais enigmático: “Acho que vamos todos ser felizes hoje e vamos continuar a ser felizes.”