Mais um treinador apontado ao Bayern. Agora é Erik Ten Hag sapo.pt 06/05 - Segunda, às 13:33

    Desde que foi confirmado que Thomas Tuchel iria deixar o comando técnico do Bayern no final da presente temporada, depois de os bávaros terem falhado a conquista da Bundesliga ao fim de 11 anos (isto apesar de ainda estarem em prova na Liga dos Campeões), muitos têm sido os nomes mencionados como possíveis treinadores do conjunto de Munique na próxima época.

    E, depois de nomes como Xabi Alonso, Julian Nagelsmann, Ralph Rangnick e mesmo Roger Schmidt, atual treinador do Benfica, terem sido referidos, parece haver agora uma nova possibilidade em cima da mesa. Trata-se, nada mais, nada menos do que o neerlandês Erik Ten Hag, atual treinador do Manchester United.

    Quem o avança é, esta segunda-feira, a estação televisiva britânica Sky Sports, que diz mesmo que a direção do Bayern já terá até estabelecido uns primeiros contactos com os representantes de Ten Hag, técncio que tem vindo a ser alvo de crescente contestação em Old Trafford

    Segundo a Sky Sports, caso o treinador neerlandês venha a ser despedido de Old Trafford, poderá de imediato encontroar emprego na Allianz Arena. Ten Hag já orientou mesmo, no passado, a equipa B do Bayern em alguns encontros, em meados da década passada, antes de começar a afirmar-se como treinador principal no seu país natal, ao leme do Utrcht e do Ajax, de onde rumou, depois, ao Manchester United.

    Nos Red Devils, onde está desde 2022/23, Ten Hag conquistou uma Taça da Liga, nessa primeira época no comando do clube.

    Trubin fez menos jogos e sofreu mais golos do que Vlachodimos na época passada: mas a culpa não morre solteira... Record 06/05 - Segunda, às 13:17

    Ucraniano tem a média de um golo sofrido por jogo esta época e só nos da Liga sofreu 22 em 27 jogos; em 22/23, com o grego na baliza, as águias sofreram 20 em 34 jogos

    Da "comunicação desastrosa" às "ajudas ao Sporting": José Manuel Antunes analisa época do Benfica Record 06/05 - Segunda, às 12:58

    Antigo dirigente dos encarnados explica má temporada das águias

    Licenças especiais para sestas, a resiliência e o omnipresente Rúben Amorim: nas ruas de Lisboa pela noite dentro com a festa do Sporting 06/05 - Segunda, às 12:30

    Mal soou o apito final do Famalicão-Benfica e o Marquês, já preparado para uma festa à espera de acontecer, encheu-se de gente feliz a festejar um título que, dizem os adeptos, tem o cunho indelével do treinador: e, no final da noite, ele até confirmou que fica. Para esta segunda-feira espera-se algum absentismo escolar, mas a alegria pacífica e sem tensão (ao contrário do que aconteceu em 2021) explodiu nas ruas de Lisboa no domingo pela noite fora, com famílias inteiras a festejar o segundo título dos leões em quatro temporadas

    Benfica oculta justificação de Otamendi para não ter aparecido mais vezes nos momentos difíceis Record 06/05 - Segunda, às 12:19

    Capitão surpreendeu após final do jogo com o Famalicão e aponta o dedo à comunicação

    Sporting: Uma época de muitos golos, registo imaculado em casa, e de recordes sapo.pt 06/05 - Segunda, às 12:15

    O almejado título, o segundo de Rúben Amorim no comando técnico do Sporting, pode-se dizer que tem outro sabor, já que foi alicerçado com números históricos, alguns inéditos e outros que o clube de Alvalade não alcançava há muito.

    Garantida a conquista do 20.º campeonato, o Sporting, comandado pelo técnico português, está bem lançado para alcançar a dobradinha. Algo que neste século só foi alcançado por Lazlo Boloni e em toda a história dos verdes e brancos em cinco ocasiões.

    Joseph Szabo, por duas vezes, (1940-41 e 1953-54), Cândido de Oliveira (1947-48), Mário Lino (1973-74), Malcom Allison (1981-82) e o último conquistado por Boloni, em 2001-02.

    Se se passaram 22 anos desde a última dobradinha, a antepenúltima ocorreu há 42 anos, 1981-82. Estava João Rocha na presidência e o britânico Malcom Allisson era o treinador, uma equipa leonina de excelência que contava com Rui Jordão, Manuel Fernandes e António Oliveira.

    Recorde de Pontos

    O Sporting persegue o recorde de pontos, desde que as vitórias passaram a valer três pontos. Os leões já superaram o registo de Lazlo Boloni (75 pontos) e tentam alcançar o melhor registo de sempre obtido, superando a marca de Jorge Jesus, em 2015/16, que chegou aos 86, no entanto o título foi ganho na altura pelo Benfica de Rui Vitória.

    Já o recorde absoluto não será alcançado, pois pertence ao FC Porto de Sérgio Conceição, em 2020/21, que almejou 91 pontos. O máximo de pontuação que poderão perfazer serão os 90 pontos.

    Alvalade foi o bastião do Sporting e abriu caminho para o título

    Os jogos em casa foram o esteio do título do Sporting. Os leões somaram por vitórias todos as partidas disputadas no seu covil até ao momento. São 16 vitórias em Alvalade. E sempre que os verdes e brancos tiveram esse registo foram campeões.

    A última vez que o Sporting conseguiu essa marca, temos que recuar a época de 1979/80, ano em que os verdes e brancos somaram 15 vitórias em casa. Em 53/54 e 46/47 somaram 13 triunfos.

    Os verdes e brancos já superaram os registos de 79/80, uma vez que a equipa em Alvalade somou o seu 16.º triunfo.

    Neste século, só o FC Porto de Mourinho somou só por vitórias as partidas em casa para o campeonato, em 2003/04, com 16 triunfos. No último título do treinador dos verdes e brancos, os leões somaram em Alvalade 13 triunfos - mais quatro empates, frente ao Famalicão, B SAD, Rio Ave e FC Porto.

    Sporting super goleador e poderá já bater as marcas dos campeões do século XXI.

    Os verdes e brancos levam 92 golos marcados em 31 jogos da I Liga, tendo superado o registo de FC Porto 2021/22 (86 golos) e do Benfica nas épocas 2014/15 (86 golos) e 2015/16 (88 golos).

    Mais complicado será chegar ao registo do Benfica que em 2018/19 chegou aos 103 golos do campeonato.

    Para que se tornasse o maior goleador da I Liga no século XXI, os leões teriam mesmo que bater o Benfica de Bruno Lage, da época de 2018/19.

    Esta época, os leões já levam 136 golos, e uma média de 2,66 golos por jogo. Os verdes e brancos chegaram ao sexto maior registo da história, batendo a marca de 1962/63, já de há 61 anos atrás, temporada em que os leões apontaram 124 golos.

    Melhor registo só em 1937/38 (146 golos), 1939/40 (150), 1940/41 (151), 1941/42 (151) e 1946/47 (160).

    Amorim é o segundo treinador com mais vitórias a seguir ao húngaro Joseph Szabo

    Rúben Amorim é o segundo treinador com mais vitórias de Leão ao Peito. O treinador dos verdes e brancos soma 78 triunfos na liga em 109 jogos como treinador principal dos leões.

    O treinador dos verdes e brancos está no entanto longe ainda do registo de Joseph Szabo, com 123 vitórias ao serviço dos verdes e brancos, mas ainda assim superando os números de Paulo Bento, que conta com 77.

    O registo de Gyokeres

    O avançado sueco dos leões juntou-se ao restrito lote de jogadores dos leões que marcaram 26 ou mais golos numa edição da Liga. Juntou-se assim a Manuel Fernandes (30), Jardel (42), Slimani (27) e Bas Dost (27 e 34).

    O dianteiro também se encontrou com a história na medida em que superou a marca dos 40 golos por temporada pelo leões, registo só alcançado por Jesús Correia, Manuel Soeiro,, Yazalde, Jardel e Peyroteo.

    Paris2024: Jorge Vieira confia no ‘bis’ de Pichardo mas teme ausências de Dongmo e Mamona sapo.pt 06/05 - Segunda, às 11:18

    O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) mostrou-se hoje confiante na revalidação do título no triplo salto por Pedro Pablo Pichardo nos Jogos Olímpicos Paris2024, receando as ausências de Auriol Dongmo e Patrícia Mamona.

    Em declarações à agência Lusa, Jorge Vieira realçou a valia da marca obtida por Pichardo, a 20 de abril, em Xiamen, na China, onde, após quase um ano de ausência, saltou 17,51 metros e assegurou a presença na capital francesa.

    “O atleta tem estado a treinar e a treinar bem. Agora, até com mais um elemento na equipa técnica dele, com o apoio médico também da FPA. Portanto, o atleta está em pleno, e como se viu pelo resultado que, aliás como eu previa, logo no primeiro salto conseguiu a marca de qualificação”, recordou Jorge Vieira.

    Questionado sobre o litígio entre Pichardo e o Benfica, o dirigente reconheceu que se trata de “uma situação em suspenso”, mantendo-se a “tensão”, sem que receie o impacto no desempenho desportivo do campeão olímpico.

    “Tudo isso vai sendo ultrapassado. É óbvio que ainda tem a situação com o Benfica em suspenso. Aquela tensão que existe – e que eu espero que vá ser ultrapassada -, mas que não conflitua com a participação competitiva dele”, rematou.

    Jorge Vieira está, contudo, menos otimista relativamente à recuperação da lançadora Auriol Dongmo, quarta no lançamento do peso em Tóquio2020.

    “Aí estou muito mais preocupado com a Auriol. Eu diria que é muito difícil, muito improvável a participação nos Jogos, mas, sobretudo, a participação nos Jogos a um nível elevado. A participar, dificilmente poderá estar no nível mais elevado dela, porque todo o processo até agora tem sido de recuperação da saúde, não da recuperação do estado de forma”, referiu.

    Segundo Jorge Vieira, a atleta do Sporting, que não compete desde meados de setembro de 2023, embora já tenha assegurado mínimos para Paris2024, “estará, agora, a começar a fazer os primeiros exercícios de treino, mas tem muito pouco tempo para os Jogos”.

    “É uma interrogação muito grande”, reconheceu Jorge Vieira, que diz acreditar numa representação lusa a rondar os 20 atletas que estiveram presentes na capital japonesa, em 2021.

    Em idêntica situação está Patrícia Mamona, prata no triplo salto em Tóquio2020, a contas com várias dores, depois de ter recuperado das lesões nos joelhos que a afetam há praticamente um ano.

    “Relativamente à Patrícia, é a mesma situação ao nível da saúde também. Como é que ela irá recuperar das pequenas, mas várias lesões que se têm manifestado ao longo dos últimos tempos? Isso é uma questão que é uma questão que me preocupa muito, mas naturalmente não está nas nossas mãos, mas na da biologia”, salientou.

    Mesmo assim, Jorge Vieira assume-se otimista: “Temos estes casos menos bons, mas temos o Pedro Pichardo, como defensor do seu título olímpico, e que eu espero que possa repetir o título agora em Paris”.

    O dirigente está também confiante na ‘repescagem’ da estafeta mista de marcha atlética constituída por João Vieira e Vitória Oliveira, através do ranking - no qual os portugueses ocupam a última vaga -, depois de falhado o apuramento direto, no dia 21 de abril, em Antalya, na Turquia, e na elegibilidade de Agate de Sousa a tempo de Paris2024.

    “A Agate de Sousa veio para Portugal em 2019, já tem a naturalização, portanto já tem a cidadania portuguesa. Estamos à espera, estamos à espera ainda da luz verde da World Athletics. Falta esse pequeno grande pormenor. Não é um pormenor, é um pormaior”, explicou, confiando que esta autorização chegue antes dos Campeonatos da Europa Roma2024, em junho.

    A ainda são-tomense do Benfica Agate de Sousa alcançou os mínimos para Paris2024 no salto em comprimento, com os 6,88 metros obtidos em 25 de abril último, em Lisboa.

    Os Jogos Olímpicos Paris2024 disputam-se de 26 de julho a 11 de agosto.

    OPINIÃO | O Benfica precisa de uma revolução zerozero.pt 06/05 - Segunda, às 10:54

    Quando era criança, no início dos anos 90, ao chegar ao Estádio da Luz, sentia um impacto que me estremecia. Ali estava o gigante de betão onde sabia que o Benfica tinha vencido mais de 20 campeonatos, onde teve caminhadas para títulos europeus e noites épicas com mais de 120.000 adeptos. Entrava na antiga sala dos sócios e via velhotes que tinham visto Eusébio e o Benfica campeão europeu. Havia quadros na parede com essas equipas e essas epopeias. Entrava no pavilhão Borges Coutinho e ali estava Carlos Lisboa ou as grandes equipas de hóquei dos anos 90. No relvado havia Mozer, Veloso e Vítor Paneira. Sabia que o Benfica era forte, era um gigante e falava-se tanto de mística. Da mesma maneira que tentamos explicar aos estrangeiros o que significa a palavra saudade, no Benfica ensinava-se aos mais jovens a palavra mística. Agora já ninguém fala na mística do Benfica...

    Opinião/Rafael Pacheco: Os oito factores que explicam o 20.º título de campeão Nacional do Sporting sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:48

    Não pode ser por acaso que o Sporting CP vence o campeonato novamente num curto espaço de tempo. Cada vez mais os 10 milhões de euros gastos na contratação de Rúben Amorim parecem trocos, tal é a satisfação e felicidade que trouxe aos adeptos leoninos. Porém, a conquista deste título não foi uma ocasionalidade, mas sim consequência de muitos fatores intrínsecos e extrínsecos ao treino.

    É importante caracterizarmos o contexto. O Sporting esteve duas épocas sem ser campeão nacional, depois de Rúben Amorim o ter conquistado em 2020/21 após 20 anos sem qualquer campeonato conquistado por parte dos leões. É incontornável o peso que Amorim tem no projeto do Sporting e o seu peso no sucesso do clube. Vamos então a alguns pontos que acredito terem sido determinantes na conquista do título.

    1. Conhecimento do plantel da parte de Rúben Amorim

    O facto de Rúben Amorim estar há cinco épocas no Sporting CP faz com que o treinador português conheça muito bem a sua equipa, as suas fraquezas e aquilo que precisa para a potenciar. A chegada de jogadores como Hjulmand e Gyökeres foram criteriosamente pensadas em consequência da ausência de jogadores como estes últimos – sendo que os mesmos demonstraram-se fundamentais ao longo da temporada, não sendo por acaso que são os dois jogadores com mais minutos do plantel leonino.

    $$caption$$

    2. Consolidação do modelo de jogo

    Dizemos que não interessa quem joga na equipa do Sporting, tudo parece igual independentemente de quem joga. Toda a gente percebe o seu papel, sabe onde encontrar os seus companheiros e tal processo é a consolidação de quatro anos e meio a trabalhar um modelo de jogo que, claro, teve as suas adaptações ao longo das épocas e de acordo com as características dos jogadores.

    $$caption-2$$

    3. Antiga potenciação de jogadores que conduziu a um melhor mercado de transferências

    O trabalho de Amorim já leva algum tempo e é em consequência desse longo período de potenciação de muitos jogadores - como por exemplo Matheus Nunes, Ugarte, Pedro Porro, Nuno Mendes, entre muitos outros – que o Sporting consegue a contratação de jogadores como Gyökeres com um vasto mercado, como já inclusive o seu agente mencionou. Esta potenciação ajuda no recrutamento de melhores jogadores que vêm o trabalho com Rúben Amorim como um passo de sucesso na sua carreira.

    $$caption-3$$

    4. Rotação do plantel com jogadores de diferentes características

    Uma das principais mais-valias de Amorim passa pela capacidade que tem de gerir o plantel e manter o rendimento de diversos jogadores. Rodou ao longo da época cerca de oito defesas centrais (se quisermos contar com Matheus Reis), dando minutos a todos eles (uns mais que outros). Trouxe de volta o melhor Quaresma quando Diamonde esteve indisponível, estreou Rafael Pontelo e ainda houve minutos para Neto. Nem a curta lesão de Coates deitou abaixo o setor defensivo leonino...

    Para além disso, aproveitou Pote no meio-campo quando ainda não havia Daniel Bragança e Koba. Soube aproveitar os momentos de forma de Marcus Edwards na primeira volta e de Francisco Trincão na segunda volta. Gyökeres foi constante no ataque leonino, mas também Paulinho acumulou bons minutos ao longo da época.

    O avançado sueco parece ter retirado pressão ao avançado português que fez uma das melhores épocas da sua carreira. No meio de quatro competições (Liga Portuguesa, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa), a equipa de Rúben Amorim foi muitas vezes alterada, mantendo quase sempre o nível competitivo.

    Como se não chegasse a rotatividade devido a condições físicas, ela também esteve presente a nível tático. Matheus Reis em detrimento de Nuno Santos para jogos de maior exigência defensiva e Catamo em detrimento de Ricardo Esgaio quando o adversário se apresentava mais sólido defensivamente. Catamo é ainda peça importante no rendimento de Trincão pela capacidade com que retirou a pressão de Trincão em ocupar sobretudo o corredor lateral.

    $$caption-4$$

    5. 100% de vitórias caseiras no campeonato nacional

    Não sei se já sabias mas o Sporting venceu todos os jogos em sua casa a contar para o campeonato nacional. O apoio em Alvalade está em claro crescimento, a comunhão entre adeptos nunca esteve tão boa – também consequência da já muito elogiada comunicação de Rúben Amorim – e a mesma tem sido fundamental para que o Sporting tenha feito do Estádio José Alvalade uma fortaleza.

    $$caption-5$$

    6. Adversários diretos mais fracos

    Para todas as equipas existem adversários e, sendo incontornável que o Sporting melhorou imenso da época anterior para esta nova, os rivais dos leões enfraqueceram a olhos vistos. O FC Porto encontra-se numa espiral de dúvidas, incertezas e um futebol que nunca encontrou regularidade, para além de enfrentar uma eleição presidencial que gera constante desconforto e separação de adeptos.

    Já o Benfica de Roger Schmidt também esteve muito aquém das expectativas face aquilo que foi o orçamento do mercado de transferências dos encarnados. O treinador alemão apresentou muitas dificuldades na implementação de um modelo de jogo que conseguisse potenciar os ativos da sua equipa.

    $$caption-6$$

    7. Gyökeres

    Podemos falar de inúmeros jogadores que tiveram papel preponderante na equipa do Sporting, porém não há nenhum que tenha tido um impacto tão grande como Viktor Gyökeres teve nestes últimos anos no futebol português. Foi determinante na quantidade de golos que marcou, nas assistências preconizadas, mas também pela criação de oportunidades em jogadas que nada pareciam resultar em lances de perigo.

    A capacidade física e de explosão do avançado sueco surpreenderam a grande maioria das equipas portuguesas que raramente conseguiram se superiorizar ao avançado. Somando a isto, Gyökeres era também uma referência na transição ofensiva, seja pela capacidade com que conseguia segurar a bola de costas para a baliza, mas também pela capacidade de procurar as costas da linha defensiva com movimentos de rotura – aproveitando a sua velocidade e a resistência ao choque. Um dia mais tarde, quando falarmos do Sporting CP campeão 2023/24, um dos primeiros nomes que nos passará pela cabeça será o do sueco Gyökeres.

    $$caption-7$$

    8. Rúben Amorim

    Não posso terminar sem fazer uma honra ao nome mais utilizado neste artigo: Rúben Amorim. Se tantas vezes colocamos os treinadores em questão pelos seus trabalhos, temos também de os saber elogiar quando fazem bons trabalhos.

    Rúben Amorim não desistiu do 3-4-3 apesar de duas épocas sem conseguir vencer o campeonato, adaptou-o, melhorou-o e soube tirar o maior proveito dos seus jogadores para tal. Não há dúvidas do impacto da sua liderança e pela aproximação com que trouxe a sua equipa aos adeptos. O sucesso do treinador português não é aleatório e acredito que nos próximos anos possamos comprovar uma vez mais o porquê de ser discutido como um dos melhores treinadores de sempre do Sporting CP.

    O Sporting foi o justo campeão desta edição da Liga Portuguesa face à sua regularidade exibicional que os catapultaram para uma vantagem pontual histórica no clube.

    $$caption-8$$

    PS: Rafael Pacheco, treinador e analista de futebol, tem nas bancas o livro 'Rogerball - O Benfica de Schmidt', onde analisa a época do Benfica em 2022/23, que levou os encarnados ao título de campeão nacional e aos quartos de final da Liga dos Campeões.

    $$caption-9$$

    O título do Sporting visto lá fora. Imprensa estrangeira destaca Amorim e lembra: "Clube levava jejum de 19 anos..." sapo.pt 06/05 - Segunda, às 10:42

    A conquista do título de campeão nacional por parte do Sporting mereceu também destaque na imprensa internacional.

    Sites e jornais desportivos de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha ou Brasil, destacando Rúben Amorim (sobretudo em Inglaterra, face ao interesse dos clubes ingleses no concurso do jovem técnico leonino) e a Viktor Gyökeres.

    Em Espanha, o jornal Marca fala de "uma temporada fantástica do Sporting", enquanto o As escreve: "O Sporting sagrou-se campeão. É o segundo título desde que Rúben Amorim se sentou no banco do clube de Alvalade, há cinco anos. Antes da chegada do treinador os leões levavam 19 anos sem ser campeões...".

    Já em França o histórico L'Équipe destaca o consumar de um desfecho já há muito esperado. "O Sporting sagrou-se campeão, num desfecho lógico de uma temporada que os leões lideraram quase do início ao fim - não perde desde o dia 9 de dezembro - muito devido a um imparável Viktor Gyokeres, autor de 27 golos", escreve.

    Na Alemanha, a revista Kicker questiona se o título coincidirá com o adeus de Amorim aos leões. "Presente de despedida de Amorim? O Sporting é campeão em Portugal. É o segundo título, depois do de 2021, sob o comando do treinador Rúben Amorim, de 39 anos, que assumiu o comando do Sporting há quatro anos. É ele o pai deste sucesso atual", sublinha.

    Em Inglaterra, claro, o foco também é Amorim. "O Sporting de Rúben Amorim foi coroado campeão depois de o rival da cidade, o Benfica, ter sido derrotado, por 2-0, pelo Famalicão. Amorim foi relacionado com o West Ham e em abril negou ter acordo verbal com o Liverpool", escreve, por exemplo, a BBC Sport.

    E até na América do Sul o título dos leões fio notícia. A versão uruguaia do El País também noticia a conquista, destacando a presença dos ‘nacionais’ Sebastián Coates e Franco Israel, que celebrou o título de canadianas devido a uma operação ao menisco do joelho direito.

    “A vitória é mérito nosso, porque fomos a melhor equipa”, refere o jornal, fazendo eco das palavras de Coates, o capitão leonino, e uma das estrelas da festa no Marquês de Pombal, em Lisboa, que começou logo após a derrota do rival lisboeta, que ficou matematicamente afastado do título com a derrota em Famalicão.

    Já no Brasil, o GloboEsporte também olha para Amorim: "O Sporting conquistou o 20.º título. O clube levava um jejum de 19 anos até chegar Rúben Amorim. O treinador é o grande responsável pela mudança de patamar do clube, que esteve até aí estava à sombra de FC Porto e Benfica neste século XXI".