Backstage Sporting 18/04/2024 02:00 Camarote Leonino
O melhor da festa é esperar por ela 17/04/2024 23:09 És a nossa Fé
Para os sportinguistas, o momento actual não deve ser de angústia nem de ansiedade, mas de celebração. A cada jogo, a cada exibição, a cada vitória nossa. Já somamos 25 em 29 jornadas - números inéditos na história do futebol leonino.
A cinco jornadas do fim, garantimos presença na próxima edição da Liga dos Campeões - ou com entrada directa na fase de grupos ou com passagem pela pré-eliminatória. Estamos a um curto passo de vencer o campeonato nacional pela segunda vez nesta década que ainda nem vai a meio. E a dobradinha está ao nosso alcance - meta que não atingimos desde 2002.
Alguns adeptos vão dizendo: «Nem consigo ver os jogos por causa dos nervos.» Outros quase imploram: «Gostava que tudo já tivesse acabado.»
Mas acabado porquê se está a ser tão bom? Os prazeres devem ser prolongados, não abreviados.
E recusar ver os jogos porquê se esta é uma das nossas melhores equipas de sempre? Para um dia dizerem aos netos que nunca a viram?
Não esperem que eu seja assim. Estou na margem oposta. A acompanhar tudo, a vibrar com tudo. E a usufruir o mais possível da classe e da categoria destes jogadores em campo. Eles merecem o nosso apoio incondicional, o nosso aplauso caloroso. O melhor da festa, muitas vezes, é esperar por ela.
A voz do leitor 17/04/2024 23:01 És a nossa Fé
«Independentemente da componente prestígio que está associada a uma campanha de algum relevo, seja na Liga dos Campeões, seja na Liga Europa, presumo que é consensual que, se houver que escolher as fichas para apostar, a escolha do campeonato é a mais sensata e, acima de tudo, aquela que convence o maior número de sportinguistas.»
António Goes de Andrade, neste meu texto
Pódio: Trincão, Morten, Daniel Bragança 17/04/2024 22:15 És a nossa Fé
Por curiosidade, aqui fica a soma das classificações atribuídas à actuação dos nossos jogadores no Famalicão-Sporting pelos três diários desportivos:
Trincão: 18
Morten: 18
Daniel Bragança: 17
Pedro Gonçalves: 17
Coates: 17
Geny: 16
Eduardo Quaresma: 15
Gonçalo Inácio: 15
Gyökeres: 15
Nuno Santos: 14
Israel: 14
Morita: 13
Esgaio: 11
Diomande: 12
Paulinho: 11
Fresneda: 6
O Record e A Bola elegeram Trincão como melhor em campo. O Jogo optou por Daniel Bragança.
Gosta de carros ? 17/04/2024 21:30 Camarote Leonino
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Cláudio Pereira vai estar em Alvalade no domingo 17/04/2024 16:30 Camarote Leonino
Nomeações da Secção Profissional do Conselho de Arbitragem da FPF para os jogos da 30.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
Sporting CP-Vitória SC
Árbitro: Cláudio Pereira
Assistentes: Tiago Costa e André Almeida
4.º árbitro: Anthony Rodrigues
VAR: Rui Costa
AVAR: Carlos Martins
Bem... Rui Costa como VAR inspira tanta confiança como Hugo Miguel, mas é o que é e não há nada a fazer, salvo o Sporting estar ao seu melhor nível e vencer o jogo.
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Em nota separada, para quem estava preocupado com a condição física de Geny Catamo, o jovem realizou trabalho de recuperação juntamente com os restantes companheiros, não necessitando de tratamento. Quem continua condicionado é Matheus Reis e, pelos vistos, será novamente ausência no jogo de domingo.
Setenta e sete 17/04/2024 15:57 És a nossa Fé
Fez ontem setenta e sete dias que uma acção de protesto dos profissionais da PSP inviabilizou a realização do jogo Famalicão vs Sporting que acabou por ser, por má sorte nossa (caímos na Liga Europa), disputado ontem.
Quis também o destino ou a competência dos jogadores e de todo o grupo, que ao completar-se esta jornada em atraso, atingíssemos setenta e sete pontos.
Para quem não dá grande importância a coincidências, esta parece-me de bom augúrio. Faltam "apenas" nove pontos em quinze possíveis. Deixemo-nos de refrear o desejo, o Sporting será campeão! Merecidamente, porque é a melhor equipa esta época.
E vou já avisando que a 29 de Abril, próximo futuro, iré de vacaciones, por tanto quiero hacer una bella conmemoración en La Habana. E melhor companhia que o Velho (e o Mar) Ernesto não haverá.
Amorim, equipa, ouviram?
Nós, há dez anos 17/04/2024 15:03 És a nossa Fé
António Figueira: «O sportêvesco, que é o dialecto em que o Joaquim Rita se exprime, é altamente agarrante, tem virtualidades poéticas que podem escapar à primeira, mas que, uma vez detectadas, nos prendem para sempre. A sua primeira qualidade é a forma subversiva como procura disfarçar o óbvio e encontra fórmulas sempre inovadoras de dizer o mesmo. Eu encontro-lhe afinidades nas designações que o Lidl escolhe para os seus produtos: azeite espanhol El Cultivador, gin inglês Lord Nelson, vinho português da marca Patrício. Joaquim Rita embrulha o que diz em fórmulas que se pretendem de uma agudeza intelectual superior, mas que na realidade o confirmam como o grande mestre da derisão portuguesa contemporânea.»
Eu: «Desculpem lá o desabafo, mas não suporto aqueles comentadores na televisão que, demonstrando nada perceber de futebol, não conseguem fazer uma análise consistente de jogo algum. Limitam-se a papaguear frases como esta: "Foi penálti, pá, mas o árbitro não marcou." Os debates, em muitos casos, transformam-se rapidamente em paleio de taxista ou conversa de barbeiro. E nunca passam daí. Sem sombra de análise táctica, sem o menor impulso para descodificar as dinâmicas de jogo, sem sequer uma tentativa de passar em revista o desempenho das equipas adversárias. Limitam-se a exibir o cachecol e a debitar uma enxurrada de lugares-comuns. Por vezes não sabem sequer os nomes dos jogadores. Consta que são muito bem pagos para mostrarem a cara na pantalha: a meu ver, não há dinheiro mais mal empregue nas televisões em Portugal.»
Um pequeno passo para o Sporting, um grande salto para o titulo 17/04/2024 09:30
O optimismo e alegria imperam e são naturais, porém, como o jogo de Famalicão demonstrou, ainda é cedo para levantar voo. Os adversários que temos pela frente têm ainda objectivos para alcançar e não estarão dispostos a facilitar a vida. Senão vejamos:
O Vitória luta pela obtenção da melhor classificação possível, que pode ainda ser o terceiro ou quarto lugar.
O FCPorto ainda está longe de garantir o terceiro lugar e, se não se acautela, pode ser ultrapassado pelos seus vizinhos a norte, um ou ambos.
O Portimonense está actualmente na zona de play-off
O Estoril tem apenas mais dois pontos para não cair no lugar do Portimonense.
O Chaves pode até chegar "já" na divisão inferior na última jornada, faltando saber se o que seria melhor para o Sporting, caso precise ainda desse jogo: se uma equipa sem pressão, se a precisar desesperadamente de pontos.
Mas o jogo de ontem diz-nos mais algumas coisas:
Apesar de bem organizado e a saber o que tem de fazer para ultrapassar os adversários, se os golos não surgem, como aconteceu ontem, à medida que o tempo de jogo avança e o marcador não está seguro, a equipa tende naturalmente a sentir o peso do momento, perdendo alguma lucidez. Se nós na bancada ou no sofá nos perdemos, os nossos jogadores com homens que são, e querendo tanto ou mais que nós, também ficam expostos à ansiedade.
Em Famalicão essa ansiedade podia certamente podia ter sido menor, caso o Sr. Veríssimo tivesse sido melhor aconselhado pelo Hugo Miguel, um "azarado" este nos jogos com o Sporting. O engano na colocação das linhas na segunda jornada parece ainda lhe estar a pesar na consciência, da tal forma que em Guimarães esqueceu-se de chamar o arbitro para ver uma simulação que daria um penalty que nos penalizou. Ontem esqueceu-se novamente de chamar o colega para ver o pisão a Pote, que poderia dar o segundo golo. E o próprio Veríssimo teve um critério disciplinar "estranho"...
Sendo uma vitória do colectivo há que realçar a excelente prestação de Hjulmand, o comando de Coates, bem como de Bragança e, a espaços, Trincão e entrada oportuna de Quaresma.
Agora, como ontem dizia Amorim, todos somos precisos para levar a tarefa até ao fim.
Qual fogo de artifício, qual quê? 17/04/2024 09:19 És a nossa Fé
Pimba. Toma. Pumba. Vai buscar! Jogo a jogo se constrói o campeão. E nós em 29 embates, vencemos 25. Ainda faltam cinco jornadas para o fim do campeonato e já marcámos 84 golos, o que dá mais 19 do que o Benfica e mais 31 do que o FC Porto (obrigado pelo levantamento, Pedro Correia). Tudo somado, estamos a três vitórias de voltarmos a ser os reis do futebol português.
Qual fogo de artifício, qual quê? Sabemo-lo nós e todos aqueles que já atiram foguetes. Não há triunfalismo, há orgulho, há alegria, há felicidade de se ser do Sporting. É assim na mó de baixo, é claro que tem de ser assim quando se está na mó de cima, já com uma mão no mais desejado e sonhado título do futebol português. Temos argumentos atrás de argumentos que podemos invocar para sustentar a convicção de que levantaremos a taça de campeão.
Ah, caneco, que está quase!
As Notas de Julius 2023/24 (46) 17/04/2024 06:30 Camarote Leonino
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Famalicão da 20ª jornada da Liga Portugal Betclic, que resultou numa vitória por 1 - 0. Golo de Pedro Gonçalves aos 19'.
"AGARRÁMO-NOS UNS AOS OUTROS" PARA AGARRAR O TÍTULO
O Sporting ultrapassou o síndroma de Famalicão e ganhou a embalagem que pode vir a ser decisiva (7 pontos) para a conquista do título nacional, quando ficam a faltar 5 jogos para o final. A importante vitória de ontem garantiu também já ao leão, o bilhete para a liga milionária dos campeões, num jogo muito tenso, com um caudal ofensivo menos generoso que o habitual em que criou poucas oportunidades, mas também não deu nenhuma a um Famalicão (Israel nem foi testado) que jogou sempre de bloco muito baixo, prevalecendo o golo do Pote marcado cedo (19') e que garantiu os 3 pontos. Pote resolveu, Trincão assistiu, Coates deu segurança, Bragança acrescentou e o Famalicão não incomodou a baliza dos leões.
DESTAQUE: SEBASTIÁN COATES (Cap) - 5 - Voltou a ser gigante, o principal culpado do Famalicão nunca ter incomodado o Franco Israel. Secou o ponta de lança adversário (Cádiz) e nunca deu hipóteses a todos os que lhe apareceram pela frente, nas bolas pelo ar ou junto à relva.
FRANCO ISRAEL - 4 - Os colegas da defesa limparam todos os lances e não lhe deixaram uma única bola difícl para que pudesse brilhar. Só mesmo as bolas fáceis e aí, esteve sempre muito atento, intervindo sem erros.
GENY CATAMO - 3.5 - Não conseguiu fazer a diferença habitual nos lances do 1x1 e quando conquistou espaço foi pouco feliz na definição.
OUSMANE DIOMANDE - 2.5 - Deixou-se levar pela precipitação na guarda ao veloz Chiquinho, cometendo vários erros desnecessários e que lhe custaram um cartão amarelo e a saída ao intervalo.
GONÇALO INÁCIO - 3.5 - Manteve-se sempre firme e muito competente nas suas acções, principalmente nos minutos finais, quando o Famalicão subiu as linhas no tudo por tudo. Menos bem o passe longo, ainda muito descalibrado.
NUNO SANTOS - 2.5 - Conseguiu a faceta de estragar os lances todos em que interviu, por isso foi várias vezes repreendido pelos colegas que nunca perceberam se rematava ou cruzava, com a bola a passar sempre longe de toda a gente e da baliza do Luís Júnior.
MORTEN HJULMAND - 4.5 - Sempre melhor e esclarecido, como peixe na água, a cortar as linhas de passe ao meio campo famalicense, destruindo-lhe grande parte das tentativas de contra ataque. Raras vezes teve espaço para subir e apoiar o ataque da sua equipa, quando teve, fé-lo sempre com bom critério.
DANIEL BRAGANÇA - 4.5 - Voltou a mostrar que é o elemento do meio campo em melhor forma actualmente, sempre activo na reacção ofensiva e defensiva, ganhando a maioria dos lances. Um grande remate proporcionou a defesa da noite ao Luís Júnior que com a ponta dos dedos desviou a bola para a trave, negando-lhe um grande golo.
FRANCISCO TRINCÃO - 4 - Liderou os períodos em que a equipa dominou perto da área adversária, rápido a pensar e a executar, carregando a bola em vários lances. Foi dele o passe que isolou Pote para o golo. Com o cansaço foi caindo de produção, mais ausente do jogo na última meia hora.
PEDRO GONÇALVES - 4.5 - Resolveu o jogo com um dos seus remates secos e certeiros depois de uma jogada bem ensaiada da equipa. Podia ter dado o 2-0, num lance em que foi pisado dentro da área, um penálti claro que o árbitro e VAR ignoraram grosseiramente.
VIKTOR GYOKERES - 3.5 - Voltou a não marcar, mas lutou sempre como um leão até ao derradeiro segundo. Menos exuberante que em outros jogos, mas manteve até final a defesa adversária sempre em alerta máximo. A jogada do golo deve-se muito a ele. Fez o passe para Trincão e depois correu em diagonal arrastando um defesa com ele.
EDUARDO QUARESMA - 4 - Excelente entrada, mostrou ao colega Diomande como se faz para marcar brincas na areia como o Chiquinho, não lhe deu hipótese.
HIDEMASA MORITA - 3 - Não trouxe quando entrou (68') o músculo e a energia que a equipa necessitava para que o meio campo não caísse para o adversário. Também teve que se agarrar aos colegas no quarto de hora final para segurarem os importantíssimos 3 pontos da vitória.
PAULINHO - 2.5 - Entrou quando a equipa já sentia dificuldades em manter o ritmo e a intensidade iniciais, recuou mais no terreno quando percebeu que era mais importante o apoio defensivo para segurar a vitória.
RICARDO ESGAIO - 2 - Pôs- se a jeito de ser expulso e deixar a equipa reduzida com ainda um quarto de hora para o final. Um lance em que percebeu que não iria ter pernas para acompanhar o avançado do Famalicão.
IVÁN FRESNEDA - 2 - A equipa já estava a vacilar nos instantes finais e com o adversário no risco total, entrou para ajudar a estancar os corredores bloqueando a profundidade ao adversário.
RÚBEN AMORIM - 6 - Saiu de Famalicão com o merecido triunfo, no jogo mais badalado do campeonato que precipitou uma atmosfera pesada e estranha pela importância que tinha nas contas do título. Afinal, foi uma viagem no tempo (20.ª jornada), para voltar ao presente com uma vantagem bem mais distante do segundo classificado e que pode vir a ser determinante na conquista do campeonato. Todos sentiram em demasia o peso dessa responsabilidade que lhes tolheu alguma da dinâmica, passando com isso a equipa por algumas dificuldades. Atento, respondeu sempre com inteligência ao que o jogo pedia. Objectivo conseguido.
ARMANDO EVANGELISTA - 2 - Deveras temeroso, optou por uma estratégia muito encolhida, de bloco baixo e junto, com contra ataques esporádicos na fé de eventuais erros da defesa do Sporting. A sua equipa nunca incomodou o guarda-redes do Sporting que não fez uma única defesa. Por sua vez viu o seu guardião evitar com grande defesa o 2-0 e também muito beneficiado por um penálti claro a ser perdoado pela equipa de arbitragem.
FÁBIO VERÍSSIMO (Árbitro) - 2 - Foi a prior arbitragem que lhe vimos fazer esta época nos jogos do Sporting, foram erros a mais, técnicos e disciplinares com maior benefício para a equipa da casa.
HUGO MIGUEL (VAR) - 1 - A Federação deveria pensar em poupar os custos do VAR nos jogos do Sporting, estarem lá na Cidade do Futebol ou não estarem é a mesma coisa. Uma grande penalidade clarissima que o VAR estava obrigado a ver e assinalar, ainda com o escândalo da agressão do Di María, que não foi expulso, bem fresco na memória de todos.